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sábado, 4 de fevereiro de 2017

08 incríveis dicas de como utilizar vinagre para salvar sua horta e jardim



Destacado pela sua versatilidade, tanto na cozinha, no preparo de receitas e comida em geral, quanto na limpeza do lar (principalmente para remover gordura), o vinagre é encontrado em diferentes tipos e usado para variadas finalidades. Mas você sabia que também pode ser utilizado em hortas e jardins?
O termo de origem francesa (vinaigre) pode ser traduzido de forma literal como “vinho azedo”. Sua produção é obtida por meio da fermentação acética do vinho e se torna uma substância bastante ácida. Agora que você já sabe um pouquinho sobre a solução, confira essas incríveis dicas sobre como utilizar o vinagre no seu cantinho verde.
08- Repelindo formigas
Quando as formigas começarem a visitar sua horta ou jardim e isso se tornar um incômodo, você pode borrifar vinagre por onde elas passam. O vinagre é um repelente natural e pode ser reaplicado a cada poucos dias, fazendo com que as formigas prefiram outros caminhos e então outras plantas.Observação: Não aplique diretamente nas plantas.

Veja também: Tudo o que Você Precisa Saber para Controlar as Formigas Definitivamente!!

07- Limpando vasos de cerâmica

imagem via: westcreekdesign

Os vasos de cerâmica são excelentes tanto para ornamentação quanto para trazer benefícios às plantas. Funciona muito bem quando o assunto é drenagem, pois mantêm as raízes da planta úmidas, sem deixar que fiquem encharcadas. Outro fator interessante é o isolamento térmico, já que geralmente as raízes ficam coladas nas paredes internas do vaso. No entanto, com o tempo, a cerâmica acaba absorvendo alguns minerais, cálcio, fungos e até musgo o que a deixa com uma aparência esquisita.
Mas não se assuste, você pode limpar seus vasos de cerâmica utilizando vinagre!
  • Utilizando uma escova com cerdas metálicas, retire toda a parte mais grosseira que fica na parte externa do vaso.
  • Depois de tirar a sujeira superficial, mergulhe o vaso de barro em uma mistura de 20 a 25 por cento de vinagre (1 xícara vinagre branco a cada 3 ou 4 copos de água) durante 20 a 30 minutos.
  • Para os resíduos mais difíceis, como os da borda, aplique vinagre puro no local.
06- Eliminando ervas daninhas
Quando aparecem ervas-daninhas em locais como passagens, paredes e até mesmo no jardim, basta pulverizar a solução (vinagre branco + sal + suco de limão + sabão) diretamente na planta. Lembre-se de pulverizar sistematicamente nos horários de sol pleno e apenas na planta que deseja remover. Esta técnica pode não erradicar todas as partes da planta, então é necessário fazer manutenções periódicas. Vale ressaltar que muitas plantas que conhecemos como “daninhas” podem ser alimentícia (PANCS) e até mesmo medicinais, então é válido pesquisar sobre elas antes de aplicar o herbicida.
Imagens via Gardenmyths
Preparo:
  • Em um recipiente com 200 ml de água morna dissolva meia xícara de sal e uma colher de sopa de sabão ralado.
  • Depois que a água esfriar adicione 2 xícaras de vinagre branco e 4 colheres de sopa de suco de limão.
  • Coloque em um pulverizador e aplique nas plantas que deseja eliminar.
Observações:
  • Use luvas pois a substância pode queimar a pele quando exposta ao sol.
  • Cuidado para não afetar as plantas ao redor.
  • Por causa da ação do sal, outras plantas terão dificuldade para prosperar no local aplicado.
05- Repelindo Cães, gatos e ratos
Quando se trata de hortas, é preciso muito cuidado com a circulação de animais, pois estes, além de destruírem suas plantas, podem transmitir diversas patologias através de suas fezes. O vinagre tem odor bem forte e cães, gatos e ratos preferem passar longe ou ainda escolher outras áreas quando sentem o cheiro. 
Para manter estes animais distantes pulverize vinagre puro pelos cantos da horta ou jardim repetidamente durante um período. Depois de alguns dias perceba que eles irão preferir outros locais e então você pode parar com as aplicações. Essa técnica é especialmente boa para caixas de areia, já que os gatos geralmente escolhem estes locais para fazer suas necessidades.
04- Aumentando a durabilidade das flores de corte
Um ambiente é sempre mais charmoso quando está decorado com flores de corte. O problema é que estas flores, por terem sido cortadas, tem pouca durabilidade. Mas seria possível adicionar uma solução que aumentasse a durabilidade destes arranjos? Sim, existe e para isso você vai precisar de vinagre branco.
Ingredientes:
  • 1/2 limão
  • 2 colheres de chá de açúcar cristal
  • 2 colheres de chá de vinagre branco
  • 1 litro de água  
Preparo:
  • Tire o buquê da embalagem e separe as flores
  • Escolha as plantas que quer colocar no arranjo
  • Corte as hastes dentro da água para que elas não peguem ar (pode ser em uma bacia ou na água corrente da torneira)
  • Coloque a solução dentro de um recipiente bacana (não precisa encher muito)
Observações:
  1.  Corte na diagonal para que a planta absorva a água mais facilmente
    – Feito isso, coloque imediatamente no recipiente com a mistura, para evitar que a flor fique em contato com o ar.
  2.  Tire as folhas do caule, pois elas aceleram o apodrecimento
03- Intensificando a cor das flores
Algumas plantas como azaleias (Rhododendron simsii) e gardênias (Gardenia jasminoides) preferem solos mais ácidos para darem floradas exuberantes. Já no caso das hortênsias (Hydrangea macrophylla), ocorre um fenômeno muito interessante. Quando o solo está mais ácido elas produzem flores azuis e quando está alcalino, produzem flores cor-de-rosa.
Então para deixar suas plantas que preferem solos ácidos vistosas, você pode utilizar vinagre.
Para isso basta adicionar uma xícara de vinagre branco em 4 litros de água e regar suas plantas uma vez por semana com a solução.
Observações: Utilize a solução na época da florada da planta e tenha cautela ao regar, pois o solo extremamente ácido pode acabar prejudicando. Uma boa dica é ir fazendo testes até encontrar a quantidade ideal para cada planta.
02- Limpando as ferramentas
Qualquer pessoa que usa ferramentas seja para implantação ou para manutenção do jardim ou horta, sabe que elas são super importantes. O problema é que muitas vezes, com o passar do tempo, estes utensílios acabam enferrujando. 
Para limpar a ferrugem, deixar as ferramentas de molho em vinagre puro e esperar alguns minutos para que ele entre em ação. Depois limpe com água, seque e aplique um pouco de óleo de cozinha.
01- Germinando sementes
Germinar sementes nem sempre é uma tarefa fácil, pois a genética de cada espécie garante incontáveis formas de propagação. O fato é que uma boa parte das sementes são distribuídas através de aves e roedores. Eles as comem e depois defecam em um novo local para que uma nova vida se desenvolva.
No meio deste processo, a semente passa pelo estômago do animal e lá encontra um ambiente úmido, ácido e muitas vezes com uma temperatura ideal. Em muitos casos proporcionar essas condições já é o suficiente para fazer a quebra de dormência da semente.
Uma boa dica para fazer com que as sementes germinem melhor é lixar levemente a parte externa e colocá-las em um preparado de 500 ml de água morna e 125 ml de vinagre. Deixe a solução agir durante 24 horas e depois plante as sementes diretamente na terra.
Observe que estas são dicas caseiras para quem aprecia cultivar plantas. Lembre-se de ir testando aos poucos e aprendendo com o tempo. Preparamos um vídeo com 06 dicas e truques sobre jardim e horta, vale a pena dar uma olhadinha pois tem dicas muito bacanas:
Fontes: ANAVGshow / Imagens sem legendas via Pixabay
Veja também: 
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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

CHÁ DE ARRUDA NO CONTROLE DE PULGÕES



O chá de arruda pode ser usado como defensivo alternativo para controle de pulgões.





Modo de preparo:

  1. Cozinhar as folhas da arruda em água por alguns minutos;
  2. Coar, misturar mais água e pulverizar;
  3. A quantidade de água a ser misturada ao chá variará de acordo com os resultado observados após a aplicação. Se o controle da praga não foi total, deve ser misturado menos água ao chá, para que ele fique mais forte.

Outra Receita com arruda:

Ingredientes:
  • 8 ramos de 30 centímetro de comprimento com folhas; 1 litro de água;
  • 19 litros de água com espalhante adesivo de sabão de coco.
  Modo de Preparo e Uso:

  1. Bater os ramos de folhas de arruda no liquidificar, com 1 litro de água. 
  2. Coar com pano fino e completar com 19 litro de água. 
  3. Acrescentar na solução, espalhante adesivo.

FONTE:  PEREIRA, W. H. Práticas alternativas para produção agropecuária agroecológica. EMATER-MG. Disponível em: http://www.ciorganico.agr.br/wp-content/uploads/2012/09/Manual_de_Praticas_Agroecol%C3%B3gicas-Emater1.pdf

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Nim -Vantagens no manejo integrado de pragas

Extraído do blog CPT Cursos

Nim - 6 vantagens da Azadiractina no manejo integrado de pragas
Azadiractina, ou os extratos de nim que a contêm, são bastante promissores para uso em programas de manejo integrado de pragas.

6 Vantagens do uso do Nim no manejo integrado:

1.Possui toxidade bastante baixa aos vertebrados, o que a torna pouco prejudicial ao ambiente.

2.Prolonga o período de desenvolvimento dos insetos, com redução do consumo alimentar, que, aliado à postura reduzida e tardia, diminui o aparecimento de altas populações.

3.É letal para grande número de espécies de pragas.

4.O fato de a Azadiractina ser mais eficiente por ingestão que por contato pode favorecer seu uso associado a controle biológico. A isso, soma-se a rápidaeliminação da Azadiractina no organismo do inseto (cerca de 24 h, tempo suficiente para que o desenvolvimento do inseto já esteja comprometido), o que evita a exposição dos predadores à mesma dose a que as presas foram submetidas.

5.A Azadiractina mostrou também afetar a síntese de proteínas, o que podedificultar o desenvolvimento de resistência.

6.O fato de a Azadiractina não causar mortalidade imediata, e sim por efeitos múltiplos indiretos, pode contribuir para prevenir o desenvolvimento da resistência, pois vários locais de ação estão envolvidos. Além disso, otratamento com Azadiractina, produz sobreviventes com baixo vigor e com distúrbios no comportamento, como reduzida habilidade de se alimentar, locomover e copular. Populações de insetos com tais níveis de estresse são menos capazes de produzir descendentes resistentes em um curto período de tempo do que populações de insetos que sobrevivem à ação de produtos de toxidade aguda.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

COCHONILHA - PRAGA DE JARDIM: COMO RECONHECER E COMBATER

fonte site:https://www.greenme.com.br/

cochonilha-capa
A cochonilha (Dactylopius coccus) está entre as pragas de jardim que mais estragos fazem ao lado dos pulgões e caramujos.
Aqui recolhi algumas receitas antigas, da vovó, que dão muito certo e outras mais modernas, mas nenhuma usa agrotóxicos. Experimente e combata suas cochonilhas sem medo de se intoxicar.
Esse é um inseto pequeno, tem 3 a 5 milímetros de comprimento, marrom ou amarelo, e que se alimenta parasitando a seiva de plantas.
Este inseto não gosta de chuva mas adora calor.
Então, no tempo seco e quente é quase certo que você vai encontrar cochonilhas em suas plantas, seja em vasos ou nos canteiros.

Como saber que tem cochonilha na sua horta?

Você saberá que sua planta está infetada por cochonilhas quando encontrar, nos caules, brotos, ramos ou folhas, no veio, uns amontoadinhos esbranquiçados parecendo bolinhas de algodão. Esse inseto, quando se sente atacado, secreta um pigmento de cor carmim (ácido carmínico), muito usado na indústria alimentar e bastante questionado por causar alergias e ser produto animal, portanto, não do agrado de veganos e vegetarianos. Mas, é isso aí, tudo que é cor vermelha dos alimentos industrializados pode conter, sim, esse subproduto orgânico da cochonilha.
A ocorrência de cochonilha nas plantas faz com que essas apresentem as folhas lustrosas, enceradas, resultado de um óleo que o inseto expele, e que as torna especialmente suscetíveis do ataque de fungos diversos. Observe então, suas plantas, com lupa, se preciso for e, se tiver cochonilha, atue rápido antes que a infestação dê cabo do vaso, ou mesmo, do jardim todo.

Alguns dos remédios naturais para eliminar a cochonilha

Os tratamentos antigos, e eficazes, contra a cochonilha são à base de sabão, óleo mineral e fumo de tabaco macerado. Estes são os jeitos mais efetivos pois, ao serem pulverizados nas plantas doentes, entopem os poros dos insetos causando-lhes a morte. Porém, é indispensável que você retire as partes infetadas das plantas caso já esteja ocorrendo ataques de fungos ou vírus.

1) Sabão em barra

Rale um sabão em barra em 2 ou mais litros de água, misture bem até formar uma pasta fluída e cremosa. Essa água de sabão você deverá pulverizar, à noite, na planta atacada, fartamente. O sabão diluído não fará mal à planta mas exterminará as cochonilhas.

2) Calda de fumo

Um pedaço de fumo de rolo, ralado e macerado em um litro de água é um remédio muito antigo e que apresenta bons resultados. O fumo é antifúngico e bactericida. Mas, para que a água de fumo permaneça sobre os insetos, junte um pouco da calda de sabão que ensinei no item anterior ou rale um pedaço de sabão dentro do macerado de fumo. Outro jeito é juntar ao macerado de fumo um tanto de óleo mineral. O óleo mineral, assim como o sabão diluído têm por objetivo criar uma película sobre o corpo do inseto, levando-o à morte. O fumo tem como efeito sanar a planta de qualquer “infecção secundária” e ajudar na cicatrização das feridas causadas pelos insetos sugadores.

3) Cerco de alho

Plantar alho em volta dos canteiros, nos vasos, em todo lado, é um excelente método para controlar biologicamente as pragas de jardim já que, este é repelente contra insetos. Pegue uma cabeça de alho e plante, dente a dente, em volta das plantas mais suscetíveis. Você também pode fazer uma decoção de alho (ferva 1 litro de água com 3 dentes grandes de alho até dissolvê-los, bata essa mistura, junte mais 1 litro de água e, quando estiver fria, pulverize na planta doente lavando-lhe as folhas e ramos). O alho é bactericida, antibiótico e inseticida.

4) Própolis

Você também poderá tentar o seguinte: 1 a 2 colheres de chá de própolis diluídas em 1 litro de água, agite bem e ponha tudo em um pulverizador manual. Pulverize as plantas infestadas de cochonilha.

5) Óleo de Neem

Uma solução com óleo de neem também é muito adequada para o combate à cochonilha.

6) Poda de plantas infestadas

Pode as partes danificadas pela cochonilha e remova tudo do seu jardim - não deixe para trás nem folha, nem frutos, nem ramos. O ideal será queimar esses resíduos mas, se não for possível, picote ao máximo e junte uma porção de cal. Ponha num saco plástico e mande para o lixo, sem medo de aumentar a infestação, em sua casa ou em outro lugar.

7) O álcool desnaturado

Álcool desnaturado é álcool de limpeza e não serve para beber pois está composto por outros ingredientes desinfetantes. Enfim, você pode lavar as partes afetadas de sua planta com um algodão embebido em álcool de limpeza. Está técnica é mais agressiva para a planta mas, é bem melhor para você do que lançar mão de algum inseticida químico.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Contra lagartas use calda de angico




Se suas plantas estão sendo atacadas por lagartas, uma maneira ecologicamente aceitável para combatê-las, desde que a infestação não seja muito intensa, seria o uso da calda de angico.

Como proceder:
Coloque 100 gramas de folhas novas e vagem de angico em 1 litro de água e deixe descansar por 10 dias. Passado esse prazo, coe a solução, e coloque a calda em um recipiente de vidro limpo com tampa.
Para aplicação, dilua a calda em água na proporção de 1 parte de calda para 10 partes de água, e pulverize sobre as plantas atacadas.
http://www.jardimdeflores.com.br/DICAS/A37angico.htm

VOCÊ PODE GOSTAR DO LIVRO DE IDENTIFICAÇÃO DE PRAGAS DA EMBRAPA, ACESSE : http://estagiositiodosherdeiros.blogspot.com.br/2015/06/guia-para-reconhecimento-de-inimigos.html

sexta-feira, 27 de maio de 2016

LEITE FUNGICIDA NATURAL PARA TOMATEIROS


Extraído do blog saberes do jardim

Eu amo cultivar tomates. É uma das minhas plantas preferidas, mas são bem sensíveis e costumam apresentar várias doenças se você ainda não tem a “manha” do cultivo, por isso eu fiz o máximo com meu tempo mínimo para terminar esse post e colocar no blog porque sei que tem muita gente que cultiva tomates, ou tenta, e precisa urgente dessa dica ótima.
Recentemente estive pesquisando sobre jardinagem (pra variar) e achei um blog maravilhoso, já devidamente incluído nos meus favoritos, que se chama You Grow Girl. Nesse blog achei, entre muitas coisas interessantes, sem contar as fotos maravilhosas da autora, vários posts sobre tomates e um deles especialmente chamou minha atenção pelo nome “Tomatoes Like Milk”. Lendo o post vi que ela falava que já há muitos anos mantém os tomates que cultiva livre de doenças usando leite.
Li todo o post e depois comecei a pesquisar mais sobre isso. Não encontrei sites em português falando sobre o assunto (pelo menos por algumas páginas do google que eu tive paciência de abrir), mas encontrei alguns sites em inglês que davam a mesma dica.
Claro que eu resolvi testar. Tenho alguns pés de tomate crescendo vigorosamente e estão bonitos, mas as folhas mais próximas ao solo estão começando a apresentar os malditos fungos e eles estão se espalhando e sei que, provavelmente, é questão de tempo até começar a tomar todos os tomateiros, como já aconteceu uma vez e eu perdi todos. Sempre fico vigiando para ver se estão piorando muito e claro fico preocupada com meus tomateiros, afinal eu mesma os plantei e vi crescer desde que eram só sementinhas.
Eu ainda não tinha usado nenhum produto para diminuir o progresso dos fungos ou eliminá-los porque não conhecia nada orgânico para tentar resolver o problema e não uso produtos químicos no cultivo de ervas, frutas, vegetais e afins. Além disso já havia tentado outras soluções com tomateiros anteriores e não consegui conter os fungos. Felizmente descobri esse blog e pesquisando mais sobre o assunto encontrei outros blogs e sites que me convenceram e me fizeram ir comprar leite em pó desnatado para os meus tomates.
Vamos às instruções…
O que Usar
Pode ser leite de caixinha ou leite em pó, depende do que você usa em casa. Se costuma ter leite em casa use o leite que tem, pode ser inclusive leite que azedou na sua geladeira ou aquele ficou esquecido em cima da pia de um dia para o outro.
Se você não costuma ter leite em casa como eu, compre leite em pó que dura uma eternidade, só prefira comprar o desnatado.
O Preparo
Se for leite de caixinha (ou garrafa) dilua na proporção de 3 copos de leite para 7 de água para colocar a mistura diretamente na terra regando as raízes ou de 1 copo de leite para 9 de água para borrifar a mistura nas folhas.
Se for leite em pó prepare um copo com 250ml de água e uma colher de sopa de leite em pó e use 1 medida desse leite preparado para 4 medidas de água se for diluir para regar ou borrifar nas folhas. O leite em pó também pode ser colocado diretamente na terra, sem diluição alguma, mas se as folhas dos seus tomates já estão com fungos prefira regar a planta ou borrifar as folhas para um efeito mais rápido.
Como Usar
Se as folhas dos seus tomates já estiverem com fungos use a mistura de leite e água dia sim dia não, ou a cada 3, 4 ou 5 dias dependendo da gravidade do problema. Isso serve tanto para regas quanto para borrifar as folhas. Eu prefiro regar porque tomates não gostam de água nas folhas e isso facilita o aparacimento de fungos, mas já vi depoimentos de pessoas que borrifaram com sucesso e de outras que tiveram problemas (provavelmente borrifaram demais e acumulou líquido ou fizeram em horário inapropriado). Eu normalmente prefiro a rega, especialmente como preventivo, mas se os fungos estão alastrando borrifo diretamente nas folhas, mantendo também a rega.
Nunca borrife à noite. Eu já fiz isso e o fungo piorou, imagino que tenha sido porque as folhas ficaram úmidas por muito tempo. Borrife sempre pela manhã ou no fim da tarde para dar tempo das folhas secarem bem.
Se o seu tomateiro não apresenta problema de fungos e você vai usar a mistura como preventivo pode aumentar o intervalo para uma vez por semana (se houve problema recente), a cada 15 ou 30 dias e pode até misturar o leite em pó com o adubo orgânico que você costuma usar.
Quando for borrifar faça com alguma distância da planta para não acumular líquido sobre as folhas. Tome cuidado para não saturar as folhas com a mistura. Se ficarem gotas de leite na planta, tente sacudir delicadamente pegando pelo caule para tirar o excesso.
Agora vamos aos resultados que eu obtive com os meus tomateiros…
Como eu já mencionei as folhas mais baixas estavam com fungos. Eu não as retirei como normalmente faria exatamente para mostrar os resultados do uso do leite.Primeiro fiz a aplicação do leite (usei o leite em pó diluído na água) a cada rega, dia sim dia não basicamente. Essas são as folhas e o tomateiro como estavam antes do uso do leite como tratamento para os fungos:

