Mostrando postagens com marcador biofertilizers. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador biofertilizers. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 15 de março de 2023

URINA DE VACA Alternativa eficiente e barata

Porque diminui a necessidade de agrotóxicos e adubos
químicos.


· Reduz os custos de produção.

· Nutre corretamente a planta, aumentando o número de brotações, de folhas e de flores e aumenta a produção.

· Não causa risco à saúde do produtor e do consumidor.

· Está pronta para uso, bastando acrescentar água.

· Pode ser utilizada em quase todas as culturas e o efeito é rápido, além de ser facilmente obtida.

· Misturar 5 litros de urina de vaca em 100 litros de água e aplicar no solo, junto à planta, meio litro da mistura por planta, no caso de plantas pequenas; 1 litro por planta para plantas médias e 2 litros por planta para plantas grandes.

· A aplicação deve ser repetida a cada três meses. No caso do maracujá, a quantidade da mistura é de meio litro por planta.

· Misturar 1 litro de urina de vaca em 100 litros de água e aplicar em intervalos mensais, molhando toda a planta.

Qual é o efeito da urina de vaca nas plantas?
As plantas ficam saudáveis e mais resistentes às pragas e doenças.

É a possibilidade de o produtor utilizar, regularmente, uma adubação completa. De acordo com os estudos desenvolvidos até o momento, as principais substâncias encontradas na urina de vaca são: nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, ferro, manganês, boro, cobre, zinco, sódio, cloro, cobalto, molibdênio, alumínio (abaixo de 0,1 ppm), fenóis (aumentam a resistência das plantas) e ácido indolacético (hormônio natural de crescimento).



Como colher a urina de vaca?
Na hora da retirada do leite, a vaca geralmente urina, momento em que a urina deve ser recolhida com um balde comum.

A urina de vaca pode ser guardada?
Recomenda-se guardar em recipientes plásticos com tampa, onde deve permanecer por três dias antes de usar.

Em recipientes fechados, a urina poderá permanecer por até um ano sem perder a ação.

Como usar a urina de vaca?
Misturada com água na proporção correta para cada cultura. Quantidades maiores que as indicadas pelos testes de campo poderão causar danos às plantas.

A aplicação da mistura poderá ser feita no solo ou em pulverizações sobre as plantas.

A aplicação no solo é feita principalmente em fruteiras.

Em pulverização, a urina é aplicada da mesma maneira que o produtor utiliza para aplicar produtos químicos. Os intervalos de aplicação deverão ser respeitados para cada cultura, de acordo com os testes de campo.

Como a urina de vaca possui alto poder de penetração na planta, não é necessário usar espalhante adesivo.

Que quantidade de urina de vaca usar?
As principais indicações dos testes de campo realizados pela PESAGRO-RIO em parceria com produtores rurais são:



» HORTALIÇAS
• Quiabo, Jiló e Berinjela
O melhor resultado foi obtido com a mistura de 1 litro de urina em 100 litros de água, pulverizada nas plantas de 15 em 15 dias.

• Tomate, pimentão, pepino, feijão-de-vagem, alface e couve
Bons resultados foram obtidos com a mistura de meio litro de urina de vaca em 100 litros de água, pulverizada uma vez por semana.



» FRUTEIRAS

• Maracujá, coco, acerola, limão, laranja, tangerina, banana, pinha, manga, jabuticaba, goiaba.
Os estudos ainda se encontram em andamento, porém, para a realização de testes em pequenas áreas, podem ser seguidas as orientações que se seguem.

• Abacaxi
Nos primeiros quatro meses, pulverizar a mistura de 1 litro de urina em 100 litros de água. A seguir, devem ser feitas pulverizações mensais da mistura de 2,5 litros de urina em 100 litros de água. A aplicação do produto deve ser suspensa dois meses antes da indução da floração, retornando a partir do avermelhamento.


» APLICAÇÃO NO SOLO
Recomendação para testes:Por que o produtor deve usar urina de vaca?» APLICAÇÃO EM PULVERIZAÇÃO

Recomendação para testes:• Café
O procedimento anterior pode ser utilizado para testes na cultura do café.

 Plantas ornamentais



Diluir 5ml de urina de vaca em 1 litro de água e aplicar 50 a 100cc da mistura no solo, de acordo com o tamanho da planta, de 30 em 30 dias.



