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sábado, 9 de julho de 2016

Horta - como plantar Capuchinha (Tropaeolum majus)


capuchinha (Tropaeolum majus), também conhecida popularmente comochagas, flor-do-sangue e agrião-do-méxico, é uma flor comestível quando cultivada sem o uso de agrotóxicos ou produtos químicos. Trata-se de uma planta anual, compacta e muito decorativa. Suas flores são aromáticas, em cores sortidas, variando entre o alaranjado, amarelo, vermelho, rosa e creme.
A Capuchinha atinge até 30 cm altura, floresce entre 6 a 8 semanas após a germinação, apresentando uma floração excepcionalmente longa. Prefere locais ensolarados. Germina entre 7 e 21 dias. É ideal para floreiras, vasos, jardins e bordaduras de canteiros.

Há quem goste realmente de saborear flores. Em São Paulo, por exemplo, sofisticadas lojas de produtos alimentícios nacionais e importados (cuja clientela é composta por muitos gourmets), oferecem verdadeiras iguarias como calêndulas, flores de iuca, violetas, amores-perfeitos, capuchinhas - todas cultivadas sem agrotóxicos e produzidas especialmente para o consumo alimentício. 

Na cozinha, as folhas e as flores são deliciosas em saladas mistas. As flores decoram lindamente qualquer prato, e os seus botões florais conservam-se no vinagre como as alcaparras. Também se podem esmagar as folhas e as flores, misturando a pasta obtida à manteiga, para barrar o pão. As flores podem ser servidas ao natural ou enfeitando e enriquecendo saladas, fazendo parcerias deliciosas e refrescantes com legumes e folhas como rúcula, agrião, alface, entre outras. 

O nome "flor-do-sangue", aliás, provavelmente surgiu da fama que a planta adquiriu como anti-anêmica. Sabe-se, também, que a capuchinha é muito usada no tratamento contra o escorbuto (carência de vitamina C). As folhas e as flores da Capuchinha contêm um antibiótico natural que não destroem a flora intestinal e que se tem revelado eficaz contra certos micro-organismos. Prescrevem-se as folhas cruas ou em infusão para tratar infecções do sistema geniturinário e das vias respiratórias, e também como diurético e depurativo. É útil como antisséptica, diurética e no tratamento de afecções pulmonares ou das vias urinárias.

Devido ao fato de conter uma enzima, a mirosina, que queima as gorduras, a capuchinha é um excelente auxiliar nos regimes de emagrecimento, exercendo ao mesmo tempo uma ação tonificante em virtude da sua riqueza em vitamina C e em oligo-elementos. Considera-se que as capuchinas favorizam, ainda, a produção dos glóbulos vermelhos.

Seja em canteiro ou em um vaso, onde possa receber bastante luz solar, a capuchinha floresce bem. Decorativa, pode compor bordas em jardins ou formar um lindo arranjo, plantada numa jardineira e instalada numa varanda ou peitoril ensolarado. A planta se reproduz por meio de sementes, por divisão de touceiras ou estaquia. O plantio pode ser feito em qualquer época do ano porém, durante a primavera a capuchinha se desenvolve com maior rapidez. A planta não é muito exigente quanto ao solo. 

Como plantar Capuchinha

Para o plantio em vasos ou jardineiras, recomenda-se a seguinte mistura:
- 1 parte de areia
- 2 partes de terra comum de jardim
- 2 partes de terra vegetal
- Para melhorar a qualidade da mistura, pode-se acrescentar 1 parte de vermiculita (encontrada facilmente em lojas de produtos para hortas e jardins).

1. Semeie 3 a 4 sementes por vaso.
2. Posicione o vaso em local que bata sol durante boa parte do dia ou parcialmente à sombra. 
3. Regue moderadamente.
4. É importante ser fertilizada durante o verão e o solo adequado não é muito específico, bastando que seja rico, especialmente com pouco azoto.

Só é possível obter bons resultados no cultivo da capuchinha quando contamos com a incidência de luz solar direta, por pelo menos algumas horas do dia. Quanto às regas, devem ser espaçadas, tendo o cuidado de manter o solo úmido, mas nunca encharcado. O excesso de umidade, por exemplo, além de facilitar a proliferação de fungos, se transforma no ambiente predileto das lesmas e caramujos.
Dicas de manejo da Capuchinha
Prepare um local especial para a planta, onde ela possa contar com a luminosidade necessária para o seu desenvolvimento e se mantenha livre de formigas e outras pragas. Os cuidados com a capuchinha são poucos e compensam. Sem a adição de qualquer produto químico, é possível ter uma planta delicada e ornamental, além de um lindo e saboroso ingrediente para saladas. Isso sem contar que tudo pode se tornar um bom negócio, pois os sofisticados pontos de vendas reclamam por não terem fornecedores suficientes para atender à procura pelas flores comestíveis. 

A propagação, por sementes (grandes), faz-se na Primavera, aparecendo as flores cerca de oito semanas depois da germinação. Plantar a cerca de 30 cm umas das outras.
Aprimore seus conhecimentos acessando os Cursos CPT, da área Horticultura, entre eles o Curso Horta Caseira - Implantação e Cultivo, elaborados peloCentro de Produções Técnicas.
Fontes: Hortamiga, nplantas, Portal do Jardim, Globo Rural, Globo Rural, Jardinaria, O Meu Jardim, Site Unimed, Frutas no Brasil, Saberes do Jardim, Vovó que ensinou, Horta em Casa, Como Fazer Tudo, Portal São Francisco

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Como fazer vasos de plantas com pneus (Minutos Extras) e composteira de pneus



Composteiras de pneu


A compostagem é um processo biológico de transformação de 
matéria 
orgânica, como restos de alimentos, papéis, galhos e folhas em
 terra 
(composto). 

Em locais onde não é possível fazer a composteira ao ar livre (como é
 ideal), 
e revirá-la frequentemente, podemos utilizar pneus dessa forma aí em 
cima!!

Primeiro começa com 1 pneu, 
onde colocamos folhas secas e papelão picado para forrar a base.

Depois colocamos os restos de alimentos e papéis da casa.

 Por cima, colocamos uma boa camada de folhas secas 
até cobrir bem todo o material, e não ficar NADA sem ser coberto.

Depois molhamos.

E assim, todos os dias, os resíduos orgânicos produzidos na cozinha,
podem ser separados dos resíduos secos (lata, vidro, plástico, etc),
e colocados na composteira, repetindo esse mesmo processo.

Quando o pneu estiver cheio, coloca-se outro em cima,
até que fique com uma altura que você possa olhar dentro sem esforço.

No final, sempre colocar folhas secas em boa quantidade!!
Isso que vai impedir o mal cheiro e a presença de mosquitos e moscas.

Com o tempo, a mistura (restos orgânicos e folhas) vai diminuindo
e descendo. Aí você pode escolher continuar colocando 
novos restos em cima (assim eu faço), ou tirar os pneus que sobrarão
vazios em cima.

Essa composteira não tem o material revirado,
então o processo se torna um pouco mais lento 
do que aquelas que são reviradas com frequencia,
mas continua ocorrendo.

Em alguns meses vc pode ter terra para colocar nas plantas
ou iniciar novos vasos produtivos!!

Sempre lembrar de molhar (não muito!), 
para que fique úmido e a decomposição aconteça.


E o mas importante é a iniciativa de separar os resíduos em casa, 
não jogar a riqueza no lixo, poluindo os ambientes 
e SIM
criar espaços produtivos, terra, VIDA!!!

E que o mundo todo posso de novo florescer!





Extraido do blog http://recriandoambientes.blogspot.com.br/2012/12/composteiras-de-pneu.html


domingo, 3 de janeiro de 2016

Apareceram larvas brancas! E agora?

Extraído do blog cadico minhocas

Muita gente me escreve dizendo: 
Socorro! Apareceram larvas/vermes no meu minhocário!


Por que acontece?

Primeiro, é importante entender que o aparecimento de larvas é a coisa mais normal do mundo em minhocários, assim como outros invertebrados, não se assuste. É um ambiente vivo e a larva vai estar realizando um trabalho muito semelhante ao da minhoca.

O tema se complica quando começa uma grande proliferação de larvas, que são na grande maioria de moscas. Isso acontece quando o minhocário está muito úmido e os resíduos orgânico estão expostos na superfície, sem estar devidamente tapados por material seco.

Isso não significa necessariamente um problema, porém entendo o desagradável que pode ser que seu minhocário se transforme em um “larvário” e que num belo dia você abra a tampa e sua casa fique infestadas de moscas.
Por isso fiz esse post.



Foto do Google

Como resolver?

Se você observar, verá que grande parte das larvas estão na superfície. Pacientemente, retire as que estão na lateral do balde e dê o fim que considere mais correto para elas. Eu coloco elas no jardim.

Uma coisa bem útil, mas sei que nem sempre se pode fazer, é remover o conteúdo de modo que o que está no fundo venha até a superfície e vice-versa. Usando outro balde fica mais fácil.

Como o problema de proliferação ocorre por causa dos resíduos expostos na superfície, você deve cobrir com material seco até estar seguro de que nada irá ficar exposto, até terra vale.

Certifique-se também de que o composto não esteja compactado, os canais de aeração são essenciais para a decomposição aeróbica.

Isso sempre me ajudou a resolver o problema, mas repito, as larvas são parte do sistema, comece a apreciá-las também.


Sobre "mandingas"

Existem métodos alternativos, que eu nunca tentei, mas como teve gente que sim e deu resultado, vou compartilhar.

·       Deixar galhos de alecrim em cima do composto;

·       Jogar três vezes o biofertilizante líquido do último balde sobre o composto;

·       Colocar lagartixas e aranhas dentro do minhocário;

·       Cobrir tudo com folhas e borrifar óleo de citronela ou neem sobre, deixando o sistema parado por uma semana;

·       Armadilha: recipiente com vinagre, açúcar e detergente sobre o composto;


·       Armadilha: recipiente com restos de frutas, tapados com plástico filme e pequenos furinhos.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Venda de Humus, pode render um bom dinheiro.


Boa tarde! Se o esterco dos animais é um problema na sua propriedade, se as frutas e ou verduras estragaram por problemas climáticos, a produção de humus é uma solução.
No sítio do meu amigo Roberto, estamos planejando o início de uma criação de minhocas da califórnia e produção de humus. Já tenho as matrizes em casa. Caso alguém queira adquirir alguns exemplares, podemos atender.ok

 O número ideal para início de uma criação é de mil (1.000) minhocas por metro quadrado de canteiro. Elas atingem a idade adulta com 60 a 90 dias e produzem de dois a dez ovos. O período de incubação é de 21 a 28 dias.

O minhocário deve ficar em local protegido de ventos, chuvas e de insolação direta. A alimentação, meio de cultura ou substrato pode ser feita somente com esterco curtido e sem contaminação, ou, se houver disponibilidade, também com palha de capim misturada ao esterco, em partes iguais e restos de hortaliças. A água deve ser pura (sem contaminação). A umidade ideal tem de estar em torno de 75%. Para verificar isso, é só encher a mão com o substrato e apertar. Se saírem pequenas gotas de água entre os dedos, está no ponto. A temperatura, por sua vez, pode variar de 18ºC a 23ºC.

minhocário caseiro


A criação deve ser feita em tanques, caixas ou montes. Para tanques, as dimensões devem ser de 40 cm de altura, 1 a 2 metros de largura e comprimento variável. As paredes podem ser feitas com tijolos e o piso com cimento, para facilitar o manejo, mas pode ser feito também na terra. Os pisos de cimento devem ter uma declividade de 2%, com drenos. Galinhas, pássaros e formigas são inimigos naturais e precisam ser controlados. Por isso, recomenda-se dispor uma pequena camada de capim em cima do substrato para proteger as minhocas. É preciso também evitar incidência de plantas invasoras.

 A transformação do substrato em meio de cultura em húmus varia de 45 a 60 dias. Após esse período, o húmus tem de ser retirado para que novo substrato seja colocado. Caso contrário, as minhocas podem morrer ou fugir. A produção média de húmus é de 350 kg por metro quadrado. A venda desse adubo natural é feita principalmente para floriculturas, viveiros de mudas, supermercados.

A criação em cativeiro tem como objetivo a venda de minhocas para reprodução, isca, produção de húmus ou alimentação para animais. A espécie mais adaptada às condições de cativeiro é a Vermelha da Califórnia (Eisenia phoetida), por ser bastante rústica e muito produtiva. Uma colônia com  mil e quinhentas minhocas está sendo vendida a R$ 80,00 em média, enquanto um saco com 50 kg de húmus custa de R$ 30,00 a R$ 50,00.





terça-feira, 21 de julho de 2015

Vermicompostagem: potencializando as funções das minhocas

Amauri Adolfo da Silva, agricultor de Espera Feliz (MG), coloca a questão: A diferença de um minhocário para um composto é a rede. Por quê? E responde: O tempo que eu estaria fazendo composto eu deito na rede e, enquanto as minhocas fazem a rede com os organismos, eu faço poesia.
É pouco provável que algum animal tenha desempenhado um papel tão importante na história do nosso planeta como o destas pequenas criaturas. (...) O arado é uma das invenções mais antigas (...) do homem, mas bem antes que o homem existisse, a terra já era regularmente arada pelas minhocas. 
Charles Darwin (1881)
Galão de armazenamento do vermicomposto na propriedade de Amauri Adolfo da Silva. Foto: Irene Maria Cardoso
Galão de armazenamento do vermicomposto na propriedade de Amauri Adolfo da Silva. Foto: Irene Maria Cardoso
Muitos agricultores reconhecem as minhocas como indicadores de qualidade do solo. Quantas vezes não ouvimos dizer se tem minhoca, a terra é boa? Mas nem todos reconhecem a importância ou as funções das minhocas para os solos. Como Darwin já havia percebido, uma dessas funções é de arar a terra.
Mas a aração realizada pelas minhocas não compacta o solo e nem gasta combustível. Outra função muito importante é a transformação da matéria orgânica. É por meio desse trabalho que as minhocas produzem um composto orgânico de alta qualidade, o vermicomposto. Como aponta Amauri, enquanto a minhoca faz composto, ele faz poesia! Entretanto, muitos agricultores não aproveitam esse trabalho realizado pelas minhocas. Por quê?
Procuramos resposta a essa questão enquanto desenvolvíamos ações voltadas a facilitar o acesso ao conhecimento sobre a produção de vermicompostos pelos agricultores. Dessa forma, procuramos reconhecer e valorizar os conhecimentos dos agricultores adquiridos a partir de seu cotidiano de trabalho.

Vermicompostagem

As minhocas e os microrganismos presentes no seu trato digestivo transformam material orgânico pouco degradado em matéria orgânica estabilizada. Chamado de vermicompostagem, esse processo proporciona o melhor aproveitamento dos resíduos orgânicos na agricultura, já que forma um composto com características físico-químicas e biológicas superiores às dos estercos. Quando os estercos são dispostos ao ar livre, situação frequente nas propriedades dos agricultores, suas qualidades químicas são deterioradas devido, sobretudo, à volatilização da amônia, uma substância rica em nitrogênio, um nutriente essencial para as plantas cultivadas.
Muitos agricultores reconhecem as vantagens do vermicomposto quando comparado com a utilização dos resíduos orgânicos sem o processo de compostagem. Reconhecem, portanto, sua superioridade com relação ao esterco. Entretanto, a prática não é comum entre eles, já que acreditam que o sucesso da técnica está condicionado à construção de instalações caras e complexas e ao acesso às matrizes de minhocas de qualidade (SCHIEDECK et al., 2007).
Essa era a percepção inicial dos agricultores que participam do projeto de pesquisa-extensão Animais para a Agroecologia, realizado em parceria por vários Departamentos da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em especial os Departamentos de Solos e Veterinária, pelo Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA) e por organizações dos agricultores, entre elas, sindicatos da agricultura familiar de alguns municípios. O projeto tem por objetivo aprimorar a integração ecológica da criação animal nos agroecossistemas familiares, incrementando a produção animal e melhorando a quantidade e a qualidade dos estercos nas propriedades (FREITAS et al., 2009). A vermicompostagem foi uma das estratégias adotadas para o aprimoramento dessa integração.

O despertar para a prática

Os agricultores participantes do projeto visitaram a propriedade de um agricultor com o objetivo de vivenciar a sua experiência de vermicompostagem a partir das práticas de uso e manejo do minhocário. Para alguns, esse foi o primeiro contato com a técnica. Esses mesmos agricultores participam de outros intercâmbios promovidos pelo CTA em alguns municípios da Zona da Mata mineira, como forma de estimular a troca de conhecimentos e criar ambientes propícios para a articulação horizontal entre os conhecimentos populares e conhecimentos técnico-científicos. Durante alguns intercâmbios, são realizadas oficinas sobre temas definidos em conjunto com os agricultores. Diante do interesse despertado, a produção de vermicomposto foi um dos temas priorizados para a realização das oficinas do projeto.
Em cada uma das 15 oficinas realizadas, os participantes foram organizados em grupos para responder às seguintes perguntas: i) Por que quero aprender mais sobre minhocas? ii) O que quero aprender sobre minhocas? iii) Onde já ouvi falar de minhocas? iv) O que ouvi falar de minhocas? Esse momento da oficina é importante para que sejam identificadas as motivações e resgatados os conhecimentos prévios dos agricultores sobre o uso de estercos e o manejo das minhocas.
A maioria dos agricultores já conhecia a importância das minhocas para a qualidade do solo, mas demonstraram interesse em aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto. Relataram ainda que esse conhecimento prévio havia sido adquirido em contato com familiares, amigos, vizinhos, bem como pela televisão e pela universidade. Os intercâmbios agroecológicos foram também identificados como importante canal de aprendizagem. Foi nos intercâmbios que muitos agricultores tiveram o primeiro contato com a técnica da vermicompostagem.
Vermicompostagem

Aprendendo e ensinando sobre o proceso de vermicompostagem

A reprodução das minhocas foi um dos aspectos que despertou a curiosidade nos agricultores. Elas colocam casulos que contêm em média três minhocas. Essa alta capacidade de proliferação e o rápido crescimento da espécie vermelha-da-califórnia permitem que os agricultores repassem para vizinhos parte das minhocas após a conclusão da vermicompostagem.
Quando comparam a outros processos de compostagem, os agricultores identificam duas vantagens da vermicompostagem: a) não precisa revolver o material, exigindo menos trabalho no seu preparo; b) é mais leve, facilitando o transporte (EDWARDS; ARANCON, 2004). Dessa forma, com pouco trabalho adicional, os agricultores melhoram seus solos com o aproveitamento de materiais orgânicos já disponíveis em suas propriedades (NGO et al., 2012).

Implanta ção dos minhocários

Após os debates iniciais sobre a biologia das minhocas, propôs- se a discussão relacionada às infraestruturas e ao manejo para a realização da vermicompostagem. Diferentes tipos de minhocários foram apresentados, destacando-se as vantagens e desvantagens de cada um, considerando as dificuldades de construção, bem como as condições adequadas para a sua estruturação, como a escolha do local, os cuidados no preparo do material e na separação do vermicomposto das minhocas. Cada família indicou o melhor local para construir o minhocário em sua propriedade guiando- se por critérios como a necessidade de sombreamento e a proximidade da fonte de água e dos substratos.
Pela simplicidade de construção e seu menor custo, decidiu-se pela adoção do modelo campeiro de bambu (AQUINO; MEIRELLES, 2006; SCHIEDECK et al., 2007). No período de março de 2011 a setembro de 2012, foram implantados 13 minhocários nos municípios de Acaiaca, Araponga, Divino, Espera Feliz, Visconde do Rio Branco, São Sebastião da Vargem Alegre, Leopoldina e Viçosa.

Avaliação dos minhocários

O funcionamento dos minhocários foi avaliado por meio de visitas nas propriedades, ligações telefônicas, internet e recados enviados pelos agricultores por intermédio de terceiros. Algumas das perguntas utilizadas na avaliação foram as seguintes: i) Quais foram as dificuldades encontradas para realizar a vermicompostagem na propriedade? ii) Por que não utilizavam a técnica do minhocário? iii) Quem irá continuar com o minhocário?
A avaliação constituiu uma forma simples e eficaz de gerar um conjunto de informações que permitiram captar a percepção dos agricultores. Embora tenham ocorrido problemas, a aceitação do minhocário foi grande, como ficou demonstrado pelo interesse de 75% das famílias em continuar com a atividade. Dentre os problemas, os agricultores relataram ataques de predadores, como sanguessugas e, principalmente, formigas. O uso de borra de café, farinha de osso ou de casca de ovo moída espalhada sobre o canteiro pode inibir o aparecimento das formigas, além de ser um complemento alimentar para as minhocas (SCHIEDECK et al., 2006). Já a presença de sanguessugas foi relatada em apenas um dos minhocários. Elas são visualmente muito parecidas com as minhocas e causam sérios estragos, mas canteiros bem drenados podem prevenir o seu surgimento.
A maioria dos agricultores não conhecia a técnica do minhocário. E mesmo aqueles que conheciam não sabiam como construir e acreditavam que seria difícil e caro implantá-la. No entanto, a construção do tipo campeiro de bambu torna-se ainda mais simples quando realizada com material disponível na propriedade (carcaça de geladeira ou caixa d’água velha, por exemplo), como alguns agricultores fizeram.
A aquisição das minhocas também foi uma limitação para utilizarem a técnica, uma vez que a espécie vermelha-dacalifórnia não é nativa do Brasil. Para suprir essa dificuldade, foram distribuídos kits contendo minhocas. Embora seja uma prática menos comum, as minhocas nativas também podem ser utilizadas.

Considerações finais

O processo participativo permitiu atender aos anseios dos diferentes atores envolvidos na experimentação com vermicompostagem, ao facilitar a interação entre os agricultores e pesquisadores e proporcionar um aprendizado mútuo. Além de possibilitar que os agricultores conhecessem e empregassem a técnica, o trabalho favoreceu a divulgação para familiares e vizinhos.
Por fim, a experiência aqui relatada nos permitiu fazer uma análise crítica sobre a prática da vermicompostagem na mesorregião da Zona da Mata e apontar outras demandas de pesquisa.
Maria Eunice Paula de Souza, Irene Maria Cardoso, André Mundstock Xavier de Carvalho, Andreia Paiva Lopes, Pedro Henrique Silva e Ivo Jucksch
Maria Eunice Paula de Souza
Doutoranda em Solos e Nutrição de Plantas – UFV
maria.paula@ufv.br
Irene Maria Cardoso
Prof. Departamento de Solos – UFV
irene@ufv.br
André Mundstock Xavier de Carvalho
Prof. Departamento de Solos – UFV
andre.carvalho@ufv.br
Andreia Paiva Lopes
Engenheira agrônoma
andreia.paivalopes@hotmail.com
Pedro Henrique Silva
Graduando em Agronomia – UFV
pedrohenrique.santos.ufv@gmail.com
Ivo Jucksch
Prof. Departamento de Solos – UFV
ivo@ufv.br
Agradecimentos
CAPES e a FAPEMIG, pela bolsa de pós-doutorado e a CAPES e ao CNPq pela bolsa de doutorado concedida à M.E.P SOUZA. Ao CNPq e ao ProExt suporte financeiro à pesquisa. Ao Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA-ZM) e às organizações locais dos agricultores pela oportunidade que nos deram de desenvolver a pesquisa.
Referências bibliográficas:
  • AQUINO, A.M.; MEIRELLES, E.C. Canteiros de bambu para a criação ecológica de minhocas. Seropédica: Embrapa Agrobiologia, 2006. 2 p. (Comunicado Técnico, 93).
  • EDWARDS, C.E.; ARANCON, N.Q. The use of earthworms in the breakdown of organic wastes to produce vermicomposts and animal feed protein. In: EDWARDS, C.A. (Ed.). Earthworm Ecology. 2. ed. Boca Raton: CRC Press,.2004. p. 345-380.
  • FREITAS, A.F.; PASSOS, G.R.; FURTADO, S.D.C.; SOUZA, L.M.; ASSIS, S.O.; MEIER, M.; SILVA, B.M.; RIBEIRO, S.; BEVILACQUA, P.D.; MANCIO, A.B.; SANTOS, P.R.; CARDOSO, I.M. Produção animal integrada aos sistemas agroflorestais: necessidades e desafios. Agriculturas, v. 6, n. 2, p. 31-35, jul. 2009.
  • MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.V. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005. 312 p.
  • NGO, P.T., RUMPEL, C., DOAN, T.T., JOUQUET, P. The effect of earthworms on carbon storage and soil organic matter composition in tropical soil amended with compost and vermicompost. Soil Biology & Biochemistry, v. 50, p. 214-220, 2012.
  • SCHIEDECK, G.; GONÇALVES, M.M.; SCHWENGBER, J. E. Minhocultura e produção de húmus para a agricultura familiar. Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 2006. 11 p. (Circular Técnica, 57).
  • SCHIEDECK, G.; SCHWENGBER, J.E.; GONÇALVES, M.M.; SCHIAVON, G.A.; CARDOSO, J.H. Minhocário campeiro de baixo custo para a agricultura familiar. Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 2007. 4 p. (Comunicado Técnico, 171).

terça-feira, 14 de julho de 2015

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Projeto de compostagem caseira impede que 250 t de lixo sejam descartadas em SP

09 de Junho de 2015 • Atualizado às 14h43


A compostagem de resíduos orgânicos é uma ferramenta importante para reduzir a quantidade de lixo descartado em aterros sanitários. No entanto, os benefícios dessa prática podem ir muito além. O Composta São Paulo, uma iniciativa da prefeitura da capital paulista, juntamente com as empresas de coleta urbana e a Morada da Floresta, é prova disso.
O projeto piloto teve início em junho de 2014. Após ser aberto para que qualquer morador da cidade de inscrevesse, duas mil pessoas foram escolhidas para integrarem a primeira fase do programa. Os contemplados receberam uma composteira doméstica e participaram de oficinas de compostagem e plantio para que aprendessem a reutilizar os resíduos orgânicos produzidos em sua própria casa para a fabricação de adubos naturais.
A compostagem nada mais é do que um processo biológico em que micro-organismos transforam a matéria orgânica, como talos, restos e casas de alimentos de origem vegetal, em adubo natural, semelhante ao solo. Todo este processo pode ser feito dentro de uma casa, em um espaço pequeno, ocupado por três caixas plásticas, em um equipamento chamado de minhocário. Como o nome já diz, as minhocas são agentes essenciais para a transformação do material que seria descartado em composto orgânico.
Após quase um ano desde que o projeto piloto foi lançado, a prefeitura de São Paulo divulgou um informativo com todos os resultados obtidos. Foram entregues 2.006 composteiras e o número de pessoas impactadas pela iniciativa chegou a sete mil. Durante seis meses foram realizadas 135 oficinas de compostagem e 88 oficinas de plantio, em que os participantes receberam instruções para cultivarem alimentos em casa ou em áreas públicas, aproveitando também o material orgânico originado no processo de compostagem.
Além de reduzir drasticamente a quantidade de resíduos descartados nas residências dos participantes, o monitoramento identificou outros benefícios proporcionados pelo projeto. Através da compostagem, os participantes alegaram ter mudado comportamentos e adquirido novas informações e conhecimento.
A média de resíduos orgânicos reaproveitados foi de 90%. Apesar de ser um processo que requer cuidado e monitoramento constante, 55% dos participantes consideraram o uso da composteira muito fácil e 78,4% das pessoas garantiram que incorporaram a reciclagem em seus hábitos diários.
A mudança de comportamento proporcionada pelo projeto incentivou a reflexão sobre outros assuntos, como: alimentação, resíduos, sustentabilidade, relação com a cidade e a natureza. Como parte do projeto Composta São Paulo, foi criado um grupo aberto no Facebook. O local foi usado para compartilhar conhecimento, experiências, tirar dúvidas e até mesmo conectar os participantes. O projeto demonstrou que a compostagem também serve para promover a educação ambiental e restabelecer o senso comunitário, não apenas no âmbito virtual, mas, principalmente, entre os participantes e o bairro em que estão inseridos.
Em um ano de Composta São Paulo, mais de 250 toneladas de resíduos foram reaproveitadas.
Se você tem interesse em conhecer mais sobre este projeto ou se inscrever para as próximas edições, clique aqui.

Clique aqui e aprenda a fazer uma composteira caseira usando materiais reaproveitados. 
Por Thaís Teisen – Redação CicloVivo 

sexta-feira, 5 de junho de 2015

MINI APOSTILA PRÁTICA: COMPOSTEIRAS PARA ESPAÇOS MÍNIMOS



Introdução
Esta apostila foi preparada com o intuito de fornecer informações sobre
composteiras em espaços mínimos de maneira direta e concisa, partindo do
princípio de que o leitor já foi apresentado antes ao processo de
compostagem - porém não sem relembrar seus princípios básicos.
Foi usado como base o “Manual Básico de Compostagem - 2009” elaborado
pelos estagiários do USP Recicla do período, citado na bibliografia.
A compostagem
Pode ser definida como uma decomposição aeróbia acelerada e controlada
de substratos orgânicos em condições que permitam a ação de
microrganismos. O resultado deste processo é um produto final
suficientemente estabilizado que pode ser considerado como um
enriquecedor do solo, podendo ser aplicado para melhorar as suas
características, sem que haja uma contaminação do meio ambiente.
Entre as vantagens da compostagem podemos destacar: economia de
espaço físico e gastos com aterro sanitário; diminuição dos gastos com
transporte dos resíduos; reciclagem dos nutrientes contidos no solo
(devolvendo a ele os componentes de que precisa) e reaproveitamento
agrícola da matéria orgânica, gerando um composto que pode ser usado em
vasos e jardins.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Aprenda a fazer uma composteira caseira reutilizando baldes de margarina

27 de Novembro de 2014 • Atualizado às 10h40

Ter uma composteira caseira é um ótimo jeito de reduzir a quantidade de lixo que iria para os aterros e também uma forma de mudar a relação das pessoas com o lixo que elas geram.
A composteira doméstica decompõe os alimentos por meio da ação de micro-organismos e, com a ajuda de minhocas, transformam os restos de frutas, legumes e verduras em um rico adubo, tanto líquido, como sólido.
Para você que quer ter a sua própria composteira, o CicloVivo separou um passo a passo feito por Cleber Almeida. Esta técnica reutiliza baldes de 15kg de margarina ou manteiga (também chamadas de bombonas). Esses baldes são geralmente comprados por restaurantes e padarias em mercados de atacado, e muito deles acabam doando ou vendendo por um preço baixo. Foi o que aconteceu com Almeida, que foi até a padaria e comprou os seus por R$ 5,00 cada.

Foto: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
O policial, nascido no Paraná, começou a fazer compostagem e a cultivar uma horta para aliviar o estresse do seu trabalho, também encomendou minhocas californianas, a espécie ideal para fazer compostagem. O custo das minhocas, com frete, foi de R$ 45,00. O minhocário econômico e funcional teve custo total de R$ 60,00.
A composteira caseira é formada por três baldes de plásticos empilhadas e interligadas por pequenos furos feitos ao fundo.
O primeiro passo para começar a trabalhar na composteira foi lavar os baldes para retirar os resíduos gordurosos da margarina, que são prejudiciais a todo o processo de compostagem.

Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
Depois de limpos, faça diversos furos no fundo de dois dos baldes. Neste caso foi utilizada uma broca 6mm para aço, que não deixa rebarbas no plástico.

Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
É preciso também fazer furos menores, com broca de 3mm ou inferior nas laterais superiores dos três baldes, para que o oxigênio penetre na caixa, e também em uma das tampas, a que ficará no topo da composteira.

Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
O centro das outras duas tampas devem ser retirados para que as minhocas possam subir e descer livremente pela composteira. Você pode deixar apenas a borda deles para que o balde superior fique suspenso, como pode ser visto na foto abaixo.

Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
Instale uma torneirinha no fundo do último balde, que servirá para escoamento e armazenamento do chorume, líquido formado durante o processo de decomposição do material orgânico.

Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
A composteira pronta com três andares deve ficar assim. Caso produza mais resíduos orgânicos do que a composteira possa comportar, é possível aumentar mais andares ao sistema.

Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
Cleber Almeida se inspirou no tutorial abaixo para fazer sua composteira:

Para saber mais detalhes de como funciona todo o processo da compostagem, confira o Manual de Compostagem Doméstica com Minhocas do grupo Composta São Paulo.
Caso queria aproveitar o húmus e o biofertilizante para começar uma horta orgânica em sua casa, clique aqui.
Mayra Rosa - Redação CicloVivo

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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Compostagem versus desperdício de resíduos orgânicos



Parabens a esta iniciativa em São Paulo desenvolvida pela ONG Morada da Floresta!!
A Morada da Floresta instalou um sistema de compostagem para grandes volumes na Universidade Mackenzie em São Paulo/SP.


O sistema será usado para compostar parte dos resíduos produzidos na praça de alimentação do Campus de São Paulo, além de produzir adubos naturais (húmus de minhoca e biofertilizante líquido) que serão usados na horta medicinal e na Horta de Educação Ecológica da Universidade.


Compostagem Empresarial da Morada da Floresta na Universidade Mackenzie from Graviola Vídeos on Vimeo.

Quem quiser mais informações sobre o sistema acesse o link abaixo:

moradadafloresta.org.br

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

VIDA SUSTENTÁVEL - 19 coisas que só quem tem uma composteira caseira vai entender




Ter uma composteira caseira é um ótimo jeito de produzir o seu próprio fertilizante natural e ainda reduzir a quantidade de resíduos orgânicos jogados no lixo. O sistema é simples, basicamente são caixas com terra e minhocas, onde, junto com os restos de alimentos, acontece a produção de chorume. Se você ainda não tem uma composteira, mas deseja ter, clique aqui e saiba como fabricar a sua própria estrutura.
Se você já tem, provavelmente se identificará com a lista abaixo:
1. Após jantar na casa de um amigo, você vai querer levar todo o resto de comida para alimentar as suas minhocas em casa. O mesmo acontece com os restos de frutas e cascas que os colegas do trabalho iam jogar no lixo, mas você apareceu bem na hora para impedir tamanho desperdício.

Foto: Renata Borges Alves / Grupo Composta São Paulo
2. Você vai sonhar com minhocas.
3. E sempre vai achar que as suas minhocas estão passando fome.
4. As minhocas são tão importantes, que você começa a ficar neurótico quando não as vê vagando pelo seu solo. Pode até acordar à noite para tentar encontra-las e garantir que estão vivas, sãs e salvas.

Foto: Gabriela Fernandes Leite / Grupo Composta São Paulo
5. A retirada do chorume é quase tão aguardada quanto o feriado prolongado, o natal ou o carnaval.
6. Quando esse dia chega e você vê aquele líquido lindo saindo de sua composteira dá vontade de chorar de emoção ou ligar o som no último volume e dar uma festa, mesmo que os convidados seja apenas você (e as minhocas, claro).

Foto: Mayra Rosa / Altair Oliveira / Grupo Composta São Paulo
7. O lixo da sua casa foi reduzido em pelo menos 1/3 ou até mais.
8. Quem não conhece você muito bem e ouve dizer que tem um minhocário em casa, acha que você é muito hippie, alternativo e até um pouco louco.
9. Sempre que você vê alguém jogando fora os resíduos orgânicos o seu coração dói (e muito). Aí você pensa nas minhoquinhas passando fome.
10. O seu jeito de enxergar e aproveitar os alimentos muda muito depois de uma composteira. Por ter que picar tudo antes de colocar na terra, você percebe que muitos talos e folhas ainda podem ser aproveitados em alguma receita.
11. Você reduz o desperdício. Após ver que uma fruta estragou, antes mesmo de ser consumida, você pensa melhor quando vai às compras.
12. Esqueça as suas inimizades. Os seus maiores inimigos agora são as mosquinhas da banana e os pulgões.
13. Você também tem um novo melhor amigo, o Neem, um repelente natural usado em toda a composteira.
14. O seu radar pessoal é acionado a cada mudança na composteira. Uma larva faz todos os seus alertas apitarem. Você vai entra em pânico, achando que este é o fim do mundo.
Até alguém mais experiente dizer que é totalmente normal, “isto é apenas o ecossistema”, a vida e a natureza.
15.  A matéria orgânica seca (serragem e folhas secas) vale mais do que ouro para você.

Foto: Francisco Bocchini / Grupo Composta São Paulo
16. Todos os dias você quer conferir se tem alguma mudinha nova aparecendo na sua terra.
17. E depois você fica na expectativa para tentar descobrir qual era a origem da plantinha e o que ela vai virar.

Foto: Evorah Cardoso / Grupo Composta São Paulo
18. Sua nova terapia são os grupos de “composteiros” no Facebook. Lá você desabafa, conta os seus problemas, dá dicas, depoimentos, manda fotos, vídeos e recarrega as energias para picar mais alimentos para as minhoquinhas.
19. Assim você também ganha centenas de novos amigos, já que estão todos no mesmo barco.
No final você descobre que não pode mais viver sem fazer compostagem, essa possibilidade simplesmente não existe!
Redação CicloVivo

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