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quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Por que as minhocas fogem do minhocário?

Se as minhocas estão fugindo do minhocário é porque as condições de criação, como substrato, local do canteiro, alimentação, entre outras, não estão satisfatórias para elas.

Minhoca


Você iniciou uma criação de minhocas, investiu pesado na instalação do minhocário, na compra dos equipamentos, nos canteiros e na produção do substrato, mas tem percebido que suas minhocas andam fugindo. Aí vem a pergunta: por que isto acontece? A resposta é simples: porque as condições de criação não estão satisfatórias às minhocas, conforme deveriam. Abaixo, alguns fatores que induzem a fuga das minhocas:

1- Substrato

 O substrato para alimentação das minhocas deve passar pelo processo de compostagem. Se o processo fermentativo não estiver terminado e o substrato retornar a esquentar dentro dos canteiros, as minhocas fogem ou morrem pelo aquecimento.

2- Estresse

 As minhocas, principalmente as da espécie Gigante Africana, se estressam com muita facilidade com o impacto das gotas de chuva sobre o canteiro, o que faz com que elas fujam dos mesmos.

3- Presença de inimigos naturais às minhocas


As formigas lava-pés são predadoras de minhocas e sua presença nos canteiros de criação pode vir a comprometer a vermicompostagem. O recomendado é retirar a área do canteiro  em que se encontra o formigueiro. É proibido o uso de veneno, pois o que mata as formigas, mata também as minhocas. Isso vale também para os outros predadores.

As sanguessugas são predadores e parentes das minhocas. Elas também pertencem ao filo Anélida. No entanto, são de outra classe, a Hyrundinea. Quantidades pequenas devem ser retiradas manualmente do canteiro e destruídas.

4- Falta de alimento


Ao finalizar o processo de vermicompostagem, se as minhocas não forem transferidas para um novo substrato, elas fogem em busca de alimento.

Por Silvana Teixeira.
Conheça o Curso CPT Criação de Minhocas - Para Produção de Farinha, Húmus e Matrizes.

quinta-feira, 18 de maio de 2023

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?

 

Cuidar do lixo que produzimos para que seja o menos agressivo possível ao meio ambiente, dando-lhe o destino adequado é nossa responsabilidade, caso contrário, ficaremos literalmente submersos a ele.
Numa cidade como São Paulo, aproximadamente 60% do lixo coletado consiste em material orgânico, diariamente descartado de nossas cozinhas. Ter um minhocário urbano pode auxiliar a reciclar estes restos de comida, produzir o húmus, valioso para os vasos  e obter também um biofertilizante excepcional para a nutrição das plantas.
Saiba como funciona o minhocário:


http://www.dicasdoitaim.com.br/tag/minhocario/
Mariangela

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Transformando lixo doméstico em humus de minhoca

Minhocas californianas, especiais para compostagem!


A maioria das pessoas nem se dá conta, mas entre 60% e 70% de todo o lixo produzido diariamente numa casa poderiam ser reaproveitados. Um processo simples, rápido e barato garante a transformação do material orgânico em húmus, um adubo natural com grande quantidade de nutrientes. O trabalho fica por conta de minhocas colocadas em estruturas plásticas onde o lixo é armazenado. E o melhor: tudo pode ser feito em pequenos espaços, o que faz da atividade, uma alternativa até para quem vive em apartamentos.

Fornecemos minhocas e minhocários para o Rio Grande do Sul! 

Contate agropanerai@gmail.com ou whast 51 3407-4813

minhocário antes
Minhocário depois, já com humus.















Húmus: Algumas Características


O húmus de minhoca nada mais é que seu excremento. A minhoca é a maior produtora biológica de húmus, transformando toda matéria orgânica no mais rico adubo existente.

Pesquisas mostram que a aplicação do húmus de minhoca no milho gera um aumento de 18% de rentabilidade econômica para a cultura, e na cultura de batata se obteve um aumento de 17% no primeiro ano.

• Estudos comprovaram que o trabalho das minhocas no solo e a utilização do húmus aumentam a produção de grãos em 35 a 50% e de folhagem em até 40%, em comparação a outras culturas sem a aplicação do húmus;

• Adubo cientificamente preparado, contendo todos os elementos dos macronutrientes (nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre) e micronutrientes (manganês, ferro, cloro, cobre, zinco, cobalto, boro molibdênio), microorganismos humidificantes alcalinos (rhizovium – fixadores de nitrogênio atmosférico);

• Fertilizante natural, poderoso para todas as plantas, que crescem vigorosas e mais rapidamente;

• Antecipa e aumenta a florada e a frutificação;

• Equilibra o pH;

• Com uma umidade de 40 a 45%, o húmus garante a sobrevivência das minhocas e dos casulos;

• Agrega as partículas do solo, proporcionando maior liga e tornando o solo mais resistente à ação dos ventos e das chuvas;

• Desagrega solos argilosos e agrega os arenosos;

• Retém a água, diminuindo substancialmente os efeitos da seca;

• Pode ser empregado em contato direto com as raízes e os brotos mais delicados, sem perigo de queimá-los, pois é um produto estável;

• Promove elevação do nível de cálcio, fazendo a correção do solo;

• Corrige a toxidez do solo em até 70%;

• Atuação permanente, duradoura e imediata após sua utilização;

• Retém melhor seus elementos, liberando-os dosadamente, tornando a adubação mais eficaz e duradoura;

• Em relação à uma camada de solo fértil, o húmus apresenta 5 vezes mais Nitrogênio, 2 vezes mais Cálcio, 4 vezes mais Magnésio, 7 vezes mais Fósforo e 11 vezes mais Potássio.

(Fonte: Agricultura Orgânica – Dr. Ronaldo S. Berton – Pesquisador Cient. Seção de fert. do Solo e Nutr. de Plantas.)

terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Faça seu próprio humus, a natureza ganha!!

A compostagem é o processo aplicado para controlar a decomposição de materiais orgânicos, para se obter um material estável, rico em nutrientes. 

A maneira mais comum de realizar a compostagem doméstica é a composteira.







Que bom se pudéssemos, além de separar o lixo reciclável, utilizar o material orgânico para nosso próprio proveito? Bom, isso é possível e fácil de se conseguir.
Apesar de existirem há algum tempo, a compostagem tem ganho cada vez mais espaço nas residências. Se antes precisava-se de um espaço grande para podermos realizar o processo em casa, hoje em dia, os equipamentos estão cada vez mais adaptáveis à vida urbana. Basta querer.

A compostagem é o processo aplicado para controlar a decomposição de materiais orgânicos, para se obter um material estável, rico em nutrientes. Existem várias maneiras de ser realizar a compostagem do lixo orgânico, mas o mais comum utilizado em casas e apartamentos é a composteira.

A composteira é um local onde é colocado o material orgânico para que minhocas o decomponham. Na maioria das vezes, ela é feita de um conjunto ou apenas uma caixa, onde ficam minhocas que serão responsáveis pelo processo de decomposição. Depois que o material orgânico é decomposto, sobra um material que parece terra e o chorume, que é um líquido resultante do processo. Esses subprodutos são usados como adubo orgânico para colocar em jardins, hortas ou qualquer tipo de planta. Se você não tiver jardim, pode até vender para quem se interessar, pois são altamente nutritivos para o solo. E o melhor: a maioria das composteiras modernas já fazem esse processo sem cheiro, graças à espécie de minhoca utilizada. E existem algumas bem pequenas, que você pode usar na sua cozinha ou lavanderia, se não tiver um espaço maior.

Se tiver interesse, pode verificar alguns sites:


Faço compostagem a 10 anos e produzo uma quantidade considerável de humus, que utilizo em meus vasos e canteiros. Todo o lixo orgânico que produzo , mais de alguns vizinhos, trona-se um excelente adubo orgânico.Utilizo a minhoca vermelha da califórnia, que se reproduz muito bem em nosso ambiente.

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO? ...

CONSULTORIA EM PROPRIEDADES RURAIS


Alexandre Panerai Pereira

Eng. Agrônomo CREA 76516
Quer saber mais sobre compostagem? acesse http://estagiositiodosherdeiros.blogspot.com.br/p/blog-page.html

quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Minhocário – Como fazer


Este sistema funciona da seguinte forma: São 3 caixas empilhadas, sendo que a debaixo será responsável por reter o excesso de umidade do sistema, na do meio ficarão as minhocas e a matéria orgânica, a caixa de cima servirá para atrair as minhocas e retirar o húmus que elas deixarão embaixo assim que ela estiver cheia. Chega de conversa, vamo que vamo!
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O primeiro passo é conseguir 3 caixas que possam ser empilhadas de forma que não sobre nenhum vão entre elas (as minhocas costumam andar pelo sistema e podem sair (você não vai querer ver minhocas morrendo secas no chão da sua casa). Você vai precisar de apenas uma tampa, então se conseguir comprá-la separada melhor, eu não consegui.
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O segundo passo é fazer os furos no fundo de duas das caixas, não economize na quantidade, pois eles serão os responsáveis por dar vazão ao excesso de umidade do sistema e serão a passagem por onde as minhocas trocarão de caixa no momento em que você começar a colocar matéria orgânica na caixa de cima. Se conseguiu fazer tudo isso,  seu sistema tá pronto.
Ah! Não sei se falei, mas você vai precisar de minhocas! Eu consegui as minhas de uma criadora aqui de São Paulo, envie um email para o pessoal da AAO que eles passam o contato. As que eu consegui são as vermelhas da califórnia.
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Com as minhocas em mãos (desculpe, mas foi inevitável) faça o seguinte: Forre todo o fundo da caixa do meio com mais ou menos 2 dedos de húmus, coloque as minhocas e um pouco de matéria orgânica por cima, podem ser folhas secas, cascas de frutas.
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Agora vai a regra mais importante: Sempre que colocar material úmido…
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Coloque a mesma proporção de material seco e dê uma mexida na parte de cima.
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Em alguns dias, na caixa de baixo vão formar-se gotículas de chorume, quando ele estiver numa quantidade legal, você poderá retirá-lo e misturá-lo com um pouco de água para borrifar suas plantinhas!
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As minhocas segundo dizem, só comem, fazem sexo e transformam lixo orgânico em húmus. Seu minhocário em poucas semanas estará tomado de húmus por toda parte. Detalhe, este caroço de manga está na caixa fazem 3 meses e já tornou-se ponto de encontro da galera, quando quero mostrá-las a alguém, é lá que eu vou.
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Quando a caixa do meio estiver totalmente preenchida, você deverá colocar a matéria orgânica na caixa de cima para atraí-las. Na minha caixa elas demoraram mais de uma semana para migrarem “em peso”, quando retirei o húmus debaixo, além de ainda econtrar muitas minhocas me deparei com restos que ainda não tinham sido totalmente devorados, como o caroço de manga aí de cima, algumas cascas de amendoim, ovos e pinhão.
Suas minhocas não farão milagre, não adianta ir jogando coisa lá toda hora, tenha em mente que este sistema é preparado principalmente para evitar os desperdícios, então antes de fazer compras, cozinhar e alimentar-se, retire apenas o que for realmente aproveitar.
Por hoje é só, pe-pes-soal!

Fonte: Blog Igual a você

domingo, 18 de outubro de 2020

QUE TAL TER UM MINHOCÁRIO EM CASA OU NO APARTAMENTO

 



Infelizmente jogamos no lixo muita comida!!! O lixo orgânico representa mais de 50% do montante de lixo descartado nas grandes cidades e, quando descartado sem tratamento, é o que mais polui. Através do processo de fermentação, os resíduos geram o gás metano e o chorume, líquido ácido que contamina os lençóis freáticos.

Então, que tal aproveitar a semana Mundial do Meio Ambiente e começar a dar um destino diferente para lixo orgânico da sua casa? 


Estamos implantando nosso ‘minhocário doméstico’ uma alternativa simples e barata para reduzir o volume de material descartado, manter as lixeiras vazias e dar nova utilidade aos restos orgânicos. Demais !!! Tô curtindo pra caramba essa ideia!!!

Rapaziada, este sistema de compostagem doméstica utiliza minhocas para converter resíduos orgânicos de todo tipo em fertilizantes naturais. É uma opção limpa e prática que pode ser utilizada tanto em casas como em apartamentos, já que ocupa pouco espaço e não libera mau cheiro.

Você vai precisar de:

• 3 caixas modulares;

• 1 torneira pequena;

• 1 pedaço de papelão para servir como tampa;

• Furadeira;

• Terra;

• Minhocas;

• Resíduos orgânicos, folhas secas e papéis picados.

É bom lembrar, que neste projeto estou trabalhando de assistente do meu pai, “Seu Cidão”, suas habilidades são fundamentais!! Essa é uma super dica galera!


Passo a passo do seu minhocário:

1. Faça furos no fundo de duas das caixas modulares e na tampa de papelão, para possibilitar a passagem de ar;


2. Na caixa que fica embaixo das outras, faça um furo maior na lateral para encaixar a torneira (usadas em filtros de água);

3. Empilhe as caixas e coloque a terra com as minhocas na de cima, na altura de mais ou menos dois dedos. Faça o mesmo com a caixa do meio;

4. Despeje o lixo orgânico, folhas secas e papéis picados, na caixa de cima;


Flores despetaladas, cascas de banana e laranja, talos de verduras e alguns guardanapos usados picados

5. Quando a caixa de cima ficar cheia, troque-a pela do meio. Os furos nas caixas vão permitir que as minhocas passem de uma para outra. Quando despejar novos resíduos na caixa de cima, elas voltarão ao trabalho.

6. Quando a caixa de cima ficar cheia, a do meio terá adubo (em média 50 dias), que pode ser usado no jardim e em hortas. A caixa de baixo acumulará um líquido que deve ser retirado pela torneira e usado para regar plantas.

O que garante uma boa decomposição?


Mistura já com cascas, folhas secas, papel picado…

 Rapaziada, minhocário não gera nenhum cheiro e nem atrai insetos, e o que garante isso, é o correto balanceamento entre o úmido (nitrogênio) e o seco (carbono). Sempre que colocar seu lixo orgânico na caixa de cima você deve respeitar a proporção de uma parte de material úmido para duas de material seco, que pode ser composto só de folhas ou principalmente de folhas com um pouco de diferentes tipos de papel (guardanapos de papel usados, papel toalha, jornal…). O minhocário pode ser abastecido todos os dias, desde que respeitadas essas proporções. Ter uma pá ou um ancinho sempre à mão ajuda na hora de cavar um buraquinho pra depositar o material um dia num canto, outro dia no outro…

Importante: Pelos furos do fundo das caixas vai escorrer o excesso de chorume, deixando seu adubo sequinho e as minhocas vão se transferir entre as caixas conforme forem percebendo que você começou a enchê-la com “comida nova”.

Não pode colocar no minhocário!
Carne de qualquer espécie. Não é o alimento preferido das minhocas, tem decomposição lenta e pode atrair moscas!
Excesso de frutas cítricas. O sumo é ácido e atrapalha um pouco o processo. Uma dica é deixar cascas de frutas como limão, laranja e abacaxi secarem por alguns dias antes de irem para o minhocário.

Ah…e quais minhocas colocar?

As minhocas mais adequadas para um minhocário em caixas são as dos tipos Vermelha da Califórnia e Gigante Africana. Você pode comprar suas minhocas e até o kit pronto do minhocário pela internet, uma dica é o Minhocasa, mas com certeza vai encontrar algo no seu bairro mesmo!

Moçada, qualquer dúvida é só mandar um help, estamos começando por aqui também, mas podemos pesquisar juntos, flw?!

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Com um minhocário em casa a gente reduz o lixo e produz adubo natural de ótima qualidade.

Queridas minhocas

Com um minhocário em casa a gente reduz o lixo e produz adubo natural de ótima qualidade. Não precisa ter nojo, pois as minhocas são lindas, simpáticas e limpinhas.







Em julho de 2009, fui visitar a Bio Brazil Fair (feira de produtos orgânicos e sustentáveis – http://www.biobrazilfair.com.br/2011/codigo/home.asp?resolucao=1024)  e encontrei um stand com minhocários domésticos. Comprei o kit ali na hora e ouvi com atenção as instruções. Levei para o carro três caixas de plástico grandes e um saquinho com um pouco de húmus e uma porção de minhocas.

No dia seguinte empilhei as caixas, instalei as meninas em sua nova casa e comecei a alimentá-las diariamente com talos de vegetais e outros restos da cozinha. No começo, só um pouco. Depois, conforme as novas gerações iam povoando o minhocário, fui aumentando a quantidade.

Se, na minha infância, alguém dissesse que em 2010 eu estaria criando minhocas em casa, daria uma gargalhada. Nasci três anos antes do homem ir à Lua e as crianças daquela época sonhavam em ser astronautas. Víamos Jetsons na TV e achávamos que, quando fôssemos adultos, não seria mais preciso fazer comida, pois nos alimentaríamos com pílulas.

Pois bem, décadas se passaram e aqui estou eu comprando orgânicos, cultivando uma mini-horta, adorando cozinhar e transformando restos de vegetais em adubo. Para isso servem as minhocas. Elas ficam quietinhas em suas caixas comendo aquilo que iria para o lixo. Em algumas semanas, talos, folhas, pó de café usado, pão embolorado, cascas de frutas e de ovos viram puro húmus. Num recipiente separado fica o líquido que escorre: é vitamina da melhor qualidade para diluir em água e borrifar nas plantas! Para o lixo, só vão restos de carne, queijo, comida muito salgada ou gordurosa, cascas de laranja e limão (ácidos demais para as minhocas).

O minhocário é limpíssimo e cabe em qualquer canto (vários amigos que moram em apartamento têm um kit igualzinho). Precisa ficar na sombra. Quando você abre a caixa, dá para ver os vegetais em decomposição e as minhocas passeando por eles, felizes da vida. Tem cheirinho de terra, suave e gostoso.  Para organizar o esquema na cozinha, basta colocar na pia um recipiente para ir recolhendo a refeição das queridas invertebradas ao longo do dia.

Meus filhos e os amigos deles se divertem olhando a movimentação que acontece dentro do minhocário. Outro dia, uma menina quis levar para casa. Arranjei um potinho, furei para arejar e coloquei algumas minhocas enroladas em seu húmus junto com um pouco de comida. Mas tenho a impressão de que a colônia não foi em frente, pois, ao vir buscar, a mãe olhou horrorizada para o brinde. Compreendi a reação dela, pois eu mesma demorei um pouco para acostumar com essa ideia. Hoje em dia, em vez de nojo até sinto saudade da turma quando vou viajar (rs). Falando nisso, elas sobrevivem mais de um mês sem colocar comida nova, por isso as viagens não são problema para iniciar sua criação.

Fica aqui o convite para entrar para a turma da minhoca. Além de reduzir bastante a quantidade de lixo produzida na sua casa e fabricar um adubo de excelente qualidade, você vai ver como é boa a sensação de acompanhar todos os dias o reinício do ciclo da vida.


ONDE COMPRAR E MAIS INFORMAÇÕES SOBRE MINHOCÁRIOS

AGROPANERAI - agropanerai@gmail.com

- Morada da Floresta (São Paulo) – http://www.moradadafloresta.org.br/
Desenvolve também sistemas de compostagem dimensionados para atender às necessidades de condomínios, empresas, escolas, restaurantes, clubes, hotéis e eventos. Recentemente, a Morada da Floresta cuidou de todos os resíduos orgânicos da Adventure Sports Fair. Veja lá: http://colunas.epoca.globo.com:80/viajologia/2010/10/07/show-de-sustentabilidade-na-adventure-sports-fair-em-sao-paulo/

- Composteira Soluções Ecológicas (São Paulo) – http://composteira.blogspot.com/

- Minhocário Urbano Sustentável Caseiro (São Paulo) -http://cadicominhocas.blogspot.com/
Alternativa permacultural (aproveita sucata) e mais econômica. Entregas a combinar em estações do metrô.

- Minhocasa (Brasília) – http://www.minhocasa.com/
Além de produzir minhocários, a empresa dá cursos e atua com projetos socioambientais no Distrito Federal.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Minhocário e compostagem em apartamento






Existem várias formas possíveis para se montar um pequeno minhocário dentro de casa, assim como as finalidades também podem variar. Nem sempre aquilo que nos dizem sobre compostagem de lixo ou sobre minhocas se aplica às nossas condições, mas o mais importante é experimentar e não desistir. No fim das contas daremos a nossa contribuição ao planeta, modesta mas muito válida.

IMPLANTANDO UM MINHOCÁRIO DENTRO DE CASA

1- Material necessário
a) Caixa com tampa – essas caixas organizadoras de plástico servem, mas se for possível optar por caixas de madeira é melhor, embora requeiram alguns cuidados extras (a madeira não pode ser tratada com certos produtos tóxicos);
b) Garfo/ancinho de jardim;
c) Folhas secas;
d) Punhado de terra qualquer e algumas minhocas.

2- Local
A primeira coisa a pensar é onde será o local de trabalho das minhocas. Se existe um pequeno pátio disponível (ideal), basta empilhar alguns tijolos em forma de chiqueirinho diretamente sobre o solo, à sombra e protegido da chuva. Infelizmente essa não é uma situação comum na cidade, no nosso caso precisaremos escolher algum cantinho dentro de casa protegido do sol e mais ou menos bem ventilado para colocarmos a nossa caixa.

3- Folhas secas, terra e minhocas
A seguir vamos até a praça ou terreno disponível mais próximo, juntamos um bocado de folhas secas (o suficiente para formar uma “cama” no fundo da caixa e para cobertura), um punhado de terra e algumas minhocas coletadas no mesmo local. A terra será importante como abrigo para as minhocas nessa fase inicial, visto que nem todas apreciam resíduos muito frescos, e também para controlar o processo de fermentação que pode acontecer.

Esses “ingredientes” iniciais garantem a inoculação do ambiente com microorganismos que também são importantes no processo de decomposição da matéria orgânica, além das minhocas. Ou seja, reproduzimos em pequena escala as condições ambientais para que o nosso “lixo” seja transformado em novos nutrientes.

4- Colocando a fábrica em funcionamento
Vamos lá! Forme uma cama de folhas secas no fundo da caixa, coloque uma parte da terra com as minhocas em um canto dela, despeje o seu lixinho orgânico que antes era levado pela coleta municipal sobre essa terra, e por cima disto espalhe o restante da terra (não precisa cobrir totalmente). Por fim, mantenha toda pilha sempre coberta com folhas secas, pois isso ajuda a regular a umidade e a manter o microclima adequado para os microorganismos .

5- Manutenção
Forme pilhas com os restos vegetais em vez de espalhar tudo pela caixa. De tempos em tempos (1 ou 2 semanas – no início do processo esse período varia muito) revire o conteúdo com cuidado – quanto menos pertubar as minhocas, melhor – e verifique a umidade. Se estiver muito seco, adicione água. Se estiver muito úmido coloque mais um pouco de terra, folhas secas ou mantenha a tampa aberta por uma noite – tente ver o que é mais adequado para a situação.

A regulagem da umidade na caixa é crucial para o bom funcionamento do sistema. Se a quantidade dos restos depositados diariamente for grande é bem provável que seja necessário drenar o chorume (liquido originado da decomposição da matéria orgânica), bastando para isso fazer um pequeno furo no fundo da caixa e colocar algum recipiente para apará-lo.

6- Possíveis problemas
a) Mau cheiro: pode ser indicativo de excesso de umidade e/ou falta de oxigênio;
b) Minhocas fugindo da caixa: pode ser que a situação não esteja favorável para elas. Verifique se a massa de matéria orgânica depositada que eventualmente tenha entrado em processo de fermentação não está muito grande, pois a temperatura pode se elevar muito – nesse caso espalhe um pouco pela caixa, se necessário coloque um pouco de terra comum seca. Verifique se há excesso de umidade. Verifique se há super população de minhocas. Se a caixa estiver parada há muito tempo pode ser que esteja faltando comida.

7- O que colocar na caixa
Podemos colocar no minhocário à vontade:
a) restos de verduras, legumes, cascas de frutas, erva de chimarrão, sachê de chá, palitos de fósforo;
em pequenas quantidades:
b) cinzas, borra de café;
colocar raramente: guardanapos de papel.
Não pode ser colocado na caixa: carnes, laticínios, restos de comida salgada ou gorduras.

Observação: Evite desperdício de alimentos, comida jamais deveria ir fora!

8- Quando a caixa encher
Se o composto não estiver em ponto de ser retirado/colhido, deixe essa caixa em repouso, retire parte das minhocas e inicie outra.

9- Colheita de húmus
O nosso composto orgânico ou húmus estará pronto quando estiver com cheiro agradável de terra, e ao pegarmos na mão percebemos que não gruda, limpando facilmente os dedos.

Dica: se quiser use uma peneira para homogeneizar o composto, ficará com uma aparência muito boa!

FONTE: http://minifundiodevaranda.wordpress.com/2009/04/19/minhocario-e-compostagem-em-apartamento/
 
http://www.minhocasa.com/

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Minhocário Caseiro Sustentável e barato, alimentando Gaia

Olhem só que minhocário prático para cidades. Observem mais fotos e o texto completo em:

http://estagiositiodosherdeiros.blogspot.com.br/2013/04/minhocario-popular-e-barato-cadico.html


Diferente dos minhocários comerciais, nosso minhocário é feito a partir de materiais reutilizados, que seriam considerados lixo por outras pessoas, mas que para nós é a matéria prima da construção da estrutura capaz de dar fim correto ao resíduo orgânico e gerar um húmus de minhoca maravilhoso como substrato na horta caseira.




Olá.Fornecemos kit com 100 unidades das minhocas californianas, retirando em Porto Alegre ou envio por sedex para RS - SC .

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Espalhando minhocas pelo Rio Grande do Sul

Potes com húmus e muitas minhocas composteiras
Santiago, Quaraí, Uruguaiana, Caxias do Sul, Passo Fundo, Vacaria, Pelotas, Santa Maria, Canoas , São Leopoldo, Gravataí, Lagoa Vermelha, Cachoeira do Sul, Guaíba , Garibaldi, Ijuí, Osório, são algumas das cidades que já receberam nossas minhocas californianas. São cidadãos transformando lixo em luxo, fazendo húmus para suas hortas e Jardins, através do nosso projeto de compostagem com minhocas californianas.
É muito fácil!!

terça-feira, 6 de agosto de 2019

Recicle todo resíduo orgânico da sua casa de maneira sustentável! Faça #compostagem!

Guia da compostagem: recicle todo resíduo orgânico da sua casa de maneira sustentável


Transformar o lixo orgânico em adubo é uma opção para diminuir o volume de resíduo destinado aos lixões, além de reduzir emissões que causam efeito estufa

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) prevê algumas metas importantes para minimizar problemas ambientais, sociais e econômicos provocados pelo manejo inadequado do lixo. O fechamento de lixões e a construção ou a modernização de aterros são medidas do Estado que podem melhorar a relação do brasileiro com seu lixo. No entanto, algumas mudanças de hábitos também são contribuições importantes para o meio ambiente.
Quando o lixo é destinado de maneira incorreta e fica a céu aberto, pode ocorrer contaminação de lençóis freáticos com chorume, emissão de gases do efeito estufa (que causam seu desequilíbrio) , como o gás metano (CH4 - 20 vezes mais prejudicial na atmosfera do que o CO2 ) e ainda atrai insetos e animais, que podem transmitir doenças ao homem. Um grande parcela do volume de resíduos produzido anualmente no país é lixo orgânico, que poderia ter um destino muito mais correto do que um lixão.
A compostagem doméstica é uma das saídas para solucionar esse problema. Esse método faz com que você tenha um local para reutilizar o lixo orgânico dentro de casa, onde você irá tratá-lo para produzir adubo. Deixar o lixo em casa ainda é um tabu para a maioria das pessoas, pois aprendemos que tudo que não é necessário ou que não queremos mais deve ser jogado fora. No entanto, essa é uma forma de minimizar de maneira sustentável os impactos ambientais do seu consumo diário, ao diminuir volume de resíduos destinado aos lixões e aterros (clique aqui e veja mais sobre como reduzir todos os tipos de lixo doméstico). Existem duas maneiras de fazer isso: a vermicompostagem e a compostagem seca.
A eCycle apresenta abaixo um passo-a-passo com a explicação do funcionamento de cada um dos métodos de compostagem para desmistificar o processo e te ajudar na escolha. Depois, basta colocar em prática essa atitude que une sustentabilidade, tecnologia e consumo consciente de um modo simples e barato.
Vemicompostagem (minhocário)

-Procedimento
O processo será realizado por microrganismos presentes no solo e acelerado por minhocas, que irão se alimentar dos resíduos e transformá-los em húmus. Essa população de minhocas pode aumentar ao longo do tempo (a quantidade inicial é de 200 a 250), mas geralmente, de acordo com o espaço e a disponibilidade de alimentos, elas mesmas fazem o controle. Algumas pessoas podem ficar com nojo ou ter algum receio em ter tantas minhocas em casa, mas elas não saem das caixas, não exalam cheiro e muito menos transmitem doenças (veja mais aqui). Você também não precisa sair por aí procurando minhocas. Existem produtos no mercado que vêm prontos para o uso, inclusive com as minhocas do tipo californianas vermelhas, que se adequam melhor a esse fim.
Esse sistema de compostagem é formado por uma tampa, três ou mais caixas empilháveis de plástico opaco (a quantidade depende da demanda familiar, assim como a dimensão dos contêineres), sendo duas digestoras, com furos no fundo, uma coletora para armazenar o chorume produzido no processo (é a que forma a base da composteira). Calma! Esse resíduo não é aquele tão prejudicial ao meio ambiente e produzido nos lixões. O chorume orgânico ou biológico é um biofertilizante líquido, rico em nutrientes e sais minerais. Basta dilui-lo em água, em uma proporção de 1/5 até 1/10, e borrifar nas folhas de sua hora caseira ou das plantas de sua casa. Nos lixões, a origem do chorume é diversa, contendo inclusive metais pesados, por isso é um contaminante do ecossistema.
-Manutenção
Supondo que você adquiriu uma composteira de três caixas, a de baixo será a que acumulará o biochorume e a do meio e a de cima serão as digestoras. É no compartimento do meio que as minhocas serão colocadas, tendo cerca de três dedos de altura de húmus no local. A caixa de cima também terá a mesma quantidade de húmus (mas sem nenhuma minhoca), enquanto a coletora de biochorume ficará vazia.
A partir de então, coloque uma pequena quantidade de resíduo orgânico (saiba aqui o que vai e o que não vai para a composteira) na caixa digestora intermediária. O recomendado é alimentar a composteira todos os dias. Da primeira vez, deposite aproximadamente meio copo (100 mL) e aumente 50 mL a cada quinze dias até atingir a quantidade de 1 L por dia. Os primeiros resíduos não devem ser espalhados pela caixa, basta concentrá-los em uma parte e cobrir com o dobro de volume de material seco (serragem de madeira virgem, palha, folhas secas, grama seca) para as minhocas começarem os trabalhos.
Essa mistura de material orgânico (rico em carbono) com o material seco (rico em nitrogênio) é importante para manter o pH do sistema, além de permitir uma boa ventilação da mistura e de controlar a umidade. Se houver uma boa aeração, o processo de decomposição será mais rápido e o húmus produzido terá melhor qualidade.
Com o passar do tempo, a caixa digestora intermediária irá se encher de húmus, chegando bem próxima à caixa de cima. A partir de então, as minhocas passarão para o outro recipiente e você poderá repetir o processo, agora com a caixa superior. Quando isso ocorrer, espere o processamento completo do húmus e a migração total das minhocas para a caixa superior. Quando isso ocorrer, retire o húmus da caixa intermediária e a inverta de posição com a que estava na parte de cima (mais detalhes serão explicados no decorrer da matéria). Utilize o húmus para fortificar suas plantas e repita o processo.
-Dicas
O excesso de água é um dos fatores mais prejudiciais, pois as minhocas têm dificuldade de se locomover (em razão de o composto se tornar mais escorregadio), além de afetar a aeração do sistema. Faça um teste simples: aperte a mistura e verifique se há gotejamento de líquido. Se isso ocorrer, coloque mais material seco, de preferência a serragem, e revolva a mistura para solucionar esse problema.
Fique atento quando você colocar frutas nas caixa digestoras, como cascas de banana e mamão. Elas são responsáveis, dependendo da regulação de umidade do seu conjunto de caixas, pelo eventual aparecimento de mosquinhas de fruta, da espécie Drosóphila. Elas são inofensivas, mas o problema é o incômodo que a grande quantidade delas causa. Resíduos como cascas de frutas podem conter ovos de moscas que eclodem quando inseridos na mistura. Não use qualquer tipo de veneno para espantar esses insetos, pois eles podem afetar as minhocas. Regule a umidade. Se não resolver, faça um chá concentrado de capim limão e borrife na mistura.
Também pode acontecer de algumas minhocas caírem na caixa coletora de chorume e morrerem afogadas após um tempo, por não terem como subir de volta à caixa digestora. A colocação de um pequeno pedaço de tijolo encostado nas paredes da caixa pode solucionar o problema ao servir como uma escada.
É importante não deixar a vermicomposteira exposta ao sol e à chuva. Água e calor no sistema podem provocar a fermentação da mistura, que eventualmente irá exalar mau cheiro. Caso isso aconteça, retire a tampa por um tempo, remexa o conteúdo, acrescente um pouco mais de material seco e não coloque novos resíduos por dois dias.
-Minhocas
As minhocas também precisam de uma certa atenção. Respeite a dieta e as limitações delas. Os restos de comida são geralmente bem aceitos, mas evite as cascas de frutas cítricas, gordura animal, restos de alimentos salgados, cinzas de churrasqueira, alho, cebola, fezes de animais domésticos, carne de qualquer espécie, laticínios (em excesso), papel higiênico e madeira tratada com pesticidas ou verniz (nem mesmo como material seco). A presença desses resíduos provoca lentidão no processo, gerando problemas com pragas e até a morte das minhocas (clique aqui e saiba o que fazer com o que não vai para a composteira).
Podem ser colocados na caixa digestora restos de alimentos cozidos, borra de café (em pouca quantidade), erva mate, saquinhos de chá, frutas, legumes, grãos, sementes e casca de ovo. É recomendável picar esses materiais para facilitar e acelerar a ação das minhocas. O papel marrom e o papelão também são bem-vindos, mas sem exagero. As páginas de revistas e jornais (sobretudo as páginas coloridas) são tratadas com cloro e têm muita tinta, por isso não é aconselhável colocá-las na composteira.
-Húmus
Uma caixa digestora média (50cm x 35cm x 65cm), indicada para duas pessoas pode receber cerca de 1 L de resíduos orgânicos por dia e deverá ficar completamente cheia em um mês (como existem dimensionamentos diferentes de acordo com a demanda familiar, esse tempo pode variar de acordo com o modelo do produto). Após esse período, retire o húmus da caixa do meio (veja mais abaixo) e faça a troca de posição (a de cima vai para o meio e a do meio vai para cima). Dessa forma, o processo continuará sendo realizado enquanto a outra caixa coletora receberá os próximos resíduos. As minhocas migrarão pelos buracos no fundo do compartimento para esse recipiente, após se alimentarem de todo o material orgânico que havia sido depositado. Em aproximadamente dois meses, você terá produzido húmus de minhoca em sua casa, além de ter reciclado todo o lixo orgânico.
A retirada do húmus precisa ser cuidadosa para não machucar as minhocas. Ao constatar que todo o alimento depositado na caixa virou uma terra úmida marrom escura e homogênea, deixe a caixa exposta ao sol. Dessa forma as minhocas irão fugir da luz migrando para o fundo, por isso que as caixas precisam ser de plástico opaco. Essa movimentação ocorre em poucos minutos. Em seguida, raspe o húmus com uma pá. Caso encontre mais minhocas, deixe mais um tempo a luz e retome a retirada. Não se esqueça de deixar cerca de três dedos de húmus no fundo para que a caixa receba novos os resíduos e também as minhocas.
Compostagem seca

Esse método possui inúmeras opções de manejo. O segredo dele é a forma que você irá utilizar para aerar a mistura. A produção de adubo é um pouco mais demorada, porque apenas os microrganismos presentes no solo, fungos e bactérias, serão responsáveis pela decomposição da matéria orgânica. Por isso é importante manter a umidade e o calor da mistura sob controle.
-Procedimento
É possível fazer a compostagem seca em um recipiente específico ou então sobre o próprio solo.  O processo padrão é basicamente colocar uma porção de material orgânico, rico em carbono, para duas porções de material seco (palha, folhas secas, serragem de madeira virgem, grama seca), rico em nitrogênio, em seguida, misturar bem para aerar e facilitar a ação dos microrganismos. No mercado existem produtos com uma boa capacidade para o processamento dos resíduos, neste caso haverá algum mecanismo para revolver essa mistura. Esses modelos são os mais adequados para o uso em ambiente residencial.
Se você optar pela compostagem seca sobre o próprio solo, é necessário um pouco mais de atenção. Faça um buraco com cerca de 40 cm de profundidade e 60 cm de diâmetro, no fundo coloque galhos secos ou palha para permitir a circulação de ar. Ou então faça com o lixo e o material seco um monte de aproximadamente dois metros de diâmetro por um de altura. Nos dois métodos é preciso manter a proporção de uma parte de resíduo orgânico para duas de material seco e revolvendo a mistura a cada acréscimo de lixo. Quando o sistema chegar ao seu limite de volume deixe descansar por cerca de dois meses, após esse período você terá produzido em sua casa um adubo orgânico de excelente qualidade.
-Cuidados e dicas
Na compostagem seca é fundamental remexer o conteúdo com frequência para oxigenar a mistura, favorecer a evaporação do excesso de umidade e aumentar a quantidade de ar. Na primeira semana é recomendável que revolva bem a mistura todos os dias, depois uma vez por mês. A quantidade de umidade, calor e ar no sistema precisam ser controladas, pois os microrganismos são sensíveis a essas variações e a compostagem pode ser afetada, mas não precisa ficar preocupado. Existem alguns truques para saber se está tudo certo.
Basta espremer com a mão um pouco do conteúdo para avaliar a umidade. Se estiver tudo certo, a palma da mão deverá ficar suavemente molhada. Se gotejar água, isso indica excesso de umidade na mistura, que é prejudicial para a proliferação e atuação dos microrganismos. Basta revirar a mistura e acrescentar um pouco mais de material seco para solucionar o problema. Quando estiver muito seca, basta borrifar um pouco de água e mexer.
No caso da temperatura, uma barra de ferro fincado na mistura pode funcionar como termômetro. Um sistema eficiente tem uma temperatura em torno de 60°C. Esse calor é resultado da decomposição aeróbica da matéria orgânica que é transmitido à barra. Se a temperatura estiver muito abaixo disso estará indicando que o processo está muito lento. Isso pode ser provocado por pouca umidade ou pouco resíduo orgânico. Faça o teste de umidade. Caso não seja essa a deficiência, o sistema possivelmente está com pouco material orgânico. Coloque mais resíduos e mexa para resolver o problema.
O aparecimento de pragas está relacionado à presença de algum alimento que não é de fácil decomposição e que costuma atrair insetos ou animais, como carne, ossos, gordura e açúcar (o que ocorre muito na compostagem ao ar livre, diferentemente dos modelos de composteiras disponíveis para venda - nesses últimos, tais riscos tendem a não existir). Basta retirar esses resíduos, parar a colocação de mais lixo por três dias e colocar mais material seco. Dessa forma, o problema será solucionado.
-Húmus
Na compostagem seca, o húmus ficará pronto entre dois e três meses, dependendo do tamanho da composteira. Após esse período, os resultados da compostagem serão um resíduo marrom, sem cheiro e homogêneo. Nesse caso, não há recolhimento do chorume.
Eficiência
Ambos os métodos para compostagem doméstica são eficientes e ecológicos. Eles contribuem com a redução das emissões de gás metano para a atmosfera, evitando desequilíbrio causado pelo efeito estufa. Isso sem contar que, se elas forem tratadas da maneira correta, produzem adubo de boa qualidade, não emitem cheiro, ocupam pouco espaço, não atraem insetos e animais, além de reduzirem o volume de lixo doméstico substancialmente. Com pouco esforço é possível dar um destino correto ao que iria poluir o ecossistema e sobrecarregar lixões e aterros urbanos.  O adubo produzido ainda pode ser um incentivo para ter uma horta orgânica. Se você não quiser plantar ou adubar alguma planta em sua casa, é só aplicar o húmus em qualquer árvore de uma praça, parque ou no canteiro da rua para fazer bem à natureza.