Como as pesquisas sobre a utilização de urina de vaca em lavouras ainda se encontram em andamento, a PESAGRO-RIO solicita aos produtores que vierem a utilizar o produto que informem regularmente sobre os resultados obtidos à:



Coordenadoria de Difusão de Tecnologia
Telefax: (21)3603-9246

E-mail: cdt@pesagro.rj.gov.br

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial concedeu a Carta Patente nº PI 9301910-6 à PESAGRO-RIO sobre os “Métodos para utilização da urina bovina no controle de fungos e bactérias; como fertilizante e estimulante de crescimento; como estimulante de Enraizamento; como herbicida; como transportadora e fixadora de substâncias; para aumentar o teor de sólidos solúveis; como estimulante de floração; para aumentar o tempo de duração do fruto na planta e para tratamento pós-colheita”, pelo período de vinte anos. URINA DE VACAAlternativa eficiente e barata· Porque diminui a necessidade de agrotóxicos e adubos químicos.



http://www.pesagro.rj.gov.br/downloads/publicacao/Urina%20de%20Vaca.pdf

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Os efeitos do #biofertilizante no controle de pragas e doenças

Os efeitos do biofertilizante no controle de pragas e doenças de plantas têm sido bem evidenciados. Efeitos fungistático, bacteriostático e repelente sobre insetos já foram constatados. Santos e Sampaio (1993)verificaram uma propriedade coloidal do biofertilizante que provoca a aderência do inseto sobre a superfície do tecido vegetal. Os autores destacaram também o efeito repelente e deterrente de alimentação contra pulgões e mosca-das-frutas. Medeiros et al. (2000b) verificaram que o biofertilizante a base de conteúdo de
rúmen bovino e composto orgânico Microgeo reduziram a fecundidade, período de oviposição e longevidade de fêmeas do ácaro-da-leprose dos citros, Brevipalpus phoenicis, quando pulverizado em diferentes concentrações.

O estudo comprovou que o biofertilizante agiu por contato direto e residual e também funcionou de forma sistêmica na planta. Esses mesmos autores comprovaram que este biofertilizante agiu sinergicamente com Bacillus thuringiensis e o fungo B. bassiana, reduzindo a viabilidade dos ovos e sobrevivência de larvas do bicho-furão-dos-citros (Ecdytolopha aurantiana A ação antibiótica e indução de resistência sistêmica da planta são provavelmente os principais mecanismos de ação do biofertilizante sobre a praga (D´ANDRÉA; MEDEIROS,2002).

Os fenômenos podem estar diretamente associados à complexa e pouco conhecida composição química e biológica dos biofertilizantes. Um composto coloidal, de consistência mucilaginosa (goma) e de composição ainda não conhecida, foi observado por Medeiros (2000b), causando a  imobilização e morte do ácaro B.phoenicis sobre a folha devido à obstrução de seu sistema digestivo.
 
O que são biofertilizantes líquidos?

Os biofertilizantes possuem compostos bioativos, resultantes da biodigestão de compostos orgânicos de origem animal e vegetal. Em seu conteúdo são encontradas células vivas ou latentes de microrganismos de metabolismo aeróbico, anaeróbico e fermentação (bactérias, leveduras, algas e fungos filamentosos) também metabólitos e quelatos organominerais em solutos aquoso.

Segundo Santos e Akiba (1996), os metabólitos são compostos de proteínas, enzimas, antibióticos, vitaminas, toxinas, fenóis, ésteres e ácidos, inclusive de ação fito-hormonal produzidos e liberados pelos microrganismos. As modificações genéticas pelas quais as plantas cultivadas e os animais passaram, permitiram adaptações em diferentes ambientes.

Embora os avanços científicos e tecnológicos tenham permitido enormes progressos, o desenvolvimento da atividade agrícola, pela própria natureza, perturba de alguma forma o meio ambiente em relação à sua situação natural. São exemplos, os problemas graves de deterioração dos solos, e a grande multiplicação de “pragas e doenças” agrícolas.

Surgem nos diversos setores sociais discussões em torno da “agricultura sustentável”. Nesta, o conceito de sustentabilidade  não pode ter o aspecto estático, comumente implícito no tempo, pelos quais os sistemas agrícolas são considerados sustentáveis quando a produção é pensada como fator isolado. Um conceito dinâmico é mais apropriado e atende a evolução e ao desenvolvimento da sociedade. Muitas práticas agrícolas podem ter sido denominadas sustentáveis no passado, ou mesmo no presente, segundo as condições socioeconômicas, edafoclimáticas e demais características locais. Num conceito dinâmico, a sustentabilidade deve levar em conta as mudanças temporais nas necessidades humanas, especialmente relacionadas a uma população crescente, bem como uma adequada percepção da relação ambiental com a agricultura, salienta Paterniani (2001).

