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segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Árvores revelam evolução da poluição ambiental em São Paulo - ecycle

Pesquisadores da USP e da Unicamp constatam, por meio de análises químicas da tipuana, diminuição nos níveis de poluição por metais pesados na zona oeste da cidade

Tipuana na Cidade Universitária
Imagem: Tipuanas na Cidade Universitária, no Butantã, zona oeste de São Paulo. Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Ao caminhar ou trafegar pelas vias mais arborizadas de São Paulo há uma grande chance de avistar ou passar ao lado de uma tipuana (Tipuana tipu), árvore de porte avantajado e com copa ampla e densa, a mais comum na cidade.
Originária da Bolívia, a tipuana começou a ser plantada em São Paulo na primeira metade do século XX. Além de prover sombra e uma série de outros benefícios ambientais, ela também pode revelar a evolução da poluição na cidade.
Pesquisadores do Instituto de Biociências e da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em colaboração com colegas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), têm utilizado a tipuana como marcadora dos níveis de poluição da cidade por metais pesados e outros elementos químicos.
Ao analisar a composição química dos anéis de crescimento – círculos concêntricos na parte interna do tronco – e de cascas de exemplares da árvore na capital paulista, os pesquisadores constataram redução na poluição por cádmio, cobre, níquel e chumbo na zona oeste de São Paulo nos últimos 30 anos.



Com resultados publicados na revista Environmental Pollution, os pesquisadores do IB e da FMUSP começaram a avaliar nos últimos anos a possibilidade de analisar a composição química das cascas e dos anéis de crescimento de árvores a fim de reconstituir os níveis de poluição ambiental de São Paulo no longo prazo. Para isso, três espécies de árvores mais comuns na cidade foram selecionadas: o alfeneiro (Ligustrum sp), a sibipiruna (Caesalpinia pluviosa) e a tipuana.
Essa última, que foi introduzida em São Paulo principalmente pela Companhia City – responsável pela criação de bairros planejados e arborizados na cidade, como o Jardim Europa, Pacaembu e Alto de Pinheiros –, revelou-se a melhor para realizar estudos nessa área, denominada dendroquímica.
“A tipuana se mostrou a melhor espécie de árvore para fazermos análises químicas tanto de seus anéis de crescimento anual como das cascas para avaliar a poluição ambiental da cidade”, disse Giuliano Maselli Locosselli, pós-doutorando no IB-USP e primeiro autor do estudo, à Agência FAPESP.
A árvore, que é uma das que mais caem em São Paulo e por isso começou a ser substituída por espécies nativas, absorve pelas raízes elementos químicos, como metais pesados, presentes na atmosfera e carreados para o solo pela água das chuvas. Esses compostos são transportados junto com a seiva pelos vasos da planta e ficam armazenados em sua madeira, nos anéis de crescimento, à medida que ela cresce.

Cada um desse anéis representa um ano de vida da planta, sendo os maiores os mais recentes e os menores (mais internos) os mais antigos. Ao analisar a composição química, pode-se medir a concentração de metais pesados no solo de um determinado ambiente no ano em que o anel foi formado. E, ao comparar as concentrações dos anéis, avaliar como a presença desses elementos químicos variou em uma escala de décadas.
“Se uma árvore tem 50 anos, por exemplo, ela contará a história da poluição na cidade nesse período”, disse Locosselli. Já as cascas da tipuana permitem avaliar a concentração de elementos químicos presentes na atmosfera e que se depositaram passivamente nessa parte externa do tronco da árvore.
Ao medir a concentração de elementos químicos – como metais pesados – de amostras de cascas de diversas árvores espalhadas por São Paulo, por exemplo, consegue-se avaliar a variação espacial desses elementos químicos na atmosfera da cidade em escala de anos.
“Como a casca é uma parte mais simples de se obter da planta do que os anéis de crescimento anual e o custo das análises químicas delas também é menor, é possível analisar as cascas de diversas árvores e cobrir uma grande área. Isso permite ver como a poluição por metais pesados e outros elementos químicos se distribui por toda a cidade”, disse Locosselli.


Diminuição da concentração

Os pesquisadores realizaram um estudo inicial em que analisaram a distribuição de cádmio, cobre, mercúrio, níquel, sódio, chumbo e zinco em anéis de duas espécimes de tipuana plantadas no jardim da Faculdade de Medicina da USP, situada na zona oeste da cidade. O objetivo do estudo foi avaliar as mudanças temporais nos níveis de poluição por metais pesados nessa região da cidade.
Para obter amostras dos anéis de crescimento anual das duas árvores, com 35 anos de idade, foi usada uma sonda Pressler, também conhecida como trado de incremento. O instrumento, semelhante à broca de uma furadeira, mas com o interior oco, é capaz de extrair uma amostra cilíndrica do interior da árvore, que mostra todos seus anéis de crescimento anual, da casca até o centro da planta, sem prejudicá-la. “É como se fosse uma biópsia da árvore”, disse Locosselli.
As amostras, de 15 milímetros, dos anéis de crescimento anual das árvores foram encaminhadas para o professor Marco Aurelio Zezzi Arruda, do Instituto de Química da Unicamp. Por meio de uma técnica, chamada ablação a laser acoplada a espectrometria de massas, foi possível escanear e gerar imagens das amostras a partir de um software e analisar a distribuição dos elementos químicos nos anéis de crescimento anual das árvores.
A partir dessas imagens, os pesquisadores definiram quais eram as células de interesse e fizeram análises contínuas de todos os anéis de crescimento anual para determinar as concentrações dos elementos químicos em cada ano de vida das plantas.

As análises dos dados indicaram que houve redução da poluição por cádmio, cobre, níquel e chumbo nas últimas três décadas na região onde estão situadas as espécimes de tipuana analisadas. A redução dos níveis de sódio e zinco foi menos significativa.
“A diminuição dos níveis de chumbo pode ser atribuída à eliminação gradual desse elemento químico na composição da gasolina, enquanto a tendência decrescente da poluição por cádmio, cobre e níquel provavelmente está relacionada ao aumento da eficiência dos veículos e à desindustrialização de São Paulo”, disse Marcos Buckeridge, professor do Instituto de Biociências da USP e um dos autores do estudo, à Agência FAPESP.
O chumbo tetraetila era usado na composição da gasolina comum como aditivo com o intuito de melhorar o desempenho do motor dos automóveis abastecidos com o combustível e reduzir seu desgaste. A utilização do composto liberava chumbo na fumaça do escapamento dos veículos – o que gerava diversos efeitos danosos à saúde e fez com que o Brasil proibisse o chumbo tetraetila de ser adicionado à gasolina nos veículos terrestres no país a partir de 1988.
Já as maiores fontes de cádmio são a indústria eletroeletrônica, além de pigmentos de esmaltes, tintas têxteis, baterias, fotografia, litografia e pirotecnia, fabricação de plásticos, de semicondutores, células solares, queima de combustível, lixo urbano, tratamento da borracha e galvanoplastia. Por sua vez, o cobre tem como principais fontes de emissão as queimas de resíduos urbanos e industriais, fundições de ligas metálicas e pesticidas.
“Como São Paulo tem passado por um período de desindustrialização há algumas décadas, diminuiu a emissão desses elementos químicos. Com isso ocorreu uma redução na concentração desses metais em São Paulo”, disse Locosselli.

terça-feira, 27 de junho de 2023

A Astrapéia-rosa (Dombeya wallichii) flor melífera


Fonte:abelhasjatai

Também conhecida por Astrapéia, Astrapéia-rosa, Dombéia e Flor-de-abelha é uma árvore ornamental originária de Madagascar que pode chegar até a 7 metros de altura. É uma planta de clima Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical, Tropical e deve ser cultivada em meia sombra ou sol pleno, e seu ciclo de vida é perene.

