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segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Combatendo o assoreamento do arroio e recuperando a mata ciliar 2011

Boa tarde! Estou iniciando um experimento de recuperação das margens deste arroio, com a utilização de amendoim forrageiro, capim camerom e corticeira do banhado.  Neste final de semana , faltou tempo para atacar este processo erosivo, mas vamos em frente.
As fotos são de 29 de outubro de 2011, vamos acompanhar.
um abraço
alexandre


O que é mata ciliar?
Como existem os cílios que protegem os nossos olhos, existem as matas no entorno dos rios, lagos, riachos, córregos e nascentes. É nessa área que existe a mata ciliar, que protege as nascentes de água e os animais aquáticos, evitando a erosão das margens, funcionando como filtro aos agentes poluidores, servindo de refúgio às aves e animais, favorecendo a criação de corredores de biodiversidade, preservando a biodiversidade da flora, dentre outras funções. São assim, de grande importância para a preservação da qualidade da água que consumimos.


Revegetação
Revegetação, é o plantio da vegetação mais próximo possível da mata original. Assim, após um levantamento das espécies de ocorrência natural na região, fazemos uma classificação delas quanto à exigência de luz para seu crescimento.


Espécies pioneiras
Espécies que iniciam o processo natural de cicatrização de uma clareira; têm crescimento muito rápido, produzem grande quantidade de sementes e se desenvolvem bem sob pleno sol.


Espécies secundárias
São espécies que participam dos estágios intermediários da sucessão; as secundárias iniciais têm crescimento rápido e vivem mais tempo que as pioneiras; as secundárias tardias crescem mais lentamente sob sombreamento no início da vida, mas depois aceleram o crescimento em busca dos pequenos clarões no dossel da floresta, superando as copas de outras árvores, sendo por isso denominadas de “emergentes”.


Espécies climáticas
Espécies que aparecem nos estágios finais da sucessão; são tolerantes ao sombreamento intenso e se desenvolvem bem nessa condição.


Plantio
delimitar a área a ser revegetada, evitando as margens em erosão;
proceder à limpeza da área com uma roçada, para a eliminação de ervas daninhas, evitando o revolvimento do solo e, conseqüentemente, a erosão;
delimitar o espaçamento entre as covas de 3 metros, 2 metros e 1,5 metros, conforme a figura de combinação de espécies;
preparar as covas com dimensões aproximadas de 30 cm de diâmetro por 40 cm de profundidade;
recomenda-se para cada cova a aplicação de 6 litros de esterco de curral (20% do volume da cova) ou 3 litros de esterco de galinha (10% do volume da cova) ou ainda 5 litros de húmus.

Combinação das espécies
o plantio deve ser heterogêneo com as espécies combinadas entre as de luz (pioneiras), as intermediárias (secundárias precoces e secundárias tardias) e as de sombra (clímax).
não plantar mais de 10% da mesma espécie.
plantar 30% de pioneiras 30% de secundárias e 30% de clímax.
Exemplo, no caso de plantar de 100 árvores, usar,
33 espécies pioneiras
33 espécies secundárias
33 espécies climáticas
Plantar as árvores o mais misturado possível, não plantar a mesma espécie uma do lado da outra, misture pioneiras, secundárias e climáticas.


Época de plantio
Deve ser feito na época das chuvas (setembro e março). O plantio em áreas de inundação, a partir de fevereiro, quando as chuvas são menos freqüentes, tem mais chances de sucesso.


Manutenção das mudas
As medidas necessárias para a conservação das mudas são a irrigação, a capina em coroamento, elevação de terra ao redor da muda para auxiliar o acúmulo da água, as roçadas periódicas até o fechamento das copas e o controle permanente das formigas cortadeiras. Em mudas grandes e em lugares de ventos fortes é preciso fazer o tutoramento das plantas. Este se faz com uma estaca amarrada ao lado da muda. São dois amarrios em formato de 8 com 2 dedos de espaço entre a árvore e a estaca, fazer o primeiro amarrio a 20 cm do chão e o segundo imediatamente antes da primeira bifurcação.
Fonte: http://www.funverde.org.br/blog/about/manual-de-recuperacao-de-mata-ciliar

terça-feira, 8 de novembro de 2022

Nova cultivar de amendoim tem alto teor de proteína e pode aumentar produção pecuária!!!

 

Débora Damasceno
Débora Damasceno
Viveiro de amendoim forrageiro - Foto: Giselle de Assis - Embrapa

#souagro| A BRS Oquira é uma cultivar de amendoim forrageiro desenvolvida pela Embrapa que é rica em proteína e com alta produção de forragem, a tecnologia é alternativa para intensificar a produção de carne e leite e viabilizar uma pecuária a pasto mais sustentável.

Os estudos mostraram que, em cultivos adubados e irrigados, o teor de proteína bruta na planta chega a 29%, valor que garante alimento de qualidade para o rebanho e melhora a produtividade animal.

 

Resultado de avaliação e seleção de materiais genéticos, a nova cultivar foi testada nas condições de clima e solo de três biomas e, entre outros aspectos, se destaca, principalmente, pela alta concentração de proteína, elevada produtividade de forragem e maior tolerância à seca. As pesquisas de 15 anos contaram com a parceria da Embrapa Cerrados (DF), Embrapa Amazônia Oriental (PA), Embrapa Pecuária Sudeste (SP) e Embrapa Gado de Corte (MS).

A pesquisadora Giselle de Assis, coordenadora do Programa de Melhoramento Genético do Amendoim Forrageiro, da Embrapa Acre, explica que, diferente de outras leguminosas que concentram a proteína nas folhas, o amendoim forrageiro possui elevado teor proteico também nos talos, característica que possibilita uma forragem de alta qualidade. Em experimentos sem adubação e irrigação, a cultivar BRS Oquira apresenta 22% de proteína bruta, teor de fibra em torno de 43% e 68% de digestibilidade de matéria seca (forragem).

 

“Quando adubada e irrigada, o percentual de proteína na planta pode chegar a 29%, com digestibilidade de 75%, valores semelhantes aos da alfafa, uma das leguminosas mais utilizadas no mundo em função da excelência da forragem produzida. Pastagens consorciadas com essa leguminosa fornecem aos animais os nutrientes necessários para a produção de carne ou leite a pasto, aumentam a produtividade do rebanho e ajudam a tornar esses sistemas pecuários mais eficientes e competitivos”, ressalta Assis.

Mais alimento para o gado

Por ser nutritivo e palatável, o amendoim forrageiro pode ser utilizado na dieta de bovinos, equinos e ovinos, sob pastejo direto, em pastos consorciados com gramíneas, em plantios puros que funcionam como bancos de proteína ou fornecido no cocho como forragem verde picada, feno e silagem. A BRS Oquira demonstrou alto desempenho também na produtividade de forragem, em relação a outras cultivares de amendoim forrageiro.

Em cultivos sem uso de adubação e irrigação, a cultivar produziu entre 13 e 16 toneladas de massa seca de forragem por hectare/ano na Amazônia, enquanto, no Cerrado, a produção variou de 10 a 13 toneladas por hectare/ano. No bioma Mata Atlântica, experimentos adubados e irrigados produziram entre 15 e 20 toneladas de matéria seca por hectare/ano. “Esse desempenho representa um aumento que varia de 10% até 44% na produtividade de forragem, capaz de proporcionar ganhos reais na produtividade do rebanho”, ressalta Giselle de Assis.

(Estudo completo AQUI)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

sexta-feira, 30 de abril de 2021

Uso de leguminosas na alimentação animal - Amendoim forrageiro



A utilização de leguminosas para formar pastos consorciados com gramíneas é uma prática muito utilizada pelos produtores do Acre. As leguminosas, como o amendoim forrageiro, servem para alimentar bois, cabras, ovelhas, cavalos e até porcos e galinhas. Essas plantas conseguem fixar nitrogênio e por isso são capazes de produzir grande quantidade de alimento de qualidade, mesmo em solos de média e baixa fertilidade.

O programa Prosa Rural desta semana fala sobre o uso das leguminosas na alimentação animal e traz como entrevistado o pesquisador da Embrapa Acre, Judson Valentim. Segundo o pesquisador, o amendoim forrageiro pode ser utilizado no pasto, triturado e oferecido para alimentação de aves confinadas, ou cortado verde para nutrição de porcos. “É uma leguminosa de uso bastante amplo. No Acre, mais de 2,5 mil produtores utilizam a tecnologia, envolvendo cerca de 115 mil hectares de área plantada”, afirma.

As leguminosas apresentam ainda a vantagem de recuperar pastos degradados. “O nitrogênio absorvido pelo amendoim forrageiro é convertido em adubo para as plantas. As folhas desta leguminosa também servem para adubar a terra, o que permite ao produtor não só recuperar o pasto, mas também preparar o solo para produção de outras culturas”, explica Valentim.

O Prosa Rural é o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.


Responsável: Hugo Soares
Email: hugo@cpafac.embrapa.br     Telefone: (68) 3212-3272    Unidade: Embrapa Acre


Amendoim Forrageiro

.O amendoin forrageiro (Arachis Pintoi), por ser perene e nativo da America do Sul, tem a característica de longevidade, o que proporciona economia em sistemas de produção em pastagens.

Nos Estados Unidos tem sido muito usado na substituição da alfafa na alimentação de animais, sendo muito bem aceito por herbívoros em geral, desde aves, suínos, caprinos, bovinos, equinos e etc.
Possui excelente índice de teor protéico (22% à 27% de proteína bruta-P.B), alta digestibilidade (média de 62%) além de ótima palatabilidade. Pode ser utilizado na produção de feno, pois forma longos estolões, o que propicia a feitura de grandes fardos. É resistente ao pisoteio, suporta de 70% à 80% de sombreamento, consorcia-se muito bem com gramíneas como as braquiárias, podendo ser plantado nas entrelinhas de grandes culturas, como café, eucalipto, citrus e outras, utilizando mais este espaço para pastejo, além de oferecer proteção ao solo agindo como “cobertura verde”.

Sua característica de fixar nitrogênio (N2) da atmosfera contribui com o aporte de nitrogênio no solo. Segundo Pereira (s.d.), esta leguminosa pode fixar de 80 a 120 kg de nitrogênio/ha/ano, diminuindo os custos de produção no controle de invasoras e adubação nitrogenada.


Os resultados de pesquisa mostram de forma consistente que as pastagens consorciadas com o amendoim forrageiro proporcionam aumentos significativos na produção por animal e por área, quando comparadas com pastagens de gramíneas puras (Argel, 1994; Lascano, 1994). Ganhos anuais de peso vivo em pastagens com amendoim forrageiro têm variado de 160 a 200 kg/cabeça e de 250 a 600 kg/ha, dependendo das espécies de gramíneas associadas, das condições ambientais e do sistema de manejo da pastagem utilizado. A produtividade média obtida foi de 568 kg de peso vivo/ha/ano ou 19 arrobas de carcaça/ha/ano.

PRODUZIMOS MUDAS. Envie email para agropanerai@gmail.com

Quer saber mais sobre o amendoim forrageiro?
acesse
http://www.ufpel.tche.br/faem/agrociencia/v12n4/artigo01.pdf

quarta-feira, 8 de maio de 2019

ADUBAÇÃO VERDE - Consórcio Leguminosas x Banana



Neste vídeo são apresentadas informações de um dos projetos de pesquisa desenvolvidos na Fazendinha Agroecológica de Palmas, da Fundação Universidade do Tocantins - UNITINS, em Palmas/TO.
- Projeto desenvolvido com apoio financeiro do Programa Primeiros Projetos - PPP CNPq/SEDECTI-TO.
- Adubação verde em consórcio com bananeira (var. Thap Maeo): Calopogônio e Feijão de Porco.
- Pesquisador: Dr. Arison José Pereira
- Maio/2013

quarta-feira, 13 de março de 2019

Amendoim forrageiro ou Grama amendoim é ideal para ser cultivada em taludes e terrenos muito acidentados.

Grama amendoim, amendoim rasteiro, amendoinzinho e amendoim-forrageiro, conhecido por diversos nomes diferentes esta espécie leguminosa trata-se de uma planta rasteiras que apresente folhas na cor verde escuras em formato oval que nascem em pares com pequenas flores amarelas, que nascem durante toda a primavera e verão.



A espécie apresenta raízes entrelaçadas e profundas, que atingem de 10 á 30 cm de cumprimento; O que auxilia no combate da erosão e cria no terreno uma resistência contra deslizamentos. Essa característica torna a grama amendoim ideal para ser cultivada em taludes e terrenos muito acidentados.
Com raiz muito comprida a grama amendoim busca nutrientes e água no fundo do solo e com isto, tolera períodos extensos sem irrigação.
O sistema radicular da planta produz seu próprio nitrogênio, nutriente essencial para a formação das folhas. Assim só é necessário adubar a planta se quiser estimular a floração.
Com um desenvolvimento e rebrote muito rápidos a grama amendoim desempenha muito bem o papel de proteção contra ervas daninhas, com uma altura média de 30 cm, dispensa podas periódicas e assim reduz gastos com manutenção. Sua densa folhagem garante que o solo receba pouca ou nenhuma luz solar, impedindo que as ervas daninhas cresçam; Embora rústica em alguns aspectos apresenta resistência a geada, cultivo em sombra e pisoteio.
A grama amendoim se desenvolve muito bem em solos ácidos e com média ou pouca fertilidade e é utilizada para fazer correção de acidez do solo e na recuperação de solos muito degradados.
Ambiente ideal para o cultivo da grama amendoim:
  • A grama amendoim é muito utilizada em plantações de hortaliças e pomares devido aos grandes benefícios que ela traz ao solo e as plantas, onde ajuda reter umidade e fixar o nitrogênio no solo e realiza a adubação natural do solo, além de fazer a correção do pH da terra. Sendo considerada um adubo vivo ou adubo verde.
  • Na pastagem para gado, pois possui alto valor nutritivo.
  • Cultivo em gramado, pois é uma espécie bastante ornamental, introduzida na forma de forração, se adapta bem ao clima de todas as regiões do Brasil.

Dicas para o cultivo saudável da grama amendoim:

  • Cultive sob sol pleno ou meia sombra, porém a grama amendoim é uma planta que tolera bem o frio.
  • Regue a planta a cada 15 dias, pois a planta apresenta grande resistência a falta d’água.
  • A planta pode ser cultivada em solo pobre e ácidos.
  • Realize mudas através de divisão de ramagens.
  • Faça a poda de contenção da planta se houver necessidade, entre os meses de maio até agosto.
  • Adube com fertilizante rico em fósforo. Se desejar estimular a floração da planta.
Planta rasteiras que apresente folhas na cor verde escuras em formato oval que nascem em pares.

Grama amendoim é ideal para ser cultivada em taludes e terrenos muito acidentados.

FONTE: http://terracotajardinagem.com.br/?p=7712


terça-feira, 27 de março de 2018

Grama Amendoim ou Amendoim Forrageiro

  

A grama amendoim, cientificamente chamada de Arachis Repens e também conhecida por amendoim-rasteiro, amendoinzinho e amendoim-forrageiro, é uma planta leguminosa pertencente à família Arachis e, embora se pareça muito com a Arachis Pintoi, se trata de uma espécie muito distinta. Conhecida por sua bela cobertura verde-escuro, de textura peculiar, e suas delicadas flores amarelas, a grama amendoim é comumente empregada no paisagismo, principalmente de jardins fazenda.

Grama Amendoim e suas Aplicações

Sua principal aplicação é na pastagem para gado, pois possui alto valor nutritivo para os animais. Além disso, o desenvolvimento e rebrote rápidos da grama amendoim fazem dela uma excelente vegetação para se usar na proteção de taludes. Suas raízes profundas, que podem medir cerca de 30 cm de profundidade, garantem uma ótima resistência do terreno contra chuvas e deslizamentos.

Em sua aplicação para jardins e hortas, a grama amendoim desempenha muito bem o papel de proteção contra ervas daninhas e, por isso, reduz também os gastos na manutenção do gramado. Sua densa folhagem garante que o solo receba bem pouca ou nenhuma luz solar e impede que ervas daninhas apareçam.



Características da Grama Amendoim


Sua folhagem é constituída de pequenas folhas com pêlos sedosos nas margens e pequenas flores amarelas ao longo de todo gramado, e que florescem várias vezes ao ano, característica notável da grama amendoim e que são apresentadas em outras espécies da família Arachis.

A grama amendoim, embora pareça rústica, não é dotada de boa resistência ao desgaste, geadas, e o pisoteio, porém, possui rápido rebrote e sua capacidade de regeneração é muito grande.



Cuidados Com a Grama Amendoim

A grama amendoim não é muito tolerante a períodos de seca prolongados e necessita de irrigação periódica, contudo, demonstra maior resistência do que outros tipos de gramado, quando cultivados nas mesmas condições do cerrado. Com suas raízes compridas, que podem alcançar até 30 cm abaixo do solo, a grama amendoim pode buscar os nutrientes e água de que precisa bem fundo no solo, e por isso pode tolerar períodos consideravelmente extensos sem irrigação. Possui boa resistência a sombra e recomenda-se que seu cultivo seja feito a pleno sol ou meia sombra. Podendo ter de 20 cm a 40 cm de altura, dispensa as podas periódicas e possui tolerância média ao encharcamento do solo.



Como Cultivar a Grama Amendoim

A grama amendoim produz uma quantidade muito pequena de sementes, tão pequena que seria inviável a sua comercialização. O cultivo da grama amendoim é possível através de mudas e de estolões, que podem chegar até 1,5 cm de comprimento. Para garantir uma propagação efetiva do gramado, seu cultivo é feito através de mudas ou estolões ligeiramente desenvolvidos que são plantados com certa distancia uns dos outros. O sucesso do cultivo dessa forma se dá pelo fato de que a grama amendoim é muito agressiva em cobrir o solo e se desenvolve com muita rapidez. Apesar disso, a grama amendoim se dá muito bem com outras espécies de gramíneas igualmente agressivas como, por exemplo, as do gênero Brachiaria e podem ser cultivadas em conjunto.



Análise dos Benefícios e Aspectos Negativos da Grama Amendoim

Benefícios Oferecidos pela Grama Amendoim
A grama amendoim se desenvolve muito bem mesmo em solos ácidos, com média ou pouca fertilidade, e pode ser utilizada para fazer a correção da acidez do solo e na recuperação de solos muito degradados ou pouco férteis.

A grama amendoim é muito utilizada em plantações de hortaliças e pomares devido aos grandes benefícios que ela traz ao solo e as plantas próximas de onde é cultivada. Ela é geralmente implantada entre os meios dos cultivos onde ajuda, não só a combater as ervas daninhas, mas também a reter umidade e fixar o nitrogênio no solo, adubando o solo naturalmente, além de fazer a correção do pH da terra. Por tais motivos, a grama amendoim é considerada um adubo vivo ou “adubo verde“.

Antes de iniciar o cultivo de qualquer espécie de grama, é necessário fazer uma análise, não só dos pontos positivos, mas, também dos aspectos negativos sobre determinado cultivar, em questão, da grama amendoim.



Aspectos Negativos Sobre a Grama Amendoim

Tais pontos negativos da grama amendoim são muito claros e não somam muitos em sua totalidade. O principal aspecto a se levar em consideração é que a grama amendoim é muito delicada e não suporta bem o desgaste de pisoteio e geadas ( com certeza rebrota após a geada). Outro fator que não foi comentado ao longo do artigo é que ela pode eventualmente atrair lebres, o que pode representar um problema para o seu cultivo em hortas. Mesmo sendo poucos, são fatores essenciais para se analisar antes de começar a cultivar a grama amendoim. Questões como, qual será o nível de uso do gramado ou se existem lebres próximo a sua localidade, são de extrema ajuda na hora de fazer tal escolha. Podemos dizer que, deixando de lado os pequenos inconvenientes da grama amendoim, ela é uma ótima opção para o cultivo de um gramado ou pastagem.

Fonte: http://gramagrama.net/tipos-de-grama/grama-amendoim

Em breve teremos mudas para comercialização. Serão kits com 50 mudas de 25 cm, em raiz nua.
Caso tenha interesse, envie um email.ok

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Mais uma vantagem do amemdoim forrageiro, combate a erosão.

Uma enchurrada no vale do Caí no rio grande do sul, no dia 23 de Abril de 2011, cobriu o sítio de areia, como podem ver nas fotos!



Assim podemos observar que a cobertura do solo com plantas resistentes é de grande valor, na minimização dos danos. Notei que na beira do arroio a água subiu uns 3 metros , plantei o amendoim forrageiro, que ficou firme no lugar.

O amendoim forrageiro é uma leguminosa herbácea perene, de crescimento rasteiro, estolonífera cm 20 a 40 cm de altura. Possui raiz pivotante que cresce em média até cerca de 30 cm de profundidade. A floração é indeterminada e contínua, com as inflorescências axilares em espiga.

É uma planta rústica, que aceita sombreamento, geadas e se adapta a condições de seca e a solos pobres. Tem melhor desenvolvimento em locais úmidos e quentes com alta intensidade de chuva.

Adaptabilidade edafoclimática

Produz densa quantidade de estolões, com pontos de crescimento bem protegidos do consumo pelos animais e tem florescimento continuo durante o ano, com a formação de uma reserva de sementes no solo que favorece a persistência deste genótipo em áreas de pastagem (CIAT, 1992).

O amendoim forrageiro se adapta bem a altitudes desde o nível do mar até cerca de 1.800 m, desenvolve-se bem quando a precipitação é superior a 1.200 m. Não é muito tolerante a períodos secos prolongados, embora nas condições de cerrado, este cultivar tenha se mostrado superior a outros cinco acessos avaliados. Esta leguminosa é bem adaptada a solos ácidos, de baixa a média fertilidade. Tem exigência moderada em fósforo, sendo no entanto eficiente na absorção deste elemento quando em níveis baixos no solo. Existem informações de elevada atividade de micorrizas associados ao seu sistema radicular. Adapta-se bem em solos de textura franca, sendo medianamente tolerante ao encharcamento. Resultados preliminares indicam bom nível de reciclagem de nitrogênio em pastagens com amendoim forrageiro. Há registros da espécie fixar 80 a 120 Kg de N/ha/ano.

sábado, 2 de janeiro de 2016

Cresce o uso de amendoim forrageiro para melhora da qualidade das pastagens

domingo, 25 de agosto de 2013


O uso do amendoim forrageiro para consórcio de pastagens tem sido uma técnica empregada com sucesso no Acre, na Bahia e em Mato Grosso, e também em países como Bolívia, Peru, Colômbia, Costa Rica, Austrália e Estados Unidos. A carência de nutrientes no solo e a baixa qualidade das pastagens tropicais se tornaram desafios para pesquisadores e produtores. São raros os casos de sucesso com emprego de leguminosas consorciadas com capins nas regiões tropicais, diferentemente do que ocorre na Europa e nos Estados Unidos. Na Amazônia, no entanto, já existem dois casos que merecem destaque: a puerária e o amendoim forrageiro.
O primeiro pesquisador a estudar a planta foi Geraldo Pinto, da Comissão Executiva do Plano de Lavoura Cacaueira (CEPLAC) que fez coletas de plantas nativas em 1954, perto da foz do Rio Jequitinhonha, em Belmonte, na Bahia. Desde então, muitos outros pesquisadores se dedicaram ao estudo do amendoim forrageiro.
No Acre, o amendoim apresenta 22% de concentração de proteína, taxa quase três vezes maior que a encontrada normalmente em capins, além de ter uma capacidade de produção de matéria seca em torno de 20 toneladas por ano. Por meio do consórcio de capins e amendoim, somando-se a outras técnicas, pode-se aumentar a capacidade de suporte das pastagens para até três cabeças por hectare.
Trabalhos desenvolvidos pela Embrapa, com pequenos produtores de leite, também têm mostrado que o uso do amendoim forrageiro como banco de proteína quase dobrou a produção de leite das vacas, saindo de 2,5 litros para 4,6 litros por dia.
da redação do Nordeste Rural

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Amendoim Forrageiro, uma alternativa de adubação verde e forragem!

Bom dia! Tenho utilizado o amendoin forrageiro como cobertura verde, devido aos amplos benefícios, que estão descritos abaixo. Cultivo nas entre linhas do pomar e como forragem no jardim. As bananeiras foram as primeiras espécies em que notei o sucesso deste consórcio! A implantação do amendoin é através de mudas, isso acarreta bastante mão de obra; no entanto é uma alternativa muito promissora para pequenos agricultores, pois pode ser utilizada na alimentação de animais, o nome já diz: forrageira. No final do artigo tem um vídeo do globo rural.
Boa semana!



Alexandre Panerai

Amendoim forrageiro melhora qualidade do pasto (04/02/2010)


Ações do documento Carlos Mauricio Andrade

Os produtores rurais que pretendem melhorar a alimentação do gado podem optar por consorciar suas pastagens de gramíneas com leguminosas. “Na região Norte, estamos na época ideal para o plantio dessas espécies, como o amendoim forrageiro, porque a grande incidência de chuvas oferece maiores chances da planta se estabelecer em todo o pasto”, alerta o pesquisador e chefe-geral da Embrapa Acre, Judson Valentim.



O amendoim forrageiro pode ser utilizado na reforma do pasto ou pode ser plantado em pastagens de gramíneas já existentes. “Nesse caso, há necessidade de rebaixamento da gramínea através de pastejo ou roçagem”, diz Valentim. Segundo o pesquisador, após estes cuidados, pequenos, médios e grandes produtores podem plantar as mudas em covas, espaçadas de um a dois metros. Depois do plantio, o pasto deve ficar isolado dos animais durante três a quatro semanas. “Uma boa alternativa para facilitar a disseminação é isolar uma pequena área na propriedade para servir como viveiro, e aos poucos implantar o amendoim em toda a pastagem”.



Vantagens



Essas plantas conseguem fixar nitrogênio e por isso são capazes de produzir grande quantidade de alimento, mesmo em solos de média e baixa fertilidade. O amendoim forrageiro (Arachis pintoi cv. Belmonte) possui grande valor nutritivo devido ao alto teor de proteína em sua composição, cerca de 20%, e pode ser consorciado com várias gramíneas (capim-braquiarão, capim-braquiarinha, Brachiaria humidicola, capim tangola e grama estrela africana roxa) na formação do pasto, aumentando sua eficiência. No Acre, mais de 2,5 mil produtores utilizam a tecnologia, envolvendo cerca de 115 mil hectares de área plantada.



Além de apresentar vantagens para a alimentação animal pela boa aceitação dos animais, a forrageira ainda auxilia na recuperação de pastos degradados. “O nitrogênio absorvido pelo amendoim forrageiro é convertido em adubo para as plantas. As folhas desta leguminosa também servem para adubar a terra e recuperar o vigor do pasto”, explica Valentim.


Segundo ele, o amendoim forrageiro pode ser utilizado no pasto para bovinos, eqüinos, ovinos, caprinos ou pode ser triturado e oferecido para alimentação de aves confinadas e ainda cortado verde para nutrição de porcos.



O produtor que quiser obter mudas do amendoim forrageiro pode entrar em contato com os escritórios da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) e Secretaria de Estado de Agropecuária (Seap) para obter informações sobre quais propriedades possuem amendoim forrageiro para que produtor possa obter mudas ou agendar diretamente com a Embrapa, onde a retirada do material não possui custo e os interessados devem somente trazer a mão-de-obra para realizar o serviço.

Forneço Mudas para porto alegre e região. agropanerai@gmail.com

Embrapa Acre

Rio Branco

Telefones: (68) 3212 3274 ou (68) 3212 3234

E-mail: sac@cpafac.embrapa.br

Endereço: Rodovia BR-364 KM 14 – Sentido Porto Velho (RO)

sábado, 17 de janeiro de 2015

As galinhas criadas a base de amendoim forrageiro.

As pastagens são as principais fontes de alimento dos rebanhos. No entanto, por diversos fatores, como o uso de gramíneas puras e a falta de dinheiro para a correção da fertilidade do solo, levam a uma ausência de proteínas, necessária para a engorda dos animais.



No Acre, a solução tem sido uma forrageira leguminosa muito usada para ornamentar jardins de nome científico Arachis pintoi. O que muita gente não sabe é que a planta é uma rica fonte de proteína para a cadeia alimentar animal.

Judson Ferreira Valentin é engenheiro agrônomo e um dos maiores conhecedores do amendoim forrageiro (nome popular) no Acre. Segundo suas pesquisas, 80% das pastagens do estado, cerca de 1 milhão e meio de hectares, são formadas por braquiarias, mas como metade delas correm sérios riscos de morrerem por falta de adaptação, o pesquisador recomenda o uso da leguminosa em consórcio com outras pastagens. Em 6 anos mais de 2500 produtores já plantaram amendoim forrageiro, variedade Belmonte, em cerca de 90 mil hectares no Acre.

"Em geral as pastagens tem deficiência de proteínas em diversas partes do ano, principalmente no período seco ou quando o pasto está um pouco passado. Ele não consegue suprir a necessidade de proteína para bovino de corte que é em torno de 7% e para o gado de leite, 11%. Os capins geralmente tem em torno de 5 a 11% de proteína enquanto que o amendoin forrageiro possui 22%, ou seja, ele possui quantidade de proteína bem acima da necessária para o ganho de peso e para a produção de leiteque", explica Judson.

Outro benefício do amendoim forrageiro é a fixação de nitrogênio no solo. Consorciado com alguns tipos de braquiárias chega a reter, em um ano, entre 80 e 120 quilos de nitrogênio por hectare.

Amendoim para galinhas

Além de ornamentar jardins e alimentar o gado, o amendoim forrageiro também é usado na alimentação de galinhas, como faz seu João Fleming que, há quatro anos, introduziu o amendoim forrageiro para recuperar o solo degradado de seu sítio. Como já sabia que a leguminosa era rica em proteína, resolveu experimentá-la na dieta alimentar das aves. Os resultados começaram a aparecer.

"Eu só consegui ter as galinhas com produção satisfatória quando introduziu o amendoin, ai a coisa andou bem, tá indo tranqüilo e elas são calmas, uma criação totalmente natural, sem medicamentos, sem nenhum tipo de antibióticos’, afirma João Fleming.

A criação é de galinhas caipira para produção de ovos. São aproximadamente 1200 aves divididas em seis galpões. Onde acontece uma outra surpresa.



Cerca elétrica

Além do amendoim forrageiro, seu João introduziu uma versão para galinhas do sistema de rotação de pastagem com uso de cerca elétrica.



Por incrível que possa parecer o sistema vem dando muito certo, a não ser por algumas aves que, literalmente, pulam a cerca para ciscar o pasto mais novo. A cerca possui cerca de 50cm de altura com dois fios, sendo um eletrificado.



Arachis pintoi

As leguminosas do gênero Arachis são nativas da América do Sul, onde existem mais de 80 espécies. Podendo medir de 20 a 50 centímetros e são muito resistentes inclusive ao fogo. Adaptam-se em quase todos os tipos de solo e em diversas condições, em altitudes de até 1800 metros e intensidade de chuva em torno de 3500 milímetros por ano. No Brasil as mais comuns são do tipo repens e Arachis pintoi, conhecido popularmente como amendoim forrageiro.

fonte: http://portalamazonia-teste.tempsite.ws/sites/rural/noticia.php?p=8&order=&pagesize=2&total_registros=233&idN=1915
Data de Exibição: 04-03-2007


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Fazendo farinha de ossos, passo a passo do processo

Vinicius Araújo escreveu:O processo para produção de farinha de ossos é bem simples. Requer apenas ossos um pouco de madeira para iniciar a queima e espaço para se montar a pilha de ossos que se pretende queimar.

Vocês devem estar se perguntando, "queimar??????". Mas é isso mesmo, o processo de produção da farinha de ossos consiste em eliminar a parte proteica dos ossos deixando apenas a porção mineral, para isso o melhor método é a queima. Você só precisa fazer uma pilha de ossos e um pouco de madeira pra iniciar a combustão, é bem rápido depois que o fogo se firma, os próprios ossos à alimentam, esta deve seguir até o ponto em que os ossos começarem a ficar brancos, pois neste momento estão calcinados. Primeiro ficam negros, devido a queima da proteínas ma matriz óssea, em seguida vão clareando até ficarem brancos muitas vezes até em estado de brasa mesmo, a medida que os ossos forem ficando claros os que estiverem muito brancos dever ser retirados da pilha e colocados para esfriar.

Depois de ter os ossos calcinados é hora de triturá-los para issso eu uso um moedor de grãos com a tela de fazer farelo. Fica igual a comprada com a vantagem de ser infinitamente mais barata.

Como prometido aqui vão as fotos e o passo-a-passo do processo

1-Ossos variados (podem ser de carne, ou animais mortos desde que bem limpos). Eu usei 15Kg de ossos bem velhos que estava juntando pra isso.


2-Um pouco de lenha ou qualquer madeira velha pra iniciar a combustão.


Comparando as quantidades de lenha e ossos (usei muita lenha porque os ossos eram bem velhos sem gordura alguma por isso ruins de pegarem fogo)


3-Acendendo a fogueira primeiro e esperar formar muitas brasas, pra ajudar pode usar carvão também se quiser


4-Os ossos já sobre a pilha de brasas e lenha



5-Depois de algum tempo os ossos pegam fogo e ardem em chamas




6- Com uma boa parte já calcinada (Branco) o monte deve ser aberto com uma pá e os ossos ainda crus devem ser colocados no centro da pilha, onde se encontram ossos em estado de brasa.



7-Depois de todos estarem bem queimados, ou o melhor queimado possível, deve-se espalhar a pilha de ossos para esfriar



Notem que ainda há alguns ossos bem negros, isto é por que não foram queimados completamente, mas ainda se prestam ao processamento para fazer a farinha.

8-Depois de esfriados foram para a trituração, usei a forrageira daqui do sítio, notem a quantidade de pó formado. Caso não disponham de nenhum equipamento elétrico para triturar, pode ser usado um pilão, ou o que a inventividade resolver.


Detalhe da boca de alimentação da forrageira com os ossos



Detalhe da tela que usei pra determinar o tamanho das partículas da farinha.

9-Finalmente a farinha de ossos pronta


Detalhe da granulometria

10-O ideal é que os ossos estejam com o interior inteiramente branco, ou seja, calcinado, como na foto abaixo:


Mas estando assim:


Também servem, a diferença é que quanto mais calcinado mais rapidamente estará disponível para a planta.

Uma particularidade importante da farinha de ossos calcinados ou carbonizados, é que diferente das de ossos autoclavados ou esterilizados, a primeira é pobre em nitrogênio, porém tem muito mais fósforo e não tem mau cheiro, é completamente inodora.

A respeito do rendimento, inicialmente usei 15kg de ossos que renderam 8Kg de farinha.

Espero que tenha contribuído.

Fonte:http://paranabonsai.forumeiro.com/t63-farinha-de-osso-faca-vc-mesmo

autor: Vinicius Araújo

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