Surge então a necessidade de promover estilos alternativos de agricultura ou a implementação de técnicas dentro dos sistemas já existentes, no sentido de garantir a viabilidade agrícola sob seus diversos aspectos. Frente a essa problemática, apresentam-se neste trabalho, algumas considerações sobre o uso de biofertilizantes líquidos na agricultura,que vem mostrando bons resultados em algumas formulações já testadas e que podem ser aplicadas de forma alternativa na proteção de plantas. Essa estratégia é indicada principalmente para as pequenas propriedades, onde os recursos financeiros e tecnológicos são escassos, aproveitando-se subprodutos da agropecuária que muitas vezes são descartados.

fonte :Biofertilizantes líquidos e sustentabilidade agrícola
Marcos Barros de Medeiros*
Juliano da Silva Lopes**

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Produza biofertilizante! Aprenda como fazer uma composteira doméstica com minhocas!! fonte: ecycle





Descubra como fazer uma composteira caseira com minhocas e crie seu Fontepróprio húFonte mus
como fazer uma composteira
Ilustração: Larissa Kimie/Portal eCyle

Considerando que produzimos 600 gramas de lixo orgânico por dia, é uma necessidade destinarmos de forma mais sustentável nossos resíduos para que eles não acabem parando em lixões e aterros, contaminando solos e lençóis freáticos, produzindo inclusive o gás metano. Aprender como fazer uma composteira evita esse tipo de emissão e ainda produz um recurso muito rico: o húmus! Além disso, também faz bem à saúde. De acordo com um estudo, o contato com uma bactéria presente no húmus funciona como um antidepressivo, diminui alergias, dor e náusea.

A vermicompostagem é um tipo de compostagem que faz uso de vermes, mais especificamente, as minhocas, e pode ser realizada em casas e apartamentos com uso da composteira doméstica. Com essa técnica, há a formação do vermicomposto, que é o produto obtido por meio da ação das minhocas em resíduos orgânicos. O vermicomposto é também conhecido como húmus de minhoca e é um ótimo adubo orgânico, muito rico em micro-organismos benéficos para o solo. Basicamente, é a matéria orgânica "reciclada".

Como fazer uma composteira

Descole um recipiente para fazer sua composteira doméstica. Ele servirá para deter os restos de comida, regular a umidade do sistema e bloquear a luz (que é prejudicial para as minhocas). Existem diversos modelos de recipientes que são vendidos no mercado, mas você também pode improvisar um.

O recipiente pode ser uma caixa de madeira que facilita a circulação de oxigênio e absorve a umidade. Lembre-se de utilizar madeira que não foi quimicamente tratada, pois os químicos podem fazer mal às minhocas, além de infiltrar no seu composto.

As caixas de plástico empilháveis, ou baldes também podem ser usados, devendo ser opaco para bloquear a luz. É necessário que as caixas sejam perfeitamente empilháveis, encaixando facilmente umas nas outras, sendo as duas de cima as digestoras e a de baixo a coletora. A última de cima precisa ter uma tampa. As dimensões das caixas podem variar com o tamanho da família e do local disponível para armazenar as caixas. Para um local pequeno é mais comum que se use as de 15 litros, com dimensões de 43 cm X 35 cm X 43 cm, ideal para casas com até três pessoas, com capacidade de 0,5 litro orgânico por dia. Para ampliação de sua capacidade, acrescente caixas digestoras extras.

como fazer uma composteira
Ilustração: Larissa Kimie/Portal eCyle

O ideal é empilhar três ou mais caixas, pois enquanto uma é alimentada com resíduos, a outra vai realizando o processo de decomposição e assim alternadamente (caixas digestoras), a última será para coletar o biofertilizante (caixa coletora).

Para fazer a composteira é necessário fazer de 50 a 100 furos (varia conforme tamanho da caixa) de quatro a seis milímetros de diâmetro no fundo das duas caixas digestoras. Utilize uma furadeira. Na tampa, é preciso fazer uma fileira com três furos em cada lateral com o diâmetro de 1 milímetro (mm) a uma distância de dois centímetros (cm) entre eles (atenção para que os furos não sejam feitos sobre o encaixe da tampa!). Na parte lateral e superior das caixas digestoras, faça furos em todo o contorno seguindo as mesmas medidas. É importante respeitar essas medidas porque são suficientemente largas para a evasão dos vapores e pequenas o bastante para que as minhocas não fujam.

Como fazer composteira

A caixa coletora de biofertilizante pode conter uma torneira para saída do líquido ou este pode ser retirado manualmente. O biofertilizante rico em nutrientes, pode ser diluído à uma proporção de 1/5 até 1/10, e ser borrifado nas folhas de sua horta caseira ou nas plantas de sua casa. Compre uma torneira do tipo bebedouro, meça seu diâmetro e faça um furo circular na parte inferior da caixa coletora (última debaixo) do tamanho que seja possível encaixar a torneira.

É útil colocar um pedaço de tijolo que sirva de escada caso as minhocas desçam até essa caixa de baixo, para que não se afoguem no chorume. É importante saber que as minhocas nunca descem da caixa, sempre sobem - se isso aconteceu é porque o ambiente de uma das caixas digestoras não está saudável, então é necessário verificar qual foi o erro.

Coloque a composteira em um local fresco e ventilado para que ele não superaqueça.

Faça a cama das minhocas

Adicione uma camada de dez centímetros de húmus de minhoca no chão da primeira caixa digestora.

Adicione as minhocas

Adquira minhocas californianas (Eisenia hortensis) para sua composteira caseira. Cerca de 450 gramas de minhocas desse tipo é o ideal para começar.

Não se preocupe pois geralmente elas mesmas fazem o controle da população. Algumas pessoas podem ficar com nojo ou ter algum receio em ter tantas minhocas em casa, mas elas não exalam cheiro e muito menos transmitem doenças (veja mais na matéria "Entrevista: composteiras caseiras são higiênicas").

Alimente seus novos bichinhos

As minhocas precisam de uma dieta rica em restos de alimentos para se manterem saudáveis e produzirem adubo. Guarde seus resíduos em um pote fechado até a hora de adicionar ao sistema de compostagem, isso evita que mosquinhas coloquem seus ovos nesses alimentos.

O tamanho ideal dos resíduos alimentares é de um a cinco centímetros, ou uma trituração parcial, pois as partículas muito grandes levam mais tempo para se decompor.

No início, alimente-as apenas um vez por semana com pequenas porções acumuladas em um canto. Sempre após acrescentar o material orgânico cubra os alimentos com serragem ou folhas secas, em uma proporção de 1:3 respectivamente. Depois disso, você pode inserir resíduos em pequenas porções com mais frequência.

composteira caseira pode receber restos de vegetais e de frutas, vários tipos de grãos, folhas de chá, borra de café e cascas de ovos. Misture o material orgânico ao alimentar as minhocas, o que afastará moscas. Se puder, triture o material orgânico antes de introduzi-lo na caixa de compostagem, isso fará com que as minhocas o comam mais rápido ao digerir alimentos menores. Saiba mais na matéria "Alimentando as minhocas na compostagem?".

Não alimente as minhocas com alimentos difíceis de digerir, por exemplo:

  • Alimentos cítricos (não devem compor mais que 1/5 da dieta);
  • Carne;
  • Gorduras ou restos de alimentos gordurosos;
  • Laticínios;
  • Fezes caninas ou felinas;
  • Galhos, sejam eles grossos ou finos;

Saiba o que deve ou não ir na composteira lendo a matéria "O que pode colocar na composteira?".

Não alimente demais suas minhocas. Se você der mais alimento do que elas conseguem digerir o recipiente irá começar a exalar mau cheiro devido à decomposição por meio dos micro-organismos, fazendo o sistema superaquecer, matando seus bichinhos.

Realize a manutenção periódica da composteira

O processo não acaba ao inserir os resíduos, sua composteira precisa de cuidados para resultar em minhocas saudáveis e um bom funcionamento do sistema. A aeração é um fator importantíssimo na vermicomposteira, deve-se mexer o material orgânico periodicamente. A primeira aeração deve ocorrer na fase termofílica, ou seja, quando o material orgânico estiver quente. Após aproximadamente 15 dias do começo da compostagem revire o material orgânico e depois repita o procedimento cerca de uma vez por semana.

Sem a presença de oxigênio há um atraso na decomposição dos resíduos e a produção de maus odores como gás sulfídrico e compostos com enxofre que atraem moscas. Caso isso ocorra revolva mais vezes a caixa com o material orgânico e pare de acrescentar resíduos até o sistema voltar ao normal.

Leva aproximadamente um mês para que a caixa superior fique cheia: quando isso acontecer, troque-a com a caixa intermediária, que deve ter tido um cuidado anterior - a colocação de dois dedos de terra misturada com serragem, fazendo a vez de cama para as minhocas.

Nessa segunda caixa, elas devem se sentir mais seguras, já que não há alterações de temperatura e nem de umidade. É um ambiente estável para a fuga das minhocas caso haja algum problema na caixa de cima. Deixe essa caixa descansando até que a caixa intermediária, que agora ocupou o lugar da superior, encha por completo, isto é, um mês para a caixa do topo encher e outro mês para a do meio ficar descansando e produzindo húmus.

A caixa coletora (próxima ao chão) deve ser esvaziada, ou ter seu líquido coletado pela torneirinha, semanalmente. Se este chorume não for drenado ocasionalmente os fluidos se acumulam, tornando o sistema anaeróbio (sem a presença de oxigênio), produzindo odores e toxinas que podem eventualmente exterminar as pobres minhocas.

A umidade também é um fator que deve ser observado constantemente, o material não pode estar nem encharcado nem seco, a umidade deve estar entra 55% e 60% e pode ser controlada com serragem (saiba mais na matéria "Umidade dentro das composteiras: fator muito importante").

A minhocas necessitam de um ambiente de pH compreendido entre 5 e 8 - fora desse intervalo, pode haver diminuição da sua atividade (veja outros detalhes na matéria "Qual é a influência do pH na compostagem?");

O metabolismo das minhocas fica baixo em temperaturas inferiores a 15°C; mais frio do que isso elas morrem; e em temperaturas altas, também (saiba mais na matéria "Condições básicas para manutenção de composteiras: temperatura e umidade").

A relação carbono nitrogênio deve ser equilibrada, por exemplo, estercos e restos de comida são ricos em nitrogênio e as folhas e serragens são ricas em carbono. Geralmente, ao se colocar uma quantidade de restos de alimentos, é colocada três vezes essa quantidade em serragem ou folhas secas (saiba mais detalhes na matéria "Saiba equilibrar a relação entre carbono e nitrogênio na compostagem").

Com o passar do tempo, a caixa digestora intermediária irá se encher de húmus, chegando bem próxima à caixa de cima. A partir de então, as minhocas passarão para o outro recipiente e você poderá repetir o processo, agora com a caixa superior. Quando isso ocorrer, espere o processamento completo do húmus e a migração total das minhocas para a caixa superior. Quando isso ocorrer, retire o húmus da caixa intermediária e a inverta de posição com a que estava na parte de cima. Utilize o húmus para fortificar suas plantas e repita o processo.

Recolha e utilize o húmus e o chorume

O tempo necessário para a degradação da matéria orgânica na composteira depende de diversos fatores, que se deve ter uma atenção especial para obter os melhores resultados da compostagem. Geralmente com os fatores ótimos do meio da composteira, a compostagem acontece entre dois a três meses.

Quando pronto, o composto tem coloração escura, de cinza a preta. Teste em suas mãos a umidade deste composto, pegue uma amostra e molde-a com os dedos e esfregue-a contra palma da mão - se sua mão ficar limpa e o material se desfizer em pedaços, o composto está cru; se parte ficar na mão, deixando mancha como de café, o composto está semicurado; se sua mão ficar bem suja, o composto estará curado.

Algumas minhocas podem morrer, mas não tem problema, elas devem ter se multiplicado bastante até esse momento.

Abra a caixa na luz do dia e espere alguns minutos para que as minhocas desçam para outra caixa (elas não gostam de luminosidade). Retire o húmus superficial e espere mais alguns minutos para retirar outra camada.

Utilize esse adubo orgânico rico em nutrientes nas suas plantas ou horta caseira e veja a diferença no crescimento das plantas!

Para retirar o chorume, é só abrir a torneira. Dilua-o em água na proporção de uma parte de chorume para dez partes de água e utilize como adubo líquido. Para repelir pragas da hortas, dilua-o em água na proporção meio a meio e aplique nas folhas quando o sol estiver baixo.

Agora é só repetir todo o processo novamente. Veja o vídeo ensinando como fazer uma composteira de minh

sábado, 18 de agosto de 2018

Como usar o chorume na adubação das plantas

fonte: jardinet

Chorume, adubo líquido para as plantas

Lembra do artigo sobre a compostagem em garrafas pet que postei aqui no blog? Se você ainda não viu vale a pena conferir clicando aqui!

Aquele composto vai produzir um líquido, o chorume, que é super nutritivo e pode ser usado para adubar as nossas plantas. A qualidade e a quantidade de nutrientes contidos no chorume vão estar diretamente ligados aos tipos de resíduos utilizados no processo. Quanto maior a variedade de resíduos, mais nutritivo será o chorume produzido.
Composteira em garrafa pet e chorume diluído

As quantidades para a diluição
O chorume pode ser diluído numa proporção de 1:5 na água das regas. Então se você tem 100 ml de chorume por exemplo vai diluir em 500 ml de água.
O fertilizante também pode ser utilizado com adubo foliar, nesse caso é bom usá-lo ainda mais diluído, na proporção de 1:10. Nesse caso, aplique com cautela em espécies que são susceptíveis ao ataque fungos. 

Com qual frequência podemos utilizar

Nas regas, a adição pode ser semanal ou de 15 em 15 dias. Já no caso da adubação foliar use uma vez por mês e aumente gradativamente observando a reação de cada planta. Se o cultivo for em regiões onde a umidade do ar é mais elevada a cautela também deverá ser maior, tudo para evitar a proliferação de fungos nas folhas.

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Biofertilizante, feito através de uma fermentação biológica!



No Conversa Franca do Dia Dia Rural desta quinta-feira (28), a apresentadora Renata Afonso recebeu o engenheiro agrônomo Roberto Berwanger, para falar sobre biofertilizante, feito através de uma fermentação biológica, onde se utiliza o melaço de cana como base e bactérias especificas. 

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Biofertilizante líquido é testado em Luanda - Angola..

Centro de Ecologia Tropical cria biofertilizante líquido

Luanda - Técnicos do Centro de Ecologia Tropical e Alteração Climática (CETAC), sediado no Huambo, testaram com sucesso um biofertilizante líquido, composto de resíduos vegetais reaproveitados, que acrescenta valor nutritivo aos solos da região central do país.


Joaquim Laureano, director do Centro de Ecologia Tropical e Alterações Climáticas
O facto foi revelado hoje (quarta-feira) pelo director do CETAC, Joaquim Laureano, referindo que o produto, em estudo desde 2016, irá facilitar produção de fertilizantes mais baratos, bem como diminuir o impacto negativo ao solo.
O director informou que para a criação do produto foram aproveitados resíduos vegetais de relvas e dejectos de gado para se encontrar um composto com valor nutritivo, de acordo com solos locais.
De acordo com ele, foram aproveitados resíduos vegetais de relvas e folhas, assim como dejectos de gado, num processo de decomposição para se obter um composto com valores ricos em fósforos e azoto, que vão de encontro aos solos locais.
Segundo o director, a gestão sustentável das terras passa por vários factores, sendo que muitos fertilizantes importados são caros e prejudiciais aos solos, matando plantas e outras espécies vegetativas.
A fonte salientou que  características físicas e bioquímicas dos fertilizantes nacionais, além da diminuição da importação do adubo químico, contribuem na melhoria dos solos da região, na sua maioria bastante argilosos.
Ainda neste domínio, disse que a instituição vai continuar a realizar trabalhos de catalogação dos solos em toda a província.
Os resultados deste e outros fertilizantes estudados no Centro de Ecologia Tropical e Alteração Climática foram apresentados na última feira de Tecnologias Ambientais, em Luanda.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Como fazer seu próprio biofertilizante.

segunda, 01 de junho de 2015

Por Sinval Braga
O biofertilizante é um dos fertilizantes mais completos, para uso tanto em jardinagem, como em plantas ornamentais, aromáticas, hortaliças, folhagens, etc.

Também é utilizado há muito tempo como um repelente natural, que ao invés de matar os insetos, os repele, deixando as plantas livres de pragas. É usado também no tratamento de sementes, prevenindo o ataque de pragas e doenças e fornecendo o fertilizante inicial para a planta em formação. Para utilizar em sementes, basta deixá-las de molho por 4 a 5 minutos, e depois colocá-las para secar à sombra. As sementes assim tratadas, deverão ser plantadas imediatamente, pois após um período, perdem seu poder germinativo.

Em propagações vegetativas, como em estaquias, alporquias, mergulhias, etc, também poderemos fazer uso do biofertilizante. Em estacas, por exemplo, pode ser utilizada a mesma técnica descrita para sementes.

O melhor uso deste excelente produto, se obtém através da pulverização. Desta forma podemos antecipar e prolongar floradas, podemos ter mais de uma florada por ciclo, prevenir o ataque de pragas, além de deixar as plantas mais vistosas e saudáveis. A pulverização deverá ser sempre feita à tarde, e após uma farta irrigação, para não causar estresse hídrico as plantas pois, apesar de natural, é um produto concentrado.
Passo a passo do biofertilizante:

O biofertilizante é  simples de se fazer. Em um recipiente, que pode ser um garrafão d’água de 20 litros, ou uma bombona de 50 até 200 litros, coloque 50% de esterco bovino fresco, adicione mais 50% de água não clorada. Esta água não clorada, pode ser de fontes, poços, ou água de chuva. Outra maneira de obtê-la é utilizando a água comum da torneira, deixando-a descansar destampada por pelo menos 24 horas. O cloro é muito volátil e evapora totalmente após este período.

Misture bem o esterco com a água, e deixe fermentar naturalmente. Este recipiente deve ser hermeticamente fechado, pois caso houver alguma entrada de ar, o oxigênio interromperá o processo anaeróbico envolvido na produção deste fertilizante. No processo de fermentação, se formará gás metano, o que pode acumular e provocar explosão. Assim, use uma mangueirinha na tampa do recipiente (garrafão ou bombona). A ponta desta mangueirinha deve ficar dentro de uma garrafa (pet) com água. A finalidade da mangueirinha é deixar escapar o gás metano, sem deixar entrar para o recipiente o oxigênio. Trata-se de um “selo d’água”, ou válvula de alívio. Para proteger o meio ambiente, este gás pode ser eventualmente queimado.

Após 30 dias, o biofertilizante estará pronto para uso. Se a opção for pulverizar as plantas, o produto deverá ser coado, evitando assim o entupimento do bico do pulverizador. As pulverizações deverão ser feitas a cada 8 ou 10 dias, dependendo da necessidade das plantas.

O biofertilizante poderá também ser usado na irrigação das plantas. Os intervalos são os mesmos, ou seja, a cada 8 a 10 dias. A concentração ideal é de 25 a 30% de biofertilizante para 70 a 75% de água. Então, para cada 10 litros de água, use 2,5 a 3 litros do biofertilizante.

Também pode ser utilizado puro, sem diluir, na terra dos vasos por exemplo. Fazendo assim e deixando de 4 a 5 dias descansando antes de plantar, o biofertilizante elimina as bactérias e fungos nocivos que por ventura possam estar contaminando o substrato, além é claro, de enriquecê-lo com nutrientes para as plantas.

Apesar de todas estas vantagens, o uso do biofertilizante não dispensa as adubações normais necessárias às plantas. Ele é um importante coadjuvante na promoção e na manutenção da saúde das plantas, mas para resultados excelentes, ele deve ser utilizado juntamente com boas práticas de manejo, como uma boa irrigação, iluminação, fertilização, e todos os cuidados de que necessitam as plantas.
 
Disponível em: Jardineiro.Net

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Biofertilizante para recuperação de solos chega a cidades do Agropolo Rio Tocantins

verdao1334

Sagrima já distribuiu mais de 60 mil litros de biofertilizante nos agropolos. (Foto: Divulgação)
Depois da grande aceitação entre os produtores dos Agropolos da Ilha e do Rio Tocantins, o Biofertilizante Verdão, desenvolvido pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima), chegou ao Agropolo Rio Tocantins – composto pelos municípios de Imperatriz, Governador Edison Lobão, João Lisboa e Buritirana.
Os produtores assistidos receberam o biofertilizante para uso nas propriedades e, também, tiveram a oportunidade de aprender a produzir o insumo, em oficina ministrada na Exposição Agropecuária de Imperatriz (Expoimp), junto aos técnicos agrícolas dos municípios. Mais de 60 mil litros do Biofertilizante Verdão já foram distribuídos nos Agropolos.
“O biofertilizante tem sido um sucesso nos demais Agropolos já implantados e certamente será um reforço importante para o aumento da produção e da produtividade dos agricultores do Agropolo Rio Tocantins, onde a hortifruticultura tem enorme potencial”, reforça o secretário da Sagrima, Márcio Honaiser.
Composto de adubos orgânicos (como esterco bovino e de frango), vegetais diversos (como bananeira e cana de açúcar), rapadura e aceleradores biológicos de compostagem, o Verdão deixa as frutas mais robustas, suculentas e atraentes e as hortaliças com verde mais vivo.
Oficina de produção de biofertilizante realizada durante a Expoimp. (Foto: Divulgação)
Oficina de produção de biofertilizante realizada durante a Expoimp. (Foto: Divulgação)
O adubo especial surgiu da necessidade de uma solução de baixo custo e alta rentabilidade para recuperação de solos desgastados. Com o uso contínuo do Verdão é possível obter produtos agrícolas mais saudáveis, manter o equilíbrio da natureza, preservando a fauna e os mananciais de águas e aumentar a resistência da planta contra a ocorrência de pragas.
O agrônomo Antônio Paulo Anderson, de Governador Edison Lobão, ressaltou a transformação que o uso do biofertilizante representa. “Geralmente, os agricultores ficavam sem adubar porque não tinham condições de comprar um adubo químico, sem contar que o bio é orgânico e não vai prejudicar a lavoura deles”, disse.


