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sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Horta Urgente em 8 passos (O último é o mais importante)

Horta de Emergência em 8 passos (O último é o mais importante) 

FONTE: SITE JARDINEIRO.NET

Há pouco tempo, eu fiz uma live com o Marcelo Pinhel, diretor executivo da Favo Tecnologia. Em nossa conversa e bate-papo com a audiência, o assunto que não queria calar era: “qual a importância e como fazer uma horta de emergência?”. No momento da live e enquanto escrevo esse artigo, estamos em plena pandemia de Coronavírus, e isso despertou e desperta em milhares de pessoas essa crescente necessidade. Mas por que tudo isso? Por que eu e você faríamos uma horta, justamente agora?

A Importância:

Os vegetais frescos estão sempre na lista do supermercado.
Os principais motivos incluem independência e segurança alimentar, além de evitar nos expormos ao contágio, visitando os supermercados com frequência. Ao cultivarmos nossas próprias hortaliças, nos vemos livres de ter que ir semanalmente abastecer nossa geladeira nos supermercados e feiras. Se você parar pra pensar, a única razão de fato, que nos leva obrigatoriamente a ir ao supermercado são as frutas e hortaliças.

Elas são perecíveis e poucas podem ser congeladas para uso posterior. Todo o resto pode-se dar um jeito. Carnes em geral podem ser congeladas, ovos, laticínios e frios podem ser refrigerados, até mesmo o pão nosso de cada dia pode ser feito em casa, a partir de farinha e fermento disponíveis na dispensa. O leite hoje em dia, dura meses dentro das caixinhas tetra pak, mas e os vegetais? Aqueles que nos repõe de fibras, minerais e vitaminas e que são indispensáveis a uma dieta saudável?

Já reparou que precisamos comprá-los sempre? Um pé de alface é bastante durável e pode durar por 12 dias. Mas tente guardar a rúcula ou a couve por este tempo. A couve amarelará em poucos dias, e rúcula provavelmente vai apodrecendo. E o mesmo ocorre com outras verduras, que são as mais sensíveis entre as hortaliças. Em se falando de frutas, vamos ver que algumas podem durar meses, como maçãs ou abóboras. Mas e a banana? Tão presente na nossa alimentação, ela apodrece em poucos dias depois de amadurecer. O moranguinho então, assim como outras frutas vermelhas, são muito perecíveis. E mesmo na geladeira vão aparecer recobertos de mofos em poucos dias.

E você já pensou que ao cultivar uma horta caseira, poderá se livrar de ingerir agrotóxicos utilizados nos cultivos em larga escala? Uma horta caseira é melhor aproveitada quando seu manejo é orgânico, com adubos de origem natural, que cuidam do solo e das plantas, e não envenenam os rios e nem a natureza. Parece até um sonho, mas é possível cultivar alimentos seguros em casa, livres de venenos, que possamos comer com confiança e oferecer para as nossas crianças.

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Outras questões importante envolvem a economia, pois uma vez que você aprende a retirar do seu próprio quintal os vegetais que compõem a alimentação da família, sobra dinheiro para outras necessidades básicas, como higiene, limpeza e alimentos não perecíveis. E como você bem deve saber, a pandemia não é uma crise apenas de saúde, mas que afeta gravemente a economia, com muitas pessoas sujeitas a redução de salário ou até mesmo a perda do emprego.

Além disso, com a pandemia exigindo o isolamento social, de forma a nos proteger do contágio e evitar a disseminação rápida da doença, passamos inegavelmente a ficar mais tempo em casa, com nossa família, e procurando formas de passar o tempo de forma produtiva e construtiva. Assim, a jardinagem torna-se uma emergência em termos de saúde ocupacional, para nos manter sãos física e mentalmente durante esse momento complicado. Já está mais do que provado, que ela apresenta benefícios para a nossa saúde, como um exercício físico moderado, que faz bem ao coração e fortalece os músculos e articulações.

Arrancar os simples matinhos do jardim e revirar os canteiros com a enxada vai resultar em muito suor e músculos cansados e estimulados, que se não te colocarem em forma, ao menos vão impedir que ganhe peso e garantir uma boa noite de sono. Os benefícios psicológicos não podem ser negligenciados. Ocupar a mente cuidando das plantas, fortalece a auto-estima e evita a ansiedade e depressão. Muitas pessoas ainda descobrem um novo sentido para a vida, uma nova paixão e se reconectam com a natureza.

Por último e não menos importante, estamos vivendo um momento de conscientização sobre o impacto que as nossas ações tem sobre o planeta. Percebemos que cada um precisa fazer a sua parte, e a jardinagem caseira, tem relação direta com essa nova fase. Ao produzirmos nosso próprio composto orgânico, para a produção saudável de nossas frutas e hortaliças, estamos reciclando uma boa parte do lixo doméstico, reduzindo a nossa pegada ambiental, por um mundo melhor.

Agora que percebemos as inegáveis vantagens de uma horta, por onde começamos? O que devemos fazer para colocar essa idéia em prática?

Passo a passo:

1. Escolha o local: Entenda que a grande maioria das hortaliças necessita de sol pleno para se desenvolver bem. Assim, o critério mais importante para a escolha do local é a insolação. Sua futura horta deverá receber de 4 a 6 horas diárias para produzir ervas e verduras, e pelo menos 6 horas para produzir raízes e frutos. Uma fonte de água próxima ao espaço vai facilitar muito o seu trabalho de irrigar. Hortaliças são sedentas e não vão crescer e produzir se passarem sede. Pode ser um cantinho do seu quintal, um terraço, uma sacada e até mesmo uma janela bem iluminada. Muitas pessoas podem fazer um cultivo vertical para aproveitar a iluminação de uma janela em apartamentos. Ou seja, não há desculpas para não começar.

Doenças como a toxoplasmose podem ser evitadas protegendo as hortaliças do acesso de animais.
2. Proteja o espaço: O espaço da horta deve ser protegido principalmente contra os animais de estimação. Eles, assim como nós, adoram mexer nas plantas e na terra, e você não vai querer ver como é a jardinagem deles. Digamos que é um tanto destrutiva, embora muito divertida (para eles). Principalmente depois de tanto cuidado para começar sua hortinha. Os gatos podem ainda achar que a sua horta é o novo banheiro deles. E você não vai querer sua hortaliças bagunçadas e crescendo junto as necessidades dos bichanos. Cerque o espaço, e utilize plantas repelentes no entorno da sua horta, como o tagetes por exemplo. Além de afastar os pets, eles atuam repelindo pragas da sua horta, como pulgões e lagartas.

3. Prepare o terreno: De um solo pobre e endurecido não será possível colher muita coisa. Afofe a terra em pelo menos 15 centímetros de profundidade, e se você for plantar raízes, como cenouras e beterrabas, será necessário trabalhar com o dobro dessa profundidade. Leve em consideração, que mesmo que você afofe na altura certa, com o passar do tempo, as regas e a chuva vão assentando novamente o solo, que perde a profundidade. Uma alternativa a esse trabalho de afofar profundamente a terra, é a adição parcial de composto orgânico.

O composto, além de enriquecer o solo, vai dar mais volume de terra para as plantas crescerem. Ele é fundamental para uma horta orgânica, pois fornece os nutrientes necessários ao desenvolvimento das plantas, como nitrogêniofósforo e potássio. Ele ajuda também a manter a temperatura e umidade dos canteiros, e a aeração das raízes. Pense na possibilidade de fazer um canteiro elevado, protegido nas laterais com tábuas de madeira, tijolos, blocos, telhas, o que você tiver disponível. O canteiro elevado facilita o manejo da sua horta e reduz as chances da erosão desmanchar seus canteiros.

Ervas são fáceis de cultivar e encontrar.
4. Escolha suas plantas: A maioria das hortaliças de raízes (e muitas de frutos) cresce muito melhor quando plantadas de semente. Já as verduras e ervas podem ser compradas como mudas na floricultura, ou você pode preparar suas próprias mudas em casa. Aproveite as hortaliças compradas para extrair delas tanto sementes quanto mudas para a sua hortinha. Um tomateiro ou um pé de abóbora por exemplo, pode vir tranquilamente do tomate e da abóbora que você compra no supermercado. Podemos fazer rebrotar também alfaces, cenouras, batatas-doces, batatas-inglesas, beterrabas, repolhos, rúculas, hortelã, entre muitas outras hortaliças. O mais importante aqui é testar e escolher as plantas que você gosta de consumir. Não plante algo diferente, ou que você usa pouco. Pelo menos não agora neste começo. Resista à tentação de fazer uma horta enorme, com todas as variedades possíveis. Comece pequeno, e conforme você vai pegando o jeito, vá ampliando. As plantas com ciclo rápido são ideais para iniciar como alface, rúcula e agrião. Mas não deixe de plantar morangos, tomate, ervas e alguma raiz para ir pegando o jeito. Leve em consideração a estação do ano na hora de escolher as suas sementes. Cada uma tem uma época melhor para o plantio.

5. Plante: Em um dia nublado, plante as suas mudas e sementes, e regue bem em seguida. Muitas pessoas me perguntam sobre o espaçamento entre as plantas. A regra mais simples é “imaginar o tamanho da planta adulta”. Outro detalhe que devemos levar em consideração é o acesso. Se você plantar um quadrado de 2 x 2 metros, não conseguirá acessar as plantas do meio para cuidar, sem pisar nas outras. Então lembre-se de que seus canteiros devem ficar ao alcance das mãos. Você deve poder caminhar entorno da sua horta para os cuidados, sem pisotear a terra macia e os canteiros.

Muita gente esquece, mