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quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Como um agrotóxico usado na Guerra do Vietnã está destruindo videiras na Campanha Gaúcha

 

Evanildo da Silveira    fonte:  BBC News Brasil

  • De Vera Cruz (RS) para a BBC News Brasil
Homens fumigando plantação
Legenda da foto,

Maior parte dos pesticidas considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente é vendidos a países pobres ou emergentes

Há cerca de 15 anos, a Campanha gaúcha — a metade sul do Rio Grande do Sul — começou a entrar na lista das regiões produtoras de uvas e vinhos finos do mundo. Entre 2000 e 2015 sua participação no mercado nacional cresceu de 12%, para 20%. Mas a produção de vinho na região está ameaçada. Usado nas plantações de soja, o agrotóxico 2,4-D tem contaminado as videiras vizinhas, causando grandes prejuízo aos vitivinicultores — e levando muitos deles a desistir da atividade.

É o caso de Jacenir Freitas Soares, que tem sete hectares de vinhedo das uvas Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc no munícipio de Lavras do Sul, a 322 km de Porto Alegre. "Antes da chegada da soja na região — e com ela, o 2,4-D — , eu colhia 24 toneladas da primeira e 40 da segunda", conta. "No ano passado, a queda da produção foi de cerca de 50%. Colhi 13,5 toneladas de Sauvignon e 20,3 de Franc. Assim não vai dar para continuar. Em 2022, vou cortar as parreiras e parar de produzir."

O agrotóxico, quando aplicado de forma incorreta ou em condições atmosféricas inadequadas, é levado pelo vento (fenômeno chamado de deriva) e pode chegar a 20 ou 30 km de distância do ponto de origem. Com a deriva, ele atinge os vinhedos vizinhos, causando a queda da produção de uvas e, consequentemente, de vinho. Tecnicamente chamado de ácido diclorofenoxiacético, ele é um herbicida hormonal (que mimetiza alguns hormônios das plantas) desenvolvido na década de 1940.

Esse químico se tornou mais conhecido, no entanto, durante a Guerra do Vietnã (1959-1975, com a participação dos Estados Unidos a partir de 1965), quando associado ao 2,4,5-T ou ácido 2,4,5-triclorofenoxiacético. Essa combinação era usada para produzir o famoso agente laranja, empregado pelo Exército americano para desfolhar as matas daquele país e facilitar a localização de soldados inimigos.

Hoje, o 2,4-D é utilizado nas lavouras de soja antes do plantio para eliminar as plantas consideradas pragas para a cultura.


Leia  mais do artigo em: BBC Brasil

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Agrotóxico utilizado contra fungos também pode matar abelhas!

Sistema analisou 200 abelhas contaminadas com cerconil; em 10 dias, 65% dos insetos
 haviam morrido!


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Um estudo realizado por pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, em parceria com cientistas da Universidade Federal de Viçosa (UFV), revelou que o cerconil, agrotóxico utilizado no Brasil para matar fungos, também pode ser letal para abelhas. O trabalho mostrou ainda que, mesmo aquelas que resistem inicialmente aos efeitos do produto químico, passam a se comportar como se estivessem mais velhas, indicando que não viverão por muito tempo.
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Abelhas também podem ser vítimas de fungicida – Foto: Myriams-Fotos via Pixabay / CC0
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Os resultados foram obtidos a partir do programa de computador desenvolvido por Jordão Natal durante seu mestrado na USP. O sistema analisou, durante 10 dias, o comportamento de 200 abelhas contaminadas com o fungicida, que é muito comum no combate a pragas de meloeiro e melancia. Elas foram colocadas junto a outras 800 abelhas saudáveis dentro de uma caixa cercada por vidros transparentes, onde câmeras registravam seus movimentos. Para diferenciar as abelhas saudáveis das contaminadas, uma marca com tinta foi feita nas costas das que ingeriram o agrotóxico. “Até o décimo dia, 65% das abelhas contaminadas haviam morrido. Já as que resistiram, tiveram seu comportamento alterado, aparentando estarem idosas, já que faziam atividades incompatíveis com a idade, como tarefas de limpeza e a procura por alimentos”, relata Natal, que teve sua pesquisa financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Vale ressaltar que as abelhas vivem, em média, 44 dias, ou seja, a maioria delas estaria morrendo antes de completar um quarto de suas vidas.
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Carlos Maciel (à esquerda) e Jordão Natal desenvolveram um sistema inédito para monitorar o comportamento de animais que atuam de forma coletiva. Foto: Henrique Fontes / SEL
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Algo que ajudou o sistema a interpretar essa grande quantidade de dados ao final do período analisado foi a localização das abelhas contaminadas dentro da caixa. A posição das polinizadoras tende a revelar em que fase da vida elas estão, pois, conforme elas envelhecem, se aproximam das extremidades. “O software foi capaz de monitorar as ações de cada uma das abelhas, o que é uma tarefa muito difícil, por serem animais de tamanho semelhante, que estão quase sempre em movimento e se cruzando rapidamente”, explica Carlos Maciel, professor do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da EESC e orientador da pesquisa. Apesar do desafio, o programa, que levou cerca de 10 meses para ser desenvolvido e captura até 30 fotos por segundo, apresentou um índice de 99% de precisão.
Contaminadas com doses não letais de cerconil no apiário da UFV, as abelhas utilizadas no estudo são da espécie Apis mellífera, a mais comum do mundo. “O que mais nos chocou foi descobrir que um fungicida até então inofensivo para abelhas se mostrou mais tóxico que o imidaclopride, inseticida considerado o grande vilão dos cultivos agrícolas. Os dados são preocupantes”, afirma Eugênio de Oliveira, professor de entomologia da UFV. Apesar de ainda não haver um entendimento sobre o motivo de o fungicida ter levado as abelhas à morte, o docente suspeita que o produto pode estar anulando os efeitos de enzimas responsáveis pela desintoxicação desses insetos.
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Figura ilustra trajetória percorrida pelas abelhas dentro da caixa. 
Foto: Jordão Natal / Divulgação
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No trabalho, os pesquisadores também analisaram o comportamento de abelhas que ingeriram o imidaclopride. Derivado da nicotina, o produto normalmente é aplicado em pomares, plantações de arroz, algodão e batata e, embora seja proibido em diversos países, seu uso ainda é permitido no Brasil. O software da USP mostrou que aproximadamente 52% das abelhas contaminadas com o agroquímico estavam mortas no décimo dia.
“A extinção das abelhas é uma preocupação global, pois se trata de um problema que não afeta apenas o meio ambiente, mas também a economia. Elas participam de boa parte da polinização de nossos alimentos, alguns deles, inclusive, polinizados exclusivamente por elas”, alerta Maciel, que também é pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Sistemas Autônomos Cooperativos (InSAC), sediado no SEL. Segundo o estudo realizado pela Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES), em parceria com a Rede Brasileira de Interações Planta-Polinizador (Rebipp), o valor do trabalho prestado pelos animais polinizadores à agricultura brasileira gira em torno de R$ 43 bilhões por ano. O levantamento considerou 67 cultivos, sendo que a soja, primeira colocada, responde por 60% do valor estimado, seguida pelo café (12%), laranja (5%) e maçã (4%).
Com a nova tecnologia criada na EESC, que já está pronta para ser utilizada no mercado, a missão de compreender o comportamento de animais que atuam de forma coletiva se tornou mais simples, pois toda interação entre esses organismos e o meio ambiente poderá ser “ensinada” para o computador em forma de algoritmos. “O que o sistema fez em semanas, nós levaríamos alguns anos para mensurar”, comemora Eugênio. Combinando técnicas de inteligência artificial e big data, o software desenvolvido conseguiu analisar dezenas de horas de vídeo, totalizando 700 gigabytes de material. A partir de agora, os pesquisadores pretendem estudar o comportamento de abelhas contaminadas com outros tipos de agrotóxicos, a fim de ampliar o entendimento a respeito dos efeitos desses produtos químicos.

Henrique Fontes – Assessoria de Comunicação do SEL/USP









quinta-feira, 4 de junho de 2015

Produzidos sem agrotóxicos, alimentos orgânicos buscam mais espaço na mesa do consumidor

Assistência técnica escassa e preço maior na hora da venda são os principais desafios do setor

