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quinta-feira, 27 de abril de 2017

Bambu-verde-amarelo chega a ser tão resistente quanto o concreto

Fonte: site G1

A planta que está presente em todo o País e tem uma das maiores velocidades de crescimento do reino vegetal.


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Essa espécie, também conhecida como bambu-brasileiro, tem grande apelo estético (Foto: Eulâmpio Vianna Neto / TG)Essa espécie, também conhecida como bambu-brasileiro, tem grande apelo estético (Foto: Eulâmpio Vianna Neto / TG)



O bambu-verde-amarelo (Bambusa vulgaris vittata), também conhecido como bambu-brasileiro e bambu-imperial, veio da Ásia, trazido pelos portugueses.

A planta está presente em todo o território brasileiro e tem grande apelo estético por causa das cores.

A espécie tem folhas e raramente frutifica. Quando isso acontece, a planta morre. O mesmo ocorre quando flores aparecem.

Na Amazônia brasileira há várias florestas de bambus, principalmente no Acre onde recobrem 35% do Estado.

Ao todo são cerca de 90 gêneros e mais de 1.250 espécies de bambu no mundo. Pesquisas mostram que a planta é tão durável e resistente quanto o concreto. Em relação à tração, é comparada ao aço. A variação de largura do caule é o que faz a planta flexível.

O bambu tem uma das maiores velocidades de crescimento do reino vegetal. A planta, que tem brotação anual espontânea, pode ser cortada aos 3 anos de idade
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quinta-feira, 3 de março de 2016

Sucateamento da SMAM agravou danos causados pela tempestade em Porto Alegre, dizem técnicos

jornal sul21

Os técnicos avaliam ainda que centenas de árvores não teriam caído na cidade, caso tivessem sido podadas ou removidas conforme previsão feita anteriormente por laudos técnicos. (Foto: Guilherme Santos/Sul21)
Os técnicos avaliam ainda que centenas de árvores não teriam caído na cidade, caso tivessem sido podadas ou removidas conforme previsão feita anteriormente por laudos técnicos. (Foto: Guilherme Santos/Sul21)
Marco Weissheimer
Uma parcela considerável dos danos e prejuízos causados à população poderia ser evitada, caso a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Porto Alegre (SMAM) dispusesse das condições mínimas necessárias para desenvolver ações programadas de manutenção preventiva da arborização da cidade. A afirmação é de técnicos do quadro da SMAM, que divulgaram um manifesto alertando para o sucateamento da pasta e o reflexo que isso teve nos prejuízos causados pela tempestade que atingiu a capital gaúcha no dia 29 de janeiro. Segundo técnicos da secretaria, os nove veículos para trabalhos em altura na arborização estão parados e cerca de 10 mil árvores já avaliadas por técnicos e programadas para remoção ou poda estão na fila aguardando execução. Os técnicos avaliam ainda que centenas de árvores não teriam caído na cidade, caso tivessem sido podadas ou removidas conforme previsão feita anteriormente por laudos técnicos.
O manifesto denuncia também a falta de reposição de funcionários para a área operacional, o que estaria prejudicando a execução de trabalhos preventivos no manejo da arborização urbana pública de Porto Alegre. O último concurso para a área, assinalam os técnicos, ocorreu em 1993. Situações emergenciais como a experimentada no dia 29 de janeiro se repetirão a cada novo evento climático extremo, sem que a Prefeitura consiga dar uma resposta ágil e tecnicamente  eficiente à população porto-alegrense, diz ainda o documento. Segue a íntegra do manifesto:

Manifesto dos técnicos do quadro da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Porto Alegre:
“Os Técnicos do quadro da Secretaria Municipal do Meio Ambiente – SMAM, ligados ao Núcleo da Associação dos Técnicos de Nível Superior do Município de Porto Alegre – Astec, e ao Núcleo associado ao Senge – Sindicato dos Engenheiros do RS, vêm a público manifestar o que segue:
Em função das catástrofes causadas pelo temporal no dia 29 de janeiro último e diante da falta de ações preventivas por parte da prefeitura nos últimos anos, os núcleos Astec/Smam e Senge/Smam novamente vêm a público denunciar o total sucateamento a que está exposta a Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

– A falta de reposição de funcionários para a área operacional vem, progressivamente, prejudicando o desenvolvimento de trabalhos preventivos e planejados no que tange ao manejo da arborização urbana pública de Porto Alegre. O último concurso para a área operacional ocorreu em 1993 e as tentativas de soluções através de terceirização desses serviços apresentadas pela Administração Municipal têm se mostrado subdimensionadas, ineficientes e incapazes de responder à altura as demandas atuais. Da mesma forma, o estado de precariedade atual e a sistemática falta de manutenção dos veículos, equipamentos e infraestrutura disponíveis para o trabalho das equipes próprias de servidores reforçam o quadro geral de sucateamento em que se encontra a Secretaria atualmente.

– Nessas circunstâncias, a SMAM vem enfrentando sérias dificuldades quanto ao atendimento das demandas de manejo da arborização, sejam aquelas identificadas pelos técnicos que atuam nas diferentes regiões de serviço da cidade, sejam aquelas apresentadas pela população através dos canais de atendimento da Prefeitura Municipal de Porto Alegre.  Tais dificuldades de atendimento vão desde situações mais simples, envolvendo pequenos conflitos da arborização com a infraestrutura urbana até aquelas mais complexas que, frequentemente, envolvem risco à população.

– Uma parcela considerável dos danos e prejuízos causados à população poderia ser evitada, caso a SMAM dispusesse das condições mínimas necessárias para desenvolver ações programadas de manutenção preventiva da arborização da cidade. Os fatos observados nos últimos dias também evidenciam o quanto o processo de sucateamento do órgão ambiental do Município de Porto Alegre pode se refletir negativamente na capacidade de resposta da cidade frente a situações de eventos climáticos adversos, os quais, sabidamente, deverão se intensificar com o avanço do fenômeno do aquecimento global.
Enquanto os serviços ambientais prestados pelo Município à população continuarem a ser relegados a planos  inferiores de prioridade pela Administração Municipal, os títulos pretendidos de Cidade melhor arborizada e  Cidade Resiliente ficam gravemente comprometidos. Situações emergenciais como a experimentada na última  sexta-feira se repetirão a cada novo evento climático, sem que a Prefeitura consiga dar uma resposta ágil e  tecnicamente  eficiente à população porto-alegrense”.

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