sexta-feira, 23 de junho de 2017

Adubo natural de Babosa , Aloe Vera


Os estudos científicos mais e mais apoio à utilização de aloe vera para tratar várias condições e doenças. Além disso, seu uso em cosméticos é bem estabelecida e gradualmente a ser introduzido como um ingrediente culinário. Mas esta planta é muito versátil e está provando a sua eficácia como fertilizante agrícola, que é muito interessante para as culturas organicamente exploradas.


É bastante lógico, considerando que aloe vera contém numerosos minerais e nutrientes que podem ser benéficos para as plantas.

A cooperativa Argentina Pergamino Aloe Vida realizou um estudo que demonstra a eficácia da aloe vera como um fertilizante estimulador e crescimento da cultura. Tudo começou com o conhecimento de um estudo realizado no laboratório de Plantas Medicinais de Doutor Juan Tomas Roig, em Havana, Cuba, em que a relação entre o uso de aloé vera como fertilizante e estimulação de crescimento e mostraram enraizamento. Após os estudos realizados e obtenção de dados favoráveis, a cooperativa comercializa atualmente o seu próprio adubo foliar aloe vera.

Adubo caseiro aloé vera
Mas para usar em casa aloe vera como um fertilizante natural basta ter um pedaço de aloe vera e fazer um esmagamento simples removendo os espinhos. 

Quando esmagada a folha, você obtém um gel esverdeada. Adicionar uma pequena quantidade deste em cada planta.Também pode ser diluído em água a uma taxa de 100 ml por litro de água e irrigar plantas.

fonte:http://aloevaro.blogspot.com.br/2014/01/el-aloe-vera-como-abono-ecologico.html

terça-feira, 20 de junho de 2017

EL ALOE VERA COMO ABONO ECOLÓGICO


onte:http://aloevaro.blogspot.com.br/



Cada vez son más los estudios científicos que avalan el uso del aloe vera para el tratamiento de diversas afecciones y enfermedades. Además, su uso en cosmética está muy consolidado y poco a poco se está introduciendo como ingrediente culinario. Pero esta planta es realmente versátil y se está demostrando su eficacia como fertilizante agrícola, lo cual es muy interesante para los cultivos explotados de forma ecológica. 

Es muy lógico teniendo en cuenta que el aloe vera contiene numerosos minerales y nutrientes que pueden ser beneficiosos para las plantas.

La cooperativa argentina Aloe Vida de Pergamino ha realizado un estudio que demuestra la eficacia del aloe vera como fertilizante y estimulador del crecimiento de los cultivos. Todo comenzó con el conocimiento de un estudio realizado en  el laboratorio de Plantas Medicinales del Doctor Juan Tomas Roig, en la Habana, Cuba en el que se demostraba la relación entre el uso de aloe vera como fertilizante y la estimulación del crecimiento y el enraizamiento. Tras los estudios realizados y la obtención de datos favorables, esta cooperativa comercializa actualmente su propio fertilizante foliar de aloe vera. 

Abono de aloe vera casero
Pero si queremos utilizar en casa el aloe vera como abono natural sólo tendremos que coger una hoja de aloe vera y triturarla entera, simplemente, eliminado las espinas. Cuando hayas triturado la hoja, obtendrás un gel verdoso. Añade una pequeña cantidad de éste en cada planta. También podemos diluirlo en agua a razón de unos 100ml por litro de agua y regar las plantas. 

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...