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terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Biólogo cria sacola de mandioca que cai no mar e vira comida para peixes!!

 


O biólogo Kevin Kumala criou uma sacola feita de mandioca e caso seja jogada no mar, ela pode servir de alimento para peixes.


Nascido na Indonéia, Kevin criou a sacola após retornar dos Estados Unidos para o seu país e dar de cara com o acúmulo de lixo em Bali, ilha onde nasceu.

O biólogo desenvolveu e passou a vender produtos que aparentam ser feitos de plástico, mas têm como matéria-prima o tubérculo, que não prejudica o meio ambiente.

Em 2014 ele criou a empresa Avani Eco. Lá, Kevin vende sacolas, canudos, talheres, copos e embalagens, todos feitos com materiais sustentáveis, com tempo de decomposição de cem dias.

“Nossos sacos de mandioca de tamanho médio podem transportar até 8 libras (3,5 kg) se transportar produtos secos”, diz o perfil da empresa no Instagram.

Segundo o site da empresa, ela já substituiu três toneladas de produtos não sustentáveis desde 2016.

“Nós buscamos continuamente nos tornar uma ponte para ajudar e encorajar comunidades e negócios a produzirem iniciativas que gerem um impacto sustentável para o meio ambiente. Encorajando o uso do termo ‘responsável’ como um valor central dos três fatores chave: reduzir, reutilizar, reciclar”, diz o site da empresa.

Estima-se que, em 2050, o mundo produzirá 33 bilhões de toneladas de plástico.

O material demora 400 anos para se decompor. (Do Portal TNH1)

sábado, 8 de julho de 2023

Composteira caseira reduz descarte de lixo doméstico em até 51%

Composteira no trabalho profissional
Composteira um outro modelo


A utilização de composteiras domésticas para a destinação adequada de resíduos orgânicos é uma opção que vem ganhando força na busca por sustentabilidade. “Compostar orgânicos, em qualquer casa, significa poder reciclar 51% dos materiais que normalmente vão para aterro sanitário. A prática minimiza a necessidade de transporte e uso dos aterros, diminuindo a emissão de gases de efeito estufa”, explica o gestor ambiental Marcos Alejandro Badra, da Inambi.

A empresa é parceira da CasaE, Casa de Eficiência Energética da BASF, que montou uma composteira doméstica. Além do detrito orgânico produzido na cozinha da CasaE, também podem ser depositados no local os restos de jardinagem, papel de guardanapo e os plásticos compostáveis. O adubo produzido poderá ser usado no próprio jardim da residência.
Segundo Badra, quase a metade dos resíduos gerados nas cidades é orgânico e enviado, inadequadamente, para aterros sanitários ou lixões. A degradação desses resíduos no ambiente gera gás metano, com potencial de aquecimento global 25 vezes superior ao dióxido de carbono, segundo o IPCC, Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas. Essa é a principal causa do efeito estufa relacionada ao lixo urbano. “O descarte inadequado de resíduos é responsável por 30% dos gases-estufa gerados no País, segundo o IPCC”, diz Badra.
A prática da compostagem contribui com as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei 12.305/2010 aprovada em agosto de 2010, e o Decreto 7404/2010, de dezembro do mesmo ano, com o propósito de enfrentar o desafio que o Brasil tem neste sentido. A PNRS prevê a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da reutilização dos itens que têm valor econômico e podem ser reaproveitados. Além disso, trata da destinação ambientalmente adequada dos rejeitos, que não podem ser reutilizados.
Como fazer uma composteira doméstica
A compostagem é uma prática milenar, realizada de formas variadas em muitas culturas e destinada a melhorar a fertilidade e saúde do solo usado para a produção de alimentos. O método imita os processos dos ecossistemas naturais.
Recipiente
Há vários tipos de composteiras para uso doméstico. A escolha dependerá do tipo de local onde será instalada (casa, apartamento etc.) e a capacidade para receber resíduos em relação à quantidade de pessoas. Qualquer um dos modelos, desde que usado corretamente, é bom.
Tipos de resíduos
Dependerá do tipo de composteira. Em todas elas podem ser depositados resíduos orgânicos de cozinha. Na composteira instalada na CasaE, pode ser incluído papel de guardanapo, plásticos compostáveis, filtro de café, entre outros.
Manejo
Distribua na composteira os resíduos orgânicos compostáveis e cubra-os com biomassa (restos de folhas, grama ou serragem). A composteira deverá permanecer fechada, sendo aberta somente para adicionar resíduos ou retirar o composto. Após 60 dias o composto pode ser retirado pela parte inferior da composteira. Importante: o composto deverá ser escuro e úmido, com o aspecto de borra de café, odor semelhante ao solo de floresta e sem insetos.
Uso
O resultado da compostagem é um adubo que pode ser utilizado na fertilização do solo e vasos de plantas.

Minhocas ou composteiras? Contate agropanerai@gmail.com


quinta-feira, 18 de maio de 2023

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?

 

Cuidar do lixo que produzimos para que seja o menos agressivo possível ao meio ambiente, dando-lhe o destino adequado é nossa responsabilidade, caso contrário, ficaremos literalmente submersos a ele.
Numa cidade como São Paulo, aproximadamente 60% do lixo coletado consiste em material orgânico, diariamente descartado de nossas cozinhas. Ter um minhocário urbano pode auxiliar a reciclar estes restos de comida, produzir o húmus, valioso para os vasos  e obter também um biofertilizante excepcional para a nutrição das plantas.
Saiba como funciona o minhocário:


http://www.dicasdoitaim.com.br/tag/minhocario/
Mariangela

quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Lixo orgânico vira fertilizante natural - EPAGRI


Epagri/Escritório Municipal de Ouro Verde.


Resíduos orgânicos, como restos de comida, cascas de frutas e legumes e até as folhas que caem no jardim, não são lixo, mas matéria prima para a fabricação de fertilizante.

Esse material pode ser reciclado por meio da compostagem, um processo biológico em que os microrganismos o transformam em adubo orgânico. O fertilizante natural pode ser feito em casa para ser usado na agricultura, em hortas, jardins e até em plantas cultivadas em vasos.
Em Santa Catarina, um modelo de biodecompositor prático, barato, fácil de fazer e que ocupa pouco espaço tem chamado a atenção no campo e até na cidade. Nesse sistema, a compostagem é realizada dentro de uma bombona plástica tampada. “A principal vantagem é que todo o processo acontece em ambiente fechado, o que evita o mau cheiro e a propagação de parasitas e insetos. A ideia é válida tanto no interior quanto para quem vive na cidade”, explica Luciana Mees, extensionista da Epagri.

Como fazer

Para construir o biodecompositor são necessários uma bombona plástica de 200L com tampa com roscas, a metade inferior de outra bombona, uma torneira com flange, um pedaço de cano de 20” com aproximadamente 30cm e pedaços de sombrite. O equipamento custa cerca de R$ 75,00 se for necessário comprar todos os materiais. “O valor compensa pelo benefício que o biodecompositor traz do ponto de vista ambiental e também pela economia gerada na propriedade”, aponta Luciana.


A montagem é fácil e pode ser feita por qualquer pessoa. Com o auxílio de uma furadeira, são feitos vários furos no fundo da bombona inteira, como se fosse uma peneira. Em seguida, essa bombona é encaixada dentro da outra metade. No fundo da bombona furada são colocados pedaços de sombrite.

“O chorume, líquido que escorre do material orgânico, passa pelos furos da bombona inteira e fica armazenado no recipiente de baixo. O sombrite impede que o material entupa os furos”, explica a extensionista.
O passo seguinte é instalar uma torneira com flange na parte inferior da meia bombona, que é por onde o chorume será retirado. Perto da tampa da bombona superior, instala-se um pedaço de cano por onde sairão os gases do processo de compostagem.
Para evitar a entrada de insetos, é importante fixar um pedaço de sombrite ou outro tipo de tela na extremidade desse cano.