As folhas amareladas são as da base com fungo em estágio mais avançado e as outras com pontos brancos são as um pouco acima para onde o fungo já estava se espalhando
Durante o uso, já na terceira aplicação, eu notei que as folhas que estavam mais afetadas pelos fungos não tiveram melhora, mas a velocidade com que elas pioraram foi bem menor do que o normal, apesar de não terem tido melhora alguma. As folhas menos afetadas, que estavam só com 2 ou 3 focos de fungos se mantiveram estáveis sem piora alguma. No geral não houve progresso do fungo para folhas que ainda não estavam afetadas. As saudáveis continuavam saudáveis, o que já é uma vitória, porque fungos se espalham absurdamente rápido nos tomateiros. Você percebe a piora a cada dia se a planta não for tratada.
Após 8 dias de uso do leite a cada rega, as folhas mais doentes pioraram, em ritmo bem mais lento do que o normal, mas pioraram, e algumas já secaram e  caíram; as menos doentes praticamente não tiveram piora, mas também não melhoraram e nenhuma folha saudável foi afetada. O tomateiro está bem mais bonito, as folhas mais novas, como não sofreram com os fungos, se desenvolveram bem e o desenvolvimento da planta no geral foi grande nesse período. Nesse momento praticamente só se via folhas verdinhas e saudáveis e vários brotos se formando, inclusive botões de flores.
O tomateiro nesse momento estava assim (tirei essas fotos com 10 dias de uso do leite):
Posso dizer que foi o método mais eficaz que já usei, sem contar químicos, de controle de fungos em tomateiros. Vale a pena pela praticidade e por não ser tóxico ou agressivo para a planta ou para nós que vamos consumir os tomates depois.
É um método lento de tratamento se for mantida só a rega, mas borrifando vai bem mais rápido. Os resultados vem desde as primeiras aplicações, mas acredito que leve algum tempo até que todas as folhas com fungos piorem, sequem e caiam sem que as demais sejam afetadas. Mas de qualquer forma é algo para ser utilizado como preventivo desde o crescimento do tomateiro e que servirá para que o problema não retorne caso sua planta já esteja doente. Mesmo que você não consiga recuperar seu tomateiro os próximos poderão crescer saudáveis sem maiores riscos de desenvolverem fungos.
Vou compartilhar um link que o Caio, um leitor do blog, gentilmente enviou e que achei muito interessante e serve para ratificar a eficácia do uso do leite tanto na prevenção como no combate aos fungos:
FONTE; BLOG SABERES DO JARDIM

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Como combater (sem veneno) lagartas na sua horta??



Hortas sem lagartas


Qual remédio pode ser utilizado para inibir a proliferação de lagartas nas hortaliças?
Luzia, Rio Grande da Serra, SP

O combate às lagartas em hortaliças deve ser feito por meio de um controle natural, para não colocar em risco o plantio com produtos agrotóxicos nem a saúde de quem for consumir os alimentos. No caso de hortas domésticas, por exemplo, recomenda-se a catação manual ou a remoção das partes da planta atacadas pelo inseto.


Mas caso a infestação seja muito grande, o indicado é utilizar produtos à base da bactéria Bacillus thuringiensis, um dos poucos exemplos de controle biológico bem-sucedido - tanto que é aceito pelas certificadoras de produtos orgânicos. A bactéria infecta somente as lagartas, sem afetar outros insetos, inclusive aqueles que podem oferecer algum benefício à horta. Esses produtos são encontrados no mercado com seus respectivos nomes comerciais.

CONSULTOR: GILMAR P. HENZ, pesquisador da Embrapa Hortaliças, Rod. BR-060, km 9, Caixa Postal 218, CEP 70359-970, Brasília, DF, tel. (61) 3385-9125,gilmar@cnph.embrapa.br

terça-feira, 26 de abril de 2016

Palestra sobre "Manejo Ecológico de Pragas" pela web

Palestra sobre "Manejo Ecológico de Pragas" com o professor Dr. Fábio Dal Soglio.

Ocorrerá dia 26 de abril na sala 10 do Prédio Central (amarelo) às 16h30.

A atividade é parte da disciplina Agroecologia Aplicada do curso de Agronomia, 

ministrada pelo profº Fábio Dal Soglio, aberta ao público.