Por: Joana Colussi
02/06/2015 - 05h03min
Produzidos sem agrotóxicos, alimentos orgânicos buscam mais espaço na mesa do consumidor Lauro Alves/Agencia RBS
Foto: Lauro Alves / Agencia RBS
Com compromisso diário de observar a lavoura e formular receitas para conter pragas, produtores ecológicos mantém viva uma agricultura onde os químicos ainda passam longe dos alimentos. Nas lavouras gaúchas — a maioria nas regiões Metropolitana, Sul e Litoral —, hortaliças, frutas e grãos são cultivados sem nenhum agrotóxico, fertilizante sintético ou variedade transgênica.
Embora ainda tímido, ocupando 1 milhão de hectares no país (0,3% da área agrícola), o cultivo de orgânicos atende um mercado cativo e fiel: classe média-alta e compradores que ditam o consumo como forma de inspirar uma transformação nos hábitos 
alimentares da sociedade.
No Estado, são quase mil agricultores ecológicos que priorizam técnicas naturais ao produzir alimentos. Sem tecnologia química ou transgênica para conter o ataque de doenças e potencializar o desenvolvimento das plantas, enfrentam risco maior, têm menor escala e gastam mais com mão de obra.
O custo mais alto explica o preço em média 40% superior dos alimentos orgânicos nas prateleiras, de acordo com dados da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas). Alguns produtos, como o tomate, custam até o dobro do preço.
— Não conseguimos produzir grandes quantidades. Por isso, precisamos compensar com um valor maior na hora da venda. Somos um grupo pequeno, mas consciente do que produzimos. O dia que tivermos quantidade, o consumidor terá um preço menor — explica Janir Vigolo, presidente da Cooperativa de Agricultores Ecologistas de Antônio Prado e Ipê, uma das pioneiras no Estado a produzir orgânicos.
Saiba como identificar um produto orgânico no supermercado
Criado em 1988, o grupo de produtores era chamado de “morcegos” na época.
— Diziam que a gente aplicava agrotóxicos à noite. Não acreditavam que era possível produzir sem usar nenhum químico — lembra Vigolo, que fundou a cooperativa com as famílias Zampieri, Forlin e Bellé.
Da desconfiança à consolidação
Proprietária de agroindústria na Serra, Jocilei integrou o grupo de jovens que enfrentou a resistência à produção de orgânicos no final da década de 1980 (Foto: Jonas Ramos, Agência RBS)
Hoje com 23 associados, a cooperativa tem quatro agroindústrias de sucos e molhos de tomates e 19 produtores de hortaliças e frutas voltados à venda direta em feiras e atacado. A persistência na produção ecológica, mesmo com um mercado menor e custos mais altos de produção, não é uma mera opção, mas uma convicção.
— Sempre tivemos a certeza que esse era o caminho — diz Jocilei Pontel Forlin, 41 anos, dona da Pérola da Terra, agroindústria de sucos, molho de tomate e geleias localizada no interior de Antônio Prado, na Serra.
Ainda aos 15 anos, a filha de pequenos produtores integrou o grupo de jovens que enfrentou a resistência à produção de orgânicos no final da década de 1980. Um dos poucos apoios vieram do padre João Bosco Schio, que emprestou a garagem da paróquia para os jovens se reunirem, e da agrônoma Maria José Guazzelli, fundadora do Centro Ecológico de Ipê e atuante na elaboração da Lei dos Agrotóxicos no Estado, na década de 1980.

Jocilei conta com a ajuda do filho Mateus para produção de orgânicos (Foto: Jonas Ramos, Agência RBS)
Na época, sem conseguir vender frutas orgânicas na Serra, uniram-se a outros produtores e passaram a oferecer produtos no Brique da Redenção, em Porto Alegre. Desse movimento, nasceu a feira de orgânicos que funciona até hoje, ainda no mesmo lugar.
— Encontramos espaço nos grandes centros urbanos. Aqui (Antônio Prado), cultivar orgânicos era considerado coisa de louco — lembra a produtora.
Ao lado do marido Volmir Forlin, Jocilei produz hoje 150 mil litros anuais de sucos integrais e prontos para beber, molhos de tomate e geleias. A produção de uva, tomate e pêssego da propriedade é certificada como orgânica e vendida para todo o sul do país, além de São Paulo. Neste ano, a Pérola da Terra passou a receber visitas técnicas de agricultores, estudantes e consumidores.
Conhecimento técnico gerado por experiência
Foto Jonas Ramos, Agência RBS
Diferentemente da agricultura convencional, com pacote tecnológico e assistência do plantio à colheita, a produção de orgânicos é dificultada devido à escassez de formação técnica no país. Com a maioria das pesquisas voltadas ao modelo disseminado pelo agronegócio, os agricultores ecológicos são levados a produzir conhecimento por conta própria.
— O produtor orgânico é também um pesquisador, pois muitos testes são feitos na lavoura para suprir a deficiência de assistência técnica. Boa parte da formação técnica é voltada à agricultura convencional. É preciso mudar essa lógica para estimular o crescimento da produção orgânica — diz Glauco Schultz, professor dos programas de pós-graduação de Desenvolvimento Rural e de Agronegócio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Com avanços significativos na produção orgânica de arroz, café, cana-de-açúcar, frutas e hortaliças no país, e a tendência de aumento no consumo pela população de maior renda, ações de incentivo prometem avançar com mais força. 