http://www.ecycle.com.br/component/content/article/44-guia-da-reciclagem/1318-como-o-que-compostagem-composteira-composto-compostar-minhocario-seca-lixo-residuos-restos-comida-organico-humus-domestica-residencial-dicas-duvidas.html

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Transforme seu lixo em HUMUS! Excelente adubo orgânico!

Coletando biofertilizante na composteira.

A compostagem é o processo aplicado para controlar a decomposição de materiais orgânicos, para se obter um material estável, rico em nutrientes. 
A maneira mais comum de realizar a compostagem doméstica é a composteira.







Que bom se pudéssemos, além de separar o lixo reciclável, utilizar o material orgânico para nosso próprio proveito? Bom, isso é possível e fácil de se conseguir.
Apesar de existirem há algum tempo, a compostagem tem ganho cada vez mais espaço nas residências. Se antes precisava-se de um espaço grande para podermos realizar o processo em casa, hoje em dia, os equipamentos estão cada vez mais adaptáveis à vida urbana. Basta querer.

A compostagem é o processo aplicado para controlar a decomposição de materiais orgânicos, para se obter um material estável, rico em nutrientes. Existem várias maneiras de ser realizar a compostagem do lixo orgânico, mas o mais comum utilizado em casas e apartamentos é a composteira.

A composteira é um local onde é colocado o material orgânico para que minhocas o decomponham. Na maioria das vezes, ela é feita de um conjunto ou apenas uma caixa, onde ficam minhocas que serão responsáveis pelo processo de decomposição. Depois que o material orgânico é decomposto, sobra um material que parece terra e o chorume, que é um líquido resultante do processo. Esses subprodutos são usados como adubo orgânico para colocar em jardins, hortas ou qualquer tipo de planta. Se você não tiver jardim, pode até vender para quem se interessar, pois são altamente nutritivos para o solo. E o melhor: a maioria das composteiras modernas já fazem esse processo sem cheiro, graças à espécie de minhoca utilizada. E existem algumas bem pequenas, que você pode usar na sua cozinha ou lavanderia, se não tiver um espaço maior.

Se tiver interesse, pode verificar alguns sites:

Faço compostagem a 10 anos e produzo uma quantidade considerável de humus, que utilizo em meus vasos e canteiros. Todo o lixo orgânico que produzo , mais de alguns vizinhos, trona-se um excelente adubo orgânico.Utilizo a minhoca vermelha da califórnia, que se reproduz muito bem em nosso ambiente.

 Forneço as minhocas para Porto Alegre e região.
email: agropanerai@gmail.com

Quer saber mais sobre compostagem? acesse http://estagiositiodosherdeiros.blogspot.com.br/p/blog-page.html

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