A astrapéia se espalhou pelo mundo por sua exuberância e popularidade. Ela apresenta ramos pubescentes, e porte pequeno para um árvore, alcançando cerca de 2 a 5 metros de altura. As folhas são grandes, cordiformes, perenes, de cor verde brilhante e pubescentes na página inferior. As inflorescências surgem no outono e inverno, e são umbeliformes, sustentadas por longos pedúnculos, pendentes, globosas e com numerosas flores de cor rosa a avermelhada, ricas em néctar e delicadamente perfumadas. Produz frutos do tipo cápsula, que se dividem em cinco partes.




A astrapéia é uma árvore de rápido crescimento e baixa manutenção, que se destaca principalmente em plantios isolados, mas que pode ser parcialmente sombreada por outras árvores ou construções. As inflorescências pendentes atraem muitas abelhas e possuem perfume agradável e suave, que lembra o côco. As flores velhas permanecem nos ramos, adquirindo uma cor amarronzada e devem ser removidas para um melhor aspecto da planta. Além disso essas flores velhas podem desprender um odor desagradável e atrair moscas. Com podas regulares de formação, é capaz de adquirir porte e formato arbustivo. Há diversos híbridos comerciais disponíveis.


Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Sendo de clima subtropical, a folhagem da astrapéia não é muito resistente a geadas fortes. Fertilizações na primavera e verão estimulam um crescimento saudável e florações exuberantes. Multiplica-se por sementes e mais facilmente por alporquia e estaquia de ramos semi-lenhosos ou de ponteiros.
Esta espécie é diferente da Astrapéia (Dombeya burgessiae) que é originária da África e tem flores claras com base rosa-intenso e da Astrapéia-branca (Dombeya natalensis).
Abelhas observadas nessa espécie de planta coletando pólen e néctar:
• Abelha européia ou africanizada (Apis mellifera)
• Irapuá (Trigona spinipes)
• Jataí (Tetragonisca angustula)
• Jataí-da-terra (Paratrigona subnuda)
• Mirim (Plebeya emerina)
• Mirim (Plebeya saiqui)
• Mandaçaia (Melipona quadrifasciata)
Floração: Junho a Outubro.

Bibliografia:
- Jardineiro.net – http://www.jardineiro.net/plantas/astrapeia-dombeya-wallichii.html
- Flores e abelhas em São Paulo, José Rubens Pirani e Marilda Cortopassi-Laurino.

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Frutas brasileiras são ricas em antioxidantes e anti-inflamatórios!! Jornal da USP









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terça-feira, 29 de março de 2022