Em 2013, o governo federal criou o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo). São medidas articuladas em 10 ministérios, formando 125 iniciativas nas áreas de produção, uso e conservação de recursos naturais, conhecimento, venda e consumo.
— A produção orgânica é estratégica para o país. Não pode ser vista apenas como um nicho de mercado — aponta o coordenador de Agroecologia da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Rogério Dias.
Os esforços do governo, afirma Dias, estão concentrados na educação, com a criação de núcleos de agroecologia e produção orgânica em universidades públicas:
— O avanço da pesquisa nessa área ajudará a agricultura convencional, que precisa também do controle biológico para reduzir barreiras fitossanitárias, como a resistência de plantas a agrotóxicos.
Com legislação própria desde 2003, a produção orgânica passou a ser certificada obrigatoriamente desde 2011 no mercado brasileiro, com um selo específico para o consumidor identificar o produto. A ação busca diferenciar os orgânicos e informar o que está por trás da agricultura ecológica.
Certificação garantida
O produtor deve fazer parte do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos, o que 
é possível apenas se estiver certificado por um dos três mecanismos abaixo:
Auditoria: a concessão do selo SisOrg é feita por uma certificadora pública ou privada credenciada no Ministério da Agricultura. A avaliação obedece critérios internacionais, além de requisitos técnicos estabelecidos pela legislação brasileira.
Controle na venda direta: a legislação brasileira abriu exceção na obrigatoriedade de certificação dos produtos orgânicos para a agricultura familiar. Exige-se, no entanto, que o produtor se credencie a uma associação que seja cadastrada em órgão fiscalizador oficial.
Participativo de garantia: caracteriza-se pela responsabilidade coletiva dos membros do sistema, que podem ser produtores, consumidores, técnicos e demais interessados. Para estar legalizado, o sistema tem que ter um Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade (Opac) legalmente constituído, que responderá pela emissão do SisOrg. 
fonte http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/06/produzidos-sem-agrotoxicos-alimentos-organicos-buscam-mais-espaco-na-mesa-do-consumidor-4772643.html

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Importações de agrotóxicos batem recorde em 2014


Importação de agroquímicos bate novo recorde em 2014

Leonardo Gottems

O Brasil importou 418 mil toneladas de agroquímicos no ano passado, incluindo produtos técnicos e formulados



O Brasil importou 418 mil toneladas de agroquímicos no ano passado, incluindo produtos técnicos e formulados. O resultado marca um novo recorde de compras no exterior: US$ 7,3 bilhões, e significou aumento de 2,4% em relação a 2013, quando haviam sido importados US$ 7,1 bilhões. 
Os inseticidas foram responsáveis por US$ 2,7 bilhões do total – o equivalente a 127,5 mil toneladas. O volume representou um forte alta de 13,26% na comparação anual entre 2013 e 2014, influenciada principalmente pelo surto de Helicoverpa armigera e falsa medideira nas culturas de grãos e algodão. 

A liderança nas importações, porém, segue sendo dos herbicidas, com 225,19 mil toneladas. O número permanece alto, apesar de registrar uma queda de 5,12% em 2014 – reflexo da seca que atingiu o Brasil no ano passado país e reduziu a incidência de ervas daninhas. 

“O fato é que seguimos altamente dependentes de importação em defensivos. Em torno de 80% dos produtos vendidos no Brasil são de origem importada”, afirmou Ivan Sampaio, gerente de informação do Sindiveg, que é responsável pelo levantamento. Ele lembra que, dos 300 ingredientes ativos disponíveis atualmente no mercado, apenas dez são sintetizados no Brasil: “Esse cenário é o oposto das décadas de 1970 e 1980, quando 80% do produto comercializado no país vinha do mercado local”, afirmou. 

De acordo com ele, os entraves regulatórios são o principal problema enfrentado pelo setor. Para as indústrias, tem sido mais fácil importar um produto do que fabricá-lo no País. “Há muita restrição, muita fiscalização. E não tem isonomia com o produto importado”, destacou Sampaio. Segundo o dirigente, outro fator complicador é a morosidade no processo de autorização de novos registros. 

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O Veneno está na sua mesa !


O veneno está na mesa from Radio Mundo Real on Vimeo.


Documentário "O veneno está na mesa" mostra como o Brasil facilita o consumo dos agrotóxicos.

Por Raquel Júnia, para a EPSJV/Fiocruz


No dia 25 de julho, foi lançado no Rio de Janeiro o documentário "O Veneno está na Mesa", de Silvio Tendler. Em cerca de 60 minutos, o filme mostra como o país facilita o consumo dos agrotóxicos e como movimentos sociais e setores do próprio governo como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Nacional do Câncer (Inca) têm tentado, de formas distintas, alertar sobre o problema.



Com entrevistas de trabalhadores rurais, pesquisadores da área da saúde e diversos dados e informações inéditas, o documentário denuncia casos de contaminação pelo uso de agrotóxicos, inclusive com a morte de um trabalhador, e mostra como é possível estabelecer outro modelo de produção sem o uso de venenos, baseado na agroecologia. Em estreia lotada, com a presença de mais de 700 pessoas, Silvio Tendler pede que o filme circule por todo o país. Como as cópias não serão vendidas, ele autoriza as pessoas a reproduzirem o documentário para que o sinal de alerta chegue a todos os cantos do país

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JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...