Será transmitida através deste link https://mconf.ufrgs.br/webconf/agroecologia-aplicada


Att.
Grupo UVAIA
"Uma Visão Agronômica com Ideal Agroecológico"

segunda-feira, 28 de março de 2016

Armadilhas para lesmas




Como combater lesmas na horta?
Edilene F. de Sousa, Fortaleza, CE

O combate pode ser feito de forma simples e sem uso de produtos químicos. Uma alternativa é construir armadilhas com latas de azeite ou óleo. Tire a tampa e enterre o recipiente no nível do solo. Dentro, coloque um pouco de cerveja misturada com sal. Atraídas pela bebida, as lesmas caem na lata e morrem desidratadas pelo sal. Outra opção é colocar, ao anoitecer, estopa ou saco de aniagem molhado com água e um pouco de leite no chão ao redor das plantas. As lesmas também serão atraídas pela mistura.

 Na manhã do dia seguinte, vire o material utilizado e elimine os invasores por afogamento, fogo ou pisoteio. Também podem ser espalhados pedaços de abóbora crua ou chuchu nos canteiros. As hortaliças são iscas para as lesmas, que, depois de juntas, podem ser extintas. Em se tratando de população elevada, o indicado são iscas com metaldeído, produto que pode ser encontrado em casas agropecuárias

CONSULTORA: MARIA ALICE DE MEDEIROS, pesquisadora da Embrapa Hortaliças, Rodovia Brasília/Anápolis, BR 060, Km 09, Gama, DF, Caixa Postal 218, CEP 70359-970, tel. (61) 3385-9000, sac@cnph.embrapa.br

quinta-feira, 17 de março de 2016

Guia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas EMBRAPA


Guia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas from João Siqueira da Mata

Uma grande dificuldade do agricultor que deseja utilizar a técnica de controle biológico é saber quem são e como agem os insetos que contribuem para a redução das pragas nas lavouras. Para auxiliar essa identificação no campo, a Embrapa Agrobiologia (Seropédica, RJ) está lançando o Guia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas.
Trata-se de uma publicação de bolso com fotos e informações básicas sobre os agentes naturais mais comuns utilizados no controle de pragas. Características necessárias para o seu reconhecimento, como por exemplo, tamanho e coloração são descritas no guia, que informa ainda qual a função de determinado inimigo natural no controle de pragas. A pesquisadora Alessandra de Carvalho Silva, especialista no assunto e editora da publicação, acredita que pelo caráter didático e pela facilidade com que pode ser levado para o campo, o livreto será bastante útil para os agricultores que pretendem fazer uso do controle biológico de pragas.
O controle biológico é uma alternativa ao uso de inseticidas que tanto mal podem causar à saúde do trabalhador rural, de consumidores dos produtos e ao meio ambiente. A técnica caracteriza-se pelo uso de organismos vivos, presentes na natureza, como por exemplo, os insetos que se alimentam ou parasitam, e os patógenos que causam doenças em insetos. A utilização dos insetos chamados de inimigos naturais pode ocorrer de duas formas: liberando-os na área de produção ou fazendo com que os insetos já presentes na área aumentem em número e permaneçam próximos aos cultivos agrícolas.
Entretanto, em ambos os casos, o agricultor precisa saber distingui-los dos insetos que se alimentam de plantas, visando a sua conservação no local. "De nada adianta a presença de insetos benéficos nas lavouras se o agricultor confundi-los com os insetos que podem causar danos às plantas e não souber qual o papel deles na redução dos problemas fitossanitários", diz Alessandra Carvalho.
Segundo a pesquisadora da Embrapa, além de reconhecer os agentes naturais de controle, é preciso deixar claro que nem todos os insetos que se alimentam de plantas são pragas. "Muitos podem alimentar-se da lavoura sem colocar em risco a produção ou causar prejuízos econômicos ao agricultor, servindo apenas de alimento para os inimigos naturais.
O risco de um inseto, que alimenta-se de planta, tornar-se uma praga é proporcional ao grau de desequilíbrio que nós, homens, causamos na natureza ao escolhermos as práticas agrícolas", esclarece Alessandra. Com o guia em mãos, o agricultor vai poder identificar o papel de diferentes insetos tão comuns nas lavouras como as joaninhas, tesourinhas, moscas, besouros e vespas que não causam mal algum aos cultivos e só auxiliam no controle de pragas como cochonilhas, pulgões, ácaros, lagartas e outros.

O guia não será vendido. A publicação está disponível para download e também será distribuído gratuitamente para agricultores em ações de transferência de tecnologia como dias de campo, cursos e treinamentos.
Texto: 
Ana Lucia Ferreira – Jornalista (MTB 16913/RJ)
Embrapa Agrobiologia
E-mail: analucia.ferreira@embrapa.br
Tel: (21) 3441-1596
Embrapa Agrobiologia 

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

segunda-feira, 7 de março de 2016

Capim-limão desinfeta sementes de cebola

Produto natural pode ser alternativa a agricultores orgânicos

22/01/2016 às 00:00 (atualizado em 22/01/2016 às 10:27)
Extráido do correio riograndense HORTALIÇAS
Cebola: plantio
Cebola: plantio
Foto: Ana Luiza Vegas/Divulgação/CR
A partir da demanda do setor orgânico por sementes de hortaliças livres de produtos químicos, pesquisadores da Embrapa avaliaram tratamentos alternativos baseados na aplicação de óleos essenciais de plantas aromáticas e descobriram que o capim-limão é a espécie mais indicada para desinfetar sementes de cebola contaminadas com uma determinada espécie de fungo.
O produto natural pode ser alterativa a agricultores orgânicos ou que tenham restrições para usar fungicidas. “Além de não comprometer o potencial germinativo da semente de cebola, o óleo de capim-limão inibiu em 100% a germinação dos esporos do fungo”, quantifica a agroindustrial Maria Isabel Lozada, da Universidade de Brasília (UnB) e bolsista da Embrapa Hortaliças, para quem o óleo pode ser considerado alternativa promissora para o controle desse microrganismo nocivo à qualidade das sementes de cebola.
Trata-se do fungo Colletotrichum gloeosporioides f. sp. cepae que, nas épocas quentes e chuvosas, causa uma doença bastante destrutiva chamada de antracnose ou mal-de-sete-voltas. Além de ocasionar lesões nas folhas da cebola, essa doença afeta os bulbos, que podem apresentar má-formação e, nos casos mais extremos, podridão. Mesmo quando a planta resiste ao microrganismo, os bulbos não atingem o padrão comercial do mercado.
“Esse fungo pode deteriorar a semente no armazenamento, inviabilizando sua germinação ou a emergência da planta que, caso se desenvolva, pode manifestar a doença e comprometer a produção”, explica o pesquisador Warley Nascimento, da área de Tecnologia de Produção de Sementes, que lidera o projeto de pesquisa.

Testes
Geralmente, para controlar esse microrganismo aplica-se nas sementes de cebola, antes de efetuar a semeadura direta no campo, um tratamento convencional à base de fungicidas de amplo espectro de ação. Contudo, na busca por métodos alternativos para o sistema orgânico, foram testados óleos essenciais de cinco espécies: manjericão, sálvia, tomilho, citronela e capim-limão.
Conforme nascimento, os tratamentos alternativos com os óleos essenciais dispensam a utilização de fungicidas e propiciam melhor qualidade de vida para os produtores rurais. “Esse método é indicado para a agricultura familiar, mas também pode ser utilizado no sistema convencional para minimizar a dependência de insumos químicos”, detalha.
Considerando que o padrão para a comercialização de sementes de cebola no país estabelece percentual mínimo de 80% de germinação, todos os óleos analisados ficaram acima desse valor. A semente embebida em óleo de capim-limão foi a única que apresentou taxa de germinação superior à obtida pela semente não tratada, alcançando 97% de germinação.

Efeito dos óleos essenciais

O tratamento de sementes tem dois objetivos principais: desinfestar a semente e protegê-la de microrganismos prejudiciais presentes no solo. O papel do óleo essencial atende o primeiro objetivo, uma vez que ele elimina o microrganismo que está aderido à superfície da semente. “Os óleos essenciais não apresentam efeito residual a ponto de blindar a semente no solo, mas eles têm muito mérito ao garantir uma semente sadia e livre de contaminantes”, analisa o pesquisador da Embrapa Ricardo Pereira.

Os óleos essenciais possuem compostos químicos que exercem efeito tóxico no fungo que prejudica as sementes de cebola. Os tipos e as quantidades desses compostos são variáveis em cada óleo, por isso eles apresentam resultados diferentes no tratamento das sementes. De acordo com Maria Isabel, não necessariamente a ação desinfetante do óleo de capim-limão se dá pela presença de uma substância majoritária, mas sim pela combinação dos compostos químicos.
Redação Jornal Correio Riograndense

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