Praticidade

O manuseio do biodecompositor é simples. Os materiais orgânicos são colocados na bombona, que deve ser mantida tampada, e dentro dela acontece o processo de compostagem.
É importante revolver a massa com o auxílio de uma pá a cada adição de material. Deve-se evitar colocar carnes cruas e ossos, que tornam o processo muito lento e podem provocar o apodrecimento do composto e a proliferação de insetos.
O tempo de compostagem depende dos materiais colocados no biodecompositor, da temperatura ambiente e do manejo, mas geralmente varia de 90 a 180 dias. A qualidade do adubo também pode variar de acordo
com os materiais utilizados, mas é a mesma de qualquer composto orgânico produzido de outras formas. “O adubo está pronto quando está praticamente sem cheiro, com aparência de húmus.
Ele deve ser incorporado à terra dos canteiros”, explica Luciana.

Para mais detalhes sobre o biodecompositor, entre em contato com a extensionista Luciana Mees pelo
e-mail lucianas@epagri.sc.gov.br ou
pelo fone (49) 3447-0007.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

“Do total de comida que se produz, 40% vai para o lixo, e isso é imoral”


Yolanda Kakabadse (Quito, Equador, 1948) é a presidenta da WWF internacional e ex-ministra do Meio Ambiente do Equador. Desde os anos 70, ele tem se dedicado a defender o planeta: foi fundadora e presidenta de várias ONGs e proferiu palestras no mundo inteiro em favor da natureza. Na semana passada, Kakabadse esteve em Madri para participar da segunda edição dos Diálogos sobre a Água entre a América Latina e a Espanha. “Existem muitas experiências positivas para ser compartilhadas”, diz ela, sorrindo. Kakabadse participou de uma mesa sobre o uso da água no âmbito urbano. “Perde-se muita água. E todos nós a vemos como algo inesgotável, mas de que me serve a água no oceano?”.
A entrevista é de Marya G. Nieto, publicada por El País, 13-09-2016.
Eis a entrevista.
O que se pode fazer, em termos de soluções práticas, para melhor a gestão da água?
Para começar, devemos fazer uma relação entre essa questão e a mudança climática, que acentua a possibilidade de ocorrência de secas e inundações. Outra coisa é que não existe um usuário principal de água. Na América Latina, por exemplo, o setor agrícolasempre se viu como dono da água. Isso é ruim. Principalmente porque, ao final, ocorre um desperdício de comida enorme. Produz-se mais comida do que podemos consumir, e 40% dessa comida vai para o lixo. Isso é imoral, é uma falta de ética e de solidariedade com o planeta. Pois para produzir essa comida consumiu-se muita água.
Quanto às responsabilidades, elas são do consumidor ou do produtor?
Todos nós vemos a água como algo inesgotável, mas de que me serve a água no oceano?
Acredito que os dois lados são responsáveis. Primeiramente, é preciso diminuir os níveis de ambição econômica do produtor e fazer com que ele seja mais responsável. Quanto ao consumidor, temos de aprender de novo a avaliar a qualidade de um produto pelo olfato, pelo tato ou pela aparência, e não apenas por meio da data de validade exposta no rótulo.
A senhora falou certa vez sobre a importância que as lideranças têm no sentido de divulgar orientações como essa. Quem, na sua opinião, impulsiona essas iniciativas?
Alguns líderes empresariais. Não todos, mas muitos. Os acordos de Paris, por exemplo, tiveram dois atores fundamentais: os líderes locais, como os prefeitos, e alguns do setor empresarial. Eles querem que as suas empresas durem 200 anos, não 20. É verdade que poderão ficar mais ricos em 20 anos, mas essa visão não pode prevalecer. A visão correta tem de ser de que o seu negócio perdure no tempo, para que várias gerações se beneficiem dele.
Então temos motivo para estar otimistas?
Do total de comida que se produz, 40% vão para o lixo, e isso é imoral, é uma falta de ética e de solidariedade com o planeta
Sou sempre otimista. Nós, ecologistas, somos otimistas, caso contrário já teríamos nos suicidado há muito tempo. Mas continuamos lutando, porque sabemos que existem novas maneiras de lidar com os problemas e novas respostas para eles.
Ainda há quem negue a existência da mudança climática. Como convencer essas pessoas?
É triste que certas pessoas só mudam depois de sofrer um golpe duro. O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, por exemplo, dizia que não existia esta questão da mudança climática, até que o furacão Sandy atingiu a sua cidade. Depois disso, ele não teve outra saída a não ser mudar de opinião e pedir desculpas. O lamentável é que não admitamos o valor das previsões científicas. Mas o ser humano é assim mesmo. Somente com os golpes sofridos é que entendemos que existem realidades que não queremos admitir.
Um dos problemas do meio ambiente são os prazos. Os planos demoram muito para ser aplicados. Como fazer para diminuir esses prazos?
Os próprios acontecimentos nos obrigarão a encurtar esses prazos. Quando vermos que o nosso vizinho está sem água, então mudaremos. Somos tão céticos diante das evidências científicas, que custamos muito a mudar. E o problema é que não explicamos direito por que é preciso mudar. As pessoas precisam entender por que devem mudar o seu comportamento.
Nós, ecologistas, somos otimistas, caso contrário já nos teríamos suicidado há muito tempo
Qual é o papel das ONGs, como a WWF, que a senhora preside, nesse contexto?
É fundamental. Pois temos consciência de que devemos construir uma articulação entre a informação científica e o comportamento humano. Não se deve salvar a lince apenas por ela ser muito bonita, mas sim porque ela vive em um habitat que está sendo ameaçado. O mesmo acontece com o parque daDonãna [reserva natural espanhola]. Ele não é importante por causa da sua beleza, mas sim porque fornece água, garante o controle do clima, a segurança de um rio. E essas coisas precisam ser explicadas.
A senhora não acha que o fato de haver tantas ONGs com diversos campos de atuação faz com que sua mensagem perca força?
Não, porque cada grupo de uma população tem uma forma diferente de receber a mensagem. Há quem dê atenção para algumas ONGs do establishment, enquanto outros o fazem em relação a outras mais radicais. Ou o contrário. Cada sociedade conhece formas diferentes de receber ou emitir uma mensagem.
Na sua opinião, onde a WWF se encaixa? No establishment ou entre as radicais?
Acredito que estamos em uma zona intermediária. Nossa habilidade para conversar com governos, com o setor produtivo ou com os indígenas nos colocou em uma posição privilegiada, em que há muita gente que nos ouve. É verdade que há quem nos chame de corrompidos por falarmos com o setor produtivo, mas, para nós, trata-se de um valor agregado. Porque esse setor produtivo exerce um impacto enorme sobre o planeta, e, se não pudermos dialogar com ele, não conseguiremos acabar com o problema.
Acredita que ainda há tempo para reverter o estrago que fizemos ao planeta?
Ainda sofreremos impactos muito mais graves do que imaginamos. O impacto damudança climática sobre as sociedades humanas vai ser algo muito grave. Tomara que consigamos incrementar os esforços no sentido de reverter os processos antes que eles nos atinjam.
A maior ameaça que pesa sobre o ser humano é a mudança climática
A mudança climática é, então, o inimigo número um?
Com certeza absoluta. Neste momento, a maior ameaça para o ser humano é a mudança climática.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Projeto minhocário caseiro no dia da solidariedade em Belém Novo!!


Ocorreu neste último final de semana, 16 de maio, o já tradicional Dia da Solidariedade.


O evento foi realizado na Praça Inácio Antônio da Silva, no bairro Belém Novo e contou com a participação de várias instituições do bairro que oferecem serviços de diversas naturezas à população.

Neste ano foram realizadas apresentações artísticas das escolas do bairro, além da prestação de serviços gratuitos na confecção de Título de Eleitor, Corte de Cabelo e outros. Ocorreu simultaneamente a  Feira do Livro Interescolar.


Foi muito proveitosa a divulgação da Pastoral da Criança e do projeto "minhocário caseiro" transforme seu lixo em adubo, no dia da solidariedade na praça Inácio Antonio da Silva. Distribuímos mais de 50 jornais e informativos, as milhares de pessoas no local.


Agradecemos o convite da paróquia Nossa Senhora de Belém para participarmos e se Deus quiser estaremos lá em 2016.










segunda-feira, 4 de maio de 2015

Vermicompostagem: conheça as vantagens dessa técnica que reduz o lixo orgânico

equipe eCycle

A vermicompostagem é a forma de composta 

que mais enriquece o solo!

Nos dias se hoje, tempos de sustentabilidade, muito se discute sobre a questão do volume de lixo que se é gerado nas residências, pois mesmo separando os recicláveis, ainda temos bastante lixo orgânico. Entretanto, grande parte são restos de comida que podem ir para uma composteira, plenamente possível de ser instalada em casas ou apartamentos (dependendo do tipo do processo). E com isso, além de 
A compostagem caseira em geral pode se dar em suas formas seca, vermicompostagem ou automática. A automática utiliza uma composteira mecânica, sendo uma forma mais simples, prática e sustentável de se fazer compostagem em casa (veja mais aqui); a seca trata apenas da decomposição dos alimentos por micro-organismos, sendo o mesmo princípio da vermicompostagem; porém, na seca, não são adicionadas minhocas para digerir a matéria orgânica.
A vermicompostagem faz uso das minhocas, que são vermes e pode ser realizada em casas e apartamentos com uso da composteira domésticaEssa técnica requer pouco consumo de energia e um menor tempo para produção do composto comparativamente ao tipo seca. Com essa técnica, há a formação do vermicomposto, que é o produto obtido por meio da ação das minhocas em resíduos orgânicos. O vermicomposto é também conhecido como húmus de minhoca e é um ótimo adubo orgânico, muito rico em flora bacteriana. Basicamente, é a matéria orgânica "reciclada".
Além de ser mais estável, principalmente quanto ao pH, à relação carbono/nitrogênioe às propriedades físicas, químicas e biológicas capazes de auxiliar no bom desempenho das culturas, o vermicomposto devolve à terra cinco vezes mais nitrogênio, duas vezes mais cálcio, duas vezes e meia mais magnésio, sete vezes mais fósforo e 11 vezes mais potássio.
Vantagens do vermicomposto
• Não agressivo para o ambiente; • Não contamina solo e água como os fertilizantes químicos;• Enriquece o solo com nutrientes;• Grande fonte de nutrientes para as plantas;• Controle da toxicidade do solo, corrigindo excessos de alumínio, ferro e manganês;• Aumento da resistência das plantas a pragas e doenças;• Maior absorção dos nutrientes pelas raízes das plantas;• Favorece a entrada de ar e circulação de água no solo;• Melhora a estrutura do solo;• Propicia produção de alimentos mais saudáveis;
• Produção de adubo de alta qualidade para manutenção de jardins e hortas. 
Minhocas
A importância das minhocas para a fertilização e recuperação dos solos é conhecida há tempos e o filósofo Aristóteles definia estes seres como "arados da terra", graças à capacidade de escavar os terrenos mais duros. Esse verme tem o poder de ingerir terra e matéria orgânica equivalente ao seu próprio peso, além de digerir e expelir cerca de 60% do que comeu sob a forma de húmus.
Segundo estudos, o tipo de minhoca mais indicada para a vermicompostagem é a detritívora, pois se alimenta de matéria orgânica morta, suporta melhor as adversidades de temperatura e acidez, que ocorrem em um processo de decomposição, e se reproduz de acordo com a quantidade de alimento disponível, ou seja, melhor para a criação em cativeiro.
Dentro dessa tipologia, a espécie que é comumente utilizada é a Eisenia foetida(espécie Epígea)também conhecida como vermelha da Califórnia ou minhoca dos resíduos orgânicos. Essas minhocas conseguem processar uma grande variedade de materiais em menos tempo, promovem a aceleração da maturação do composto, apresentam alta atividade, taxa de conversão do composto em húmus e elevada taxa de reprodução.
Fuga das Minhocas
Quando o ambiente dentro da composteira (chamada também de minhocário) está desfavorável para esse animal, as minhocas podem fugir, por isso é necessário que os recipientes estejam sempre adequadamente fechados. Na maioria dos casos, essas condições ruins levam à perda de atividade reprodutora ou morte das minhocas. Para isso não ocorrer, fique atento a alguns parâmetros como:
• Umidade: a falta de água ou baixa umidade diminui a ação dos micro-organismos e as minhocas podem morrer por desidratação; e se o ambiente estiver com muita água, isso também pode levar à mortandade de minhocas, interferir na circulação de ar e exalar mau cheiro;
• Porosidade/areamento: se o substrato tiver alta densidade e compactação, pode ocorrer falta de espaços e  baixa porcentagem de oxigênio, afetando a atividade das minhocas;
• Natureza dos resíduos: alguns resíduos acabam elevando a temperatura, teores de acidez e demorando para se decompor, afetando o ambiente das minhocas (vejaaqui o que não colocar na sua composteira);
• Relação C/N: os resíduos possuem quantidades variáveis de Carbono e Nitrogênio, que são essenciais para os seres-vivos - relações altas de nitrogênio e baixas de carbono interferem na ação dos micro-organismos e trazem condições desfavoráveis às minhocas;
• pH: as minhocas necessitam de um ambiente de pH compreendido entre 5 e 8, fora desse intervalo, pode haver diminuição da sua atividade; 
• Temperatura: o metabolismo das minhocas fica baixo em temperaturas inferiores a 15 ºC; mais frio do que isso elas morrem; e em temperaturas altas, também.

Na tabela a seguir, da CONFRAGI de Portugal, temos um síntese de algumas soluções e causas desses parâmetros:
ProblemaCausaSolução
Minhocas acumulam-se nas camadas superiores do minhocário; cama muito húmida
Excesso de água
Renove a cama; coloque mais serragem e não adicione alimentos ricos em água
Minhocas acumulam-se no fundo do minhocário; cama muito seca (não sai água ao espremer o composto)
Falta de água
Borrife a cama com água
Odores desagradáveis
Cama pouco arejada
Comida em excesso
Interrompa a adição de comida e revolva bem a cama; não adicione alguns alimentos
Minhocas começam a comer o húmus
Pouca comida
Cama precisa de ser mudada
Adicione comida; Mude de cama
Excesso de resíduos ou presença de moscas
Adição de comida em excesso
Interrompa a adição de comida e revolva o material
Cheiro de mofo
Alimentos difíceis de compostar como carne, peixe, lacticínios e gorduras.
Não deposite esses alimentos na composteira
Aparecimento de moscas
Decomposição lenta
Ambiente ácido 
Coloque alimentos variados e cortados aos pedaços
Não deposite frutas ácidas
Composteira ou minhocário
No caso da vermicompostagem caseira, a composteira doméstica ou minhocário é o local em que as minhocas irão atuar para "reciclar" os resíduos orgânicos. Basicamente, o dispositivo consiste em três ou mais caixas empilháveis de plástico, mas isso depende da demanda de pessoas na casa. Para saber qual é o melhor tamanho para sua família, clique aqui.
As duas primeiras caixas são digestoras. A primeira, onde se depositam os resíduos (confira aqui quais resíduos podem ser usados), necessita de tampa e tem furos no fundo; a última serve como coletora para armazenar o chorume orgânico produzido.
A composteira é um processo simples e higiênico de reciclar o lixo orgânico que produzimos em casa, entretanto, existem alguns cuidados que devem ser tomados para evitar maus odores, atração de animais e morte das minhocas.
Recomenda-se portanto, como que em um passo-a-passo, que os resíduos sejam depositados sucessivamente em fileiras (preferencialmente picados) e a seguir em camadas, preservando-se sempre no lado oposto uma camada de composto pronto, húmus livre de resíduos que servirá para o que se chama de "cama". A “cama” é como um local de segurança, onde as minhocas se sentem confortáveis, devendo existir em ambas caixas digestoras. Elas migrarão por todas as caixas, subindo e descendo, sempre usando os furos.
Para adquirir uma composteira, acesse a loja virtual escolha o melhor tipo para sua família. Confira muitas dicas de utilização da composteira no nosso guia de compostagem.

domingo, 16 de novembro de 2014

Minhocas aumentam a produtividade no campo, mostra estudo publicado na revista Scientific Reports


A presença das minhocas no solo aumenta a produtividade agrícola. É o que mostra estudo publicado na revista Scientific Reports. “O resultado já era esperado”, afirma George Brown, pesquisador em ecologia do solo da Embrapa Florestas (Colombo/PR), e um dos coautores do trabalho. “Há centenas de anos as minhocas são consideradas aliadas do agricultor, ajudando no crescimento das plantas. Contudo, o que não sabíamos ainda era a dimensão do efeito positivo nem como ele funcionava”, observa.

A equipe de pesquisa reuniu todos os artigos publicados, o mais velho datando de 1910. Todos os ensaios mediram o efeito das minhocas na produtividade agrícola e biomassa vegetal. Em seguida, foi realizada meta-análise dos dados, que é uma técnica estatística usada para avaliar e buscar padrões em grandes volumes de dados.
O resultado do trabalho foi bastante evidente: “Em média, a presença das minhocas aumentou a produtividade de grãos em 25% e a biomassa aérea de plantas, em especial as utilizadas em pastagens, em 23%. A biomassa das raízes também aumentou em 20%”, revela. Outra conclusão é que as minhocas não afetaram o teor de nitrogênio das plantas, indicando que a qualidade não foi afetada. “Portanto, elas afetam principalmente a produtividade”, completa o pesquisador.


Galerias - Os autores procuraram, ainda, elucidar os mecanismos por trás dos efeitos positivos proporcionados pelas minhocas. “Por meio da construção de galerias, ingestão de solo e produção de coprólitos (excrementos), as minhocas liberam o nitrogênio presente nos resíduos vegetais e na matéria orgânica do solo, transformando o que seria adubo orgânico em mineral”, explica o Dr. Jan Willem van Groenigen, líder da equipe e primeiro autor do trabalho. “E o nitrogênio é um dos nutrientes mais importantes para o crescimento das plantas”, completa.


O efeito positivo desapareceu quando doses maiores de adubo nitrogenado já eram aplicadas pelos produtores, ou quando leguminosas (que fixam nitrogênio do ar) estavam presentes. “Minhocas não produzem nitrogênio, elas apenas ajudam a fazê-lo ficar mais disponível para as plantas”, pondera. O efeito positivo das minhocas foi maior quando retornaram ao solo maiores quantidades de resíduos das culturas, que por sua vez alimentam as minhocas. Os autores concluem, então, que elas são especialmente importantes para agricultores que podem usar somente baixas doses (ou nenhum) de adubo nitrogenado porque não têm condições financeiras ou acesso ao mesmo; e aqueles que não querem usar adubo nitrogenado, pois dependem do processo de decomposição natural da matéria orgânica para liberar nutrientes para as plantas, como no caso da agricultura orgânica.
Para desfrutar de benefícios, produtor deve evitar agrotóxico




Em sistemas intensivos de produção, com alto uso de insumos e adubos químicos, o efeito benéfico das minhocas sobre a produtividade das culturas provavelmente será menor, conforme o estudo. Contudo, ainda há perguntas a serem respondidas. “Encontramos um paradoxo: as minhocas têm maiores benefícios na produção em solos pobres, de baixa fertilidade, onde suas populações também podem estar limitadas por falta de alimento. Portanto, trabalhos futuros devem buscar formas de aumentar as populações de minhocas nesses solos, especialmente através do uso racional de insumos orgânicos. Assim, o agricultor se tornará aliado da minhoca, assim com ela já é aliada do agricultor”, declara George Brown.


Além disso, continua ele, ainda não está claro como as minhocas afetam a disponibilidade de outros nutrientes essenciais para as plantas, especialmente o fósforo.
Estes resultados não significam que o produtor poderá adicionar deliberadamente minhocas ao seu terreno para aumentar a produtividade, pois é uma prática inviável do ponto de vista econômico e ecológico para a maior parte das culturas. “Isso só deve ser realizado excepcionalmente, pois o bom manejo das culturas e da propriedade agrícola já ajudam na manutenção e aumento das populações de minhocas no solo.
Para ser um aliado das minhocas, e desfrutar dos benefícios das mesmas ao solo, o agricultor deve evitar o uso excessivo de agrotóxicos, a movimentação excessiva do solo (por exemplo, inversão do solo com arado), a erosão, compactação e contaminação do solo, e manejar a adição de restos das culturas no solo, visando aumentar a matéria orgânica que serve de alimento para as populações de minhocas”, sentencia Brown.

fonte correio riograndense 
Edição 5.415 – Ano 106 – Caxias do Sul - RS, 01 de outubro de 2014.    

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Compostagem Orgânica em Casa (HD)



Faço compostagem a 10 anos e produzo uma quantidade considerável de humus, que utilizo em meus vasos e canteiros. Todo o lixo orgânico que produzo , mais de alguns vizinhos, trona-se um excelente adubo orgânico.Utilizo a minhoca vermelha da califórnia, que se reproduz muito bem em nosso ambiente.
 Forneço as minhocas para Porto Alegre e região.
email: agropanerai@gmail.com

Quer saber mais sobre compostagem? acesse http://estagiositiodosherdeiros.blogspot.com.br/p/blog-page.html

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Curitiba troca lixo reciclável por alimentos

Curitiba parabéns!
23 de Outubro de 2014 • Atualizado às 11h02


Um programa municipal de Curitiba, capital do Paraná, ajuda a reduzir a quantidade de lixo na região ao mesmo tempo em que complementa a alimentação das famílias. Isso é feito por meio da troca do lixo reciclável por alimentos fresquinhos.
Desde o fim dos anos 80, foi implantado um projeto que trocava lixo orgânico por vale-transporte. Dois anos depois, houve uma supersafra de repolho e então a prefeitura percebeu que a troca do vale transporte poderia ser substituída por alimentos, o que deu origem ao Programa Câmbio Verde.
“O Programa consiste em política local de combate à fome, que abrange questões como o desperdício, a geração de renda, a preservação ecológica e o incentivo à organização de produtores”, explica a prefeitura. A administração municipal negocia a compra de alimentos com pequenos e médios produtores com recurso do orçamento da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
Como funciona
Para quem mora em Curitiba, cada quatro quilos de lixo vale um quilo de frutas e verduras. Outra opção de troca é por óleo vegetal e animal: cada dois litros de óleo vale um quilo de alimento. A troca é efetuada quinzenalmente em pontos de atendimento implantados na cidade de Curitiba, confira aqui os horários e endereços.
“Consequência direta da ação do Programa é a colocação no mercado dos excedentes de safra da Região Metropolitana de Curitiba, ao mesmo tempo em que auxilia na melhoria da qualidade da alimentação da população de baixa renda, além de contribuir para a limpeza e preservação do meio ambiente”, garante a prefeitura. Uma ação similar também é realizada na cidade de Umuarama, também no Paraná, confira aqui.
Redação CicloVivo

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