07 Frutas Da Mata Atlântica Que Todo Brasileiro Deveria Conhecer!

FONTE: SOMOSVERDES
cambuci 1
CAMBUCI
A Mata Atlântica, originalmente, cobria uma área superior a 1,3 milhão km², distribuída ao longo de 17 estados brasileiros que iam desde o Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul.
Desde o descobrimento do Brasil, no entanto, até os dias de hoje, a área de mata foi reduzida a aproximadamente 7% da sua área original. Inicialmente, em função dos ciclos econômicos da história do nosso país – o do Pau-Brasil, do ouro, da cana-de-açúcar e posteriormente do ciclo do café – e mais recentemente, em função da ocupação demográfica nas áreas urbanas, principalmente da cidade do Rio de Janeiro e São Paulo. Mais de 3.000 dos 5.507 municípios brasileiros ocupam hoje a área que originalmente foi a Mata Atlântica. Cerca de 108 milhões de habitantes vivem nas áreas de influência da Mata Atlântica.
O resultado atual é a perda quase total das florestas originais intactas e a contínua devastação e fragmentação dos remanescentes florestais existentes,  que colocam a Mata Atlântica em péssima posição de destaque, como um dos conjuntos de ecossistemas mais ameaçados de extinção do mundo.
Mesmo com toda esta devastação provocada pelo homem, a Mata Atlântica é um bioma muito peculiar e insiste em nos oferecer o que tem de melhor: as suas frutas. Mas será que você conhece alguma dessas frutas?  Provavelmente não, afinal de contas, os alimentos presentes nesse bioma raramente chegam às cidades.
capa 001
As florestas da Mata Atlântica foram as primeiras exploradas pelos colonizadores. As populações indígenas, que detinham o conhecimento empírico do uso de produtos nativos e naturais, foram dizimadas. Em seu lugar, os europeus introduziram alimentos trazidos de outras culturas, como a cana de açúcar e o café. Por isso nossas ligações com essa floresta maravilhosa se perdeu e tornou-se muito difícil a reconexão.
01- Araçá: 
aracaImagem via casaPRO
araçá 2Imagem via Flora Digital
O araçazeiro, cujo fruto é o araçá, é uma árvore ou arvoreta, de copa esparsa, muitas vezes com porte arbustivo, alcançando de 1 a 9 metros de altura. Ocorre naturalmente da Bahia ao Rio Grande do Sul, na Mata Altlântica. Seu tronco é tortuoso e apresenta casca lisa, escamosa, na cor cinza a marrom avermelhada, com ramos pubescentes quando jovens. As folhas são opostas, coriáceas, glabras, simples, inteiras, com forma elíptica a oblonga, e 5 a 10 cm de comprimento. As flores são solitárias, axilares e brancas, com longos estames. O período de florescimento é longo, estendendo-se de junho a dezembro.
A frutificação do araçazeiro também se estende por um longo tempo, ocorrendo durante a primavera e verão. Os frutos são do tipo baga, pequenos, globosos, de casca vermelha ou amarela, com polpa de cor creme a esbranquiçada, suculenta, doce e ácida, de sabor e aspecto semelhantes à goiaba, e com numerosas sementes. Os frutos, ricos em vitamina C, podem ser consumidos in natura ou na forma de sucos, sorvetes, doces, compotas, licores ou marmeladas. Eles também são muito apreciados pela fauna silvestre, que se encarrega de espalhar as sementes(info. via jardineiro.net)
02 – Cambuí-roxo:  
cambuí 1Imagem via Flickr (Anestor Mezzomo)
cambuí 2Imagem via wikipedia
Cambuí vem do tupi e significa “galho fino”.  É uma arvoreta ramificada de 2 a 4 metros de altura, com copa arredondada, cônica e densa com até 2 metros de diâmetro. O tronco é liso e avermelhado, lembra o tronco da goiabeira. Os frutos são bagas de 2 a 3 cm de diâmetro de cor roxo enegrecido quando madura. Frutifica nos meses de março a maio. Os frutos são consumidos in natura e muito apreciados. Os frutos sem sementes são ótimos para se fazer bolo e também servem para fabricar sucos, sorvetes e geleias. As flores são apícolas e a arvore é ornamental podendo ser cultivada com sucesso na arborização urbana.
03 – Cabeludinha: 
cabeludinha 1Imagem via RedeGlobo (Giselda Person)
cabeludinha 2Imagem via RedeGlobo (Giselda Person)
Arbusto perene de 2 a 4 m de altura com copa frondosa e compacta. Suas folhas são verdes, coriáceas, alongadas com 6 a 11 cm de comprimento, formadas dois a dois e opostas nos ramos, a nervura principal é saliente na face inferior e as margens do limbo recurvadas para baixo. O pecíolo é curto e as flores são brancas, pequenas, hermafroditas, autoférteis, formadas em grande quantidade, em gluméluras e axilares. Os frutos maduros são globosos, casca grossa, cor amarela-canário, a polpa é translúcida, suculenta, doce e levemente ácida (adstringente). Em cada fruto contem 1 a 2 sementes grandes.
Ocorre naturalmente nos estados do Rio de Janeiro, sul de Minas Gerais e de São Paulo. As condições favoráveis ao bom desenvolvimento e frutificação são: clima ameno a quente, solos férteis ricos em matéria orgânica e boa disponibilidade de água durante o ano. A propagação é feita por sementes e por enxertia. O florescimento ocorre no período de maio a junho. É uma espécie frutífera e por isso atrai grande quantidade de animais, sendo muito útil na recuperação de áreas degradadas. Além disso, por ser uma planta de bela arquitetura, pode ser usada nos trabalhos de paisagismo de praças e jardins. (info. via ibflorestas.org)
04 – Cambuci:
cambuci 1Imagem via crfg.org
O nome cambuci é de origem indígena e deve-se à forma de seus frutos, parecidos com os potes de cerâmica que recebiam o mesmo nome. Parente da goiaba e da pitanga, o cambuci é caracterizado por ser muito azedo e conter grandes quantidades de vitamina C. Infelizmente correu perigo de extinção, pois sua madeira era largamente explorada para a fabricação de ferramentas e utensílios básicos, porém com a descoberta do seu potencial econômico já não corre mais o risco de se extinguir. Era tão abundante em São Paulo que até rendeu o nome de um dos bairros mais tradicionais da cidade.
Os frutos do cambucizeiro são lisos e tem cor verde mesmo quando estão maduros, têm cheiro doce e intenso, mas seu sabor é ácido como o deu um limão.
05 – Cereja-do-rio-grande:
cereja do rio grande 01Imagem via Pinterest, foto de Giancarlo Maffezzolli
cereja do rio grande 02Imagem via Flora Digital
A cerejeira-do-rio-grande é uma árvore frutífera e ornamental, bastante popular nos quintais e pomares do sul e sudeste do Brasil. Sua copa é colunar e seu porte é pequeno a médio, alcançando de 5 a 15 metros de altura. O tronco é reto, liso e descamante, com belas tonalidades de cinza, castanho, verde ou vermelho, dependendo da fase da casca. As folhas são simples, cartáceas, brilhantes, opostas, lanceoladas a elípticas e aromáticas.
As flores são axilares, longopedunculadas, solitárias, pentâmeras e brancas. O centro da flor é caracterizado por numerosos e longos estames, com anteras amarelas. Os frutos são bagas subglobosas a piriformes, de casca fina, cor vermelha a negra quando maduras, coroados pelo cálice persistente. Cada fruto pode conter de uma a três sementes de cor castanha, grandes e oblongas. Floresce e frutifica na primavera.
No jardim ou no pomar, a cerejeira-do-rio-grande se destaca pelo tronco elegante e copa decídua, que marca as estações e ainda fornece numerosos frutinhos. Além disso, é indispensável em áreas de reflorestamento, pois é muito atrativa para a vida silvestre. Os frutos são muito saborosos, doces e levemente ácidos, com polpa carnosa e suculenta. Eles podem ser consumidos in natura ou na forma de compotas, geleias, sorvetes, vinhos, licores, etc. Também pode ser plantada em vasos. A queda dos frutos produz um certo lixo e mancha calçadas e carros, por este motivo, deve se evitar seu uso em áreas de estacionamento. (Info. via jardineiro.net)
06 – Gabiroba-arbórea:
campomanesia laurifolia02Imagem via Árvores do Brasil
guabiroba arborea 01Imagem via Árvores do Brasil
Com a crescente busca por jardins mais sustentáveis e ecológicos, a gabiroba vem ganhando lugar de destaque no paisagismo brasileiro, pois além de ser frutífero, ele ainda atrai a fauna silvestre e apresenta uma floração espetacular. Não obstante, é ideal para jardins onde a economia de água é importante, pois é bastante resistente à estiagem. Utilize como arbusto isolado ou em grupos, formando renques ou conjuntos mistos e informais em canteiros bem adubados e drenados. O crescimento é moderado e apresenta baixa manutenção, que restringe-se a podas de formação, adubações anuais e remoção de ramos secos e mal formados. Também pode ser plantado em vasos. Seu uso deve ser ampliado para projetos de recuperação ambiental.
A gabiroba é um fruto muito saboroso, com polpa doce e casca amarga. Ele geralmente é consumido in natura, mas rende deliciosas geléias, assim como compotas, licores, sorvetes, picolés, etc. As folhas da gabiroba, utilizadas em infusão ou extratos, tem comprovado poder de reduzir o colesterol ruim(LDH) e aumentar o bom(HDL), ajudando no tratamento e prevenção de doenças circulatórias. (Info. via jardineiro.net)
07 – Grumixama:
grumixama 02Imagem via Meu Pomar
grumixama 01Imagem via wikipedia
Grumixama é uma árvore de porte médio, altamente resistente à variação climática, que ocorre do sul da Bahia até Santa Catarina. Suas flores são brancas com muito perfume, possui copa densa e estreita. Quando adulta, pode alcançar até 15 metros de altura.
Como toda frutífera nativa a grumixama serve como alimento para animais silvestres e, apesar do seu crescimento lento, é muito utilizada nos projetos de restauração florestal.
Esse é um verdadeiro presente de natal pois frutifica nos meses de outubro a dezembro. Os frutos são deliciosos para serem consumidos in-natura ou aproveitados para fazer sucos, doces, rechear bolos e sorvetes. A arvore é ornamental e ótima para arborização urbana e as flores são melíferas. Seu nome vem do Tupi, e significa ”Fruta que pega ou aperta na na língua ao comer”.
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quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Dez conselhos do Papa Francisco para cuidar do meio ambiente

Em sua primeira grande encíclica – carta papal endereçada aos bispos – voltada para o meio ambiente, o Papa Francisco pede uma “ação decisiva, aqui e agora” para deter a degradação ambiental e o aquecimento global. No documento “Laudato Si [Seja Louvado] – Cuidados de Nosso Lar Comum”, o Papa também pede por uma mudança do estilo de vida dos países ricos e da cultura do consumo “descartável”. Confira alguns conselhos que o papa Francisco listou para que os cidadãos comuns possam ajudar na preservação do planeta.

1. Aquecimento
Mesmo que suas economias permitam, evite ligar o aquecedor. Prefira usar agasalhos
2. Papel e plástico
Evite o uso de materiais como papel e plástico
3. Água
O papa aconselha também que os cidadãos reduzam o consumo de água
5. Comida
Cozinhe somente os alimentos que irá consumir e evite o desperdício
6. Seres vivos
Para o papa, é muito importante tratar todos os seres vivos com cuidado e compaixão
7. Transporte
Papa Francisco recomenda usar o transporte público sempre que possível ou pegar caronas e compartilhar seu carro com outros amigos
8. Energia
Apagar as luzes quando não for necessário auxilia na economia de energia
9. Ar Condicionado
Tente moderar no uso do ar condicionado, aconselha o papa

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Árvores capturam 50% das partículas da poluição do ar, diz estudo!!

 

Pesquisadores da Universidade de Lancaster, no Reino Unido, descobriram que as folhas das árvores podem capturar mais de 50% da poluição.


As folhas das árvores podem capturar mais de 50% do material particulado, o principal componente da poluição urbana. Essa foi a conclusão de uma equipe de cientistas que plantou uma sequência de árvores na frente de algumas casas.

Em ambientes urbanos, essas partículas vêm principalmente da exaustão do carro, do desgaste da pastilha de freio e da poeira da estrada. Esse material pode conter metais, como ferro e chumbo. As partículas são pequenas o suficiente para as pessoas as inalarem. Também podem exacerbar doenças do coração, asma, e outras condições de saúde.

Sabendo dos riscos, Barbara A. Maher e seus colegas da Universidade de Lancaster, no Reino Unido, fizeram uma pesquisa na tentativa de descobrir como as árvores capturam essas partículas para, eventualmente, tirar proveito dessa ferramenta natural para mitigar a poluição.

Os pesquisadores fizeram um experimento em uma rua movimentada da cidade, sem árvores. Rastrearam a quantidade de poeira e de partículas que entravam pelas casas. Coletaram dados sobre os tamanhos e as concentrações de partículas a cada 10 minutos durante cinco dias. Lenços umedecidos também recolheram a poeira de telas de LED ou de plasma no interior das casas.

Depois, a equipe colocou algumas plantas e árvores jovens na frente de algumas casas por 13 dias, formando uma espécie de tela verde em frente às residência. O resultado mostrou que aquelas com árvores tinham concentrações de 52% a 65% mais baixas de partículas metálicas de todos os tamanhos.

Um exame feito com um microscópio eletrônico confirmou que as superfícies das folhas prenderam as partículas metálicas. Como as partículas medidas no interior das casas, essas partículas são, provavelmente, o produto de combustão e desgaste de freio dos veículos que passam. 

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Arvores para calçada: como plantar sem medo de danificar seu espaço

 

Fonte: tua casa

 
Escrito por Aline CarrascoAtualizado em 30.11.20

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FOTO: REPRODUÇÃO alexandre panerai

Em meio a preocupações sobre o meio ambiente, a arborização urbana é uma solução interessante para melhorar a qualidade de vida de cidades grandes e ainda embelezar ainda mais nossos espaços. O plantio de árvores também tem papel fundamental no equilíbrio do ambiente, no combate à poluição e na melhora do visual urbano. Tem coisa melhor? Mas, se ao pensar em plantio de árvores em sua calçada, você não sabe por onde começar, não se preocupe! O Tua Casa conversou com especialista no assunto para te orientar na busca por um local mais arborizado e bonito.

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Antes de mais nada, é importante saber que a Prefeitura de São Paulo definiu parâmetros específicos para a arborização de vias públicas ou privadas, como distanciamentos da muda a ser plantada em relação aos elementos do entorno, espécies de árvores indicadas para cada local e muitas outras diretrizes. Portanto, em cidades como São Paulo, a Prefeitura é a principal responsável pela arborização de vias públicas, basta fazer o pedido no órgão público. Mas caso você decida fazer por conta própria, o órgão apresenta um Manual de Arborização com os parâmetros necessários de maneira supercompleta! O ideal é que você sempre comunique a Prefeitura de sua cidade para obter orientações claras do plantio determinadas em cada região.

O Manual para Arborização em São Paulo, por exemplo, orienta que, para que não haja conflitos com o espaço, antes da elaboração do projeto é necessário consultar os órgãos responsáveis por obras e instalações de equipamentos em vias públicas, como o Departamento de iluminação pública e a Subprefeitura.

No documento, o primeiro passo é o estabelecimento de canteiros e faixas permeáveis. Ou seja, em volta das árvores, deve ser adotado um canteiro, faixa ou piso drenante, para a infiltração de água e aeração do solo. Depois, é preciso definir as espécies, a partir de uma análise do local. Por fim, é necessário conhecer as diretrizes do plantio a fim de não danificar calçadas e redes elétricas. Caso você não resida em São Paulo, procure a Prefeitura de sua cidade para plantar sua árvore de acordo com as leis vigentes para sua região.

Como escolher a árvore ideal?

Comece analisando seu espaço e a espécie ideal para o plantio, já que elas devem ser adaptadas ao clima, ter o porte adequado e ainda forma e copa compatíveis com o espaço disponível para elas. Segundo a arquiteta e paisagista Celina Hirata, a escolha da árvore ideal envolve diversos fatores. “Em ruas estreitas e com rede elétrica, o ideal são árvores de porte pequeno, já ruas com calçadas largas e sem fiação permitem árvores de porte médio e, em alguns poucos casos, de grande porte”, explica a profissional.

É importante também levar em conta o tipo de folhagem, escolha da floração, a atração de pássaros e animais para que a espécie de árvore atenda não apenas às questões técnicas, mas também aos valores estéticos e de vida dessa árvore.

“A largura do passeio e a presença ou não de rede elétrica são fatores que influenciam diretamente no tipo de árvore a ser plantada. É importante saber qual o porte final da árvore quando adulta para sabermos se ela realmente caberá no local. Às vezes vemos uma árvore na rua que gostamos, mas que ainda não está na forma adulta e então achamos que ela serve para a nossa calçada, mas às vezes o porte final dela é muito grande e não é o ideal para nossa calçada”, comenta Celina.

A escolha da espécie ideal também pode ser um ato de gentileza urbana, segundo Celina. Ela explica que definir a árvore correta, que seja nativa do bioma local, colabora na chamada Sustentabilidade e Educação Ambiental.

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O tipo de folha influencia na escolha?

FOTO: REPRODUÇÃO /ALALOU PAISAGISMO

A paisagista Clariça Lima, explica que se pensarmos na manutenção e na segurança de um local com muita circulação de pessoas, o tipo de folha influencia sim na escolha da árvore.

“Próximo à calhas é interessante termos árvores com folhas maiores e mais persistentes, para facilitar a manutenção. Árvores com folhas caducas são ótimas para garantirem maior incidência solar no inverno em regiões mais frias, uma vez que formam sombra somente nas estações mais chuvosas e quentes. Folhas de palmeiras podem ser perigosas devido ao peso, devendo ser evitadas nas áreas com muita passagem”, explica.

Celina ainda complementa explicando que o tipo de folhagem influencia na passagem de luz através da copa e nos efeitos de floração. “Uma árvore de folhagem mais larga e densa proporcionará uma sombra maior, enquanto uma árvore de folhagem mais rala e de folhas miúdas proporciona uma sombra menor e dá o efeito de sombra rendilhada, muito bonito. Portanto, se você está em cidade de muito calor e o objetivo é conseguir uma boa sombra, árvores de folhagem mais densa são uma melhor escolha”, explica a profissional.

Além disso, existem as árvores chamadas “perenes”, “semi-decíduas” e “decíduas”, cuja denominação está relacionada com a queda de folhas da árvore em certos períodos do ano. Se a ideia é que a fachada da sua casa tome sol durante o inverno, por exemplo, o ideal é optar por árvores com queda de folhas. Mas se as folhas espalhadas na calçada não for uma opção, escolha espécies perenes.

“Árvores como o ipê-amarelo, por exemplo, cujas folhas caem e a floração amarela desponta quando a árvore está praticamente despida de folhas, faz com que a floração seja muito mais perceptível e marcante!”, comenta Celina.

O que o plantio errado pode ocasionar?

FOTO: REPRODUÇÃO /MAICON SANTOS

É preciso tomar cuidado com o plantio errado. Afinal, além de prejudicar a árvore, você também pode sofrer com os danos. Uma árvore considerada de grande porte, se plantada em um passeio estreito e com rede elétrica, pode acarretar problemas futuros como, por exemplo, a destruição do canteiro e do trecho da calçada no entorno.

Outra dica é prestar atenção nas espécies com frutos grandes, como a mangueira e o abacateiro. Esses tipos não são indicados pelo risco de acidentes com a queda de seus frutos, que são pesados e podem machucar.

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Cuidados gerais com o plantio de árvores na calçada

FOTO: REPRODUÇÃO /MARISETE GONÇALVES

– Depois de plantar, é preciso cuidar da muda regando dia sim, dia não nas primeiras semanas;

– Nos primeiros dois anos também é recomendável que se faça a rega nos meses sem chuva;

– A escolha de um revestimento de piso semi-permeável, como placas de cimento drenante, também ajudam em uma melhor drenagem da água das chuva até as raízes colaborando para um crescimento mais saudável da árvore;

– Os brotos laterais e na base da muda devem ser periodicamente removidos para que ela tenha mais força. “Isto ajuda na formação da árvore, evitando que se torne um arbusto e prejudique a passagem de pedestres quando plantada na calçada. Lembrando que podas de árvore na cidade de São Paulo são proibidas, devendo ser feitas exclusivamente pelos técnicos da Prefeitura, que podem ser solicitados no número 156”, explica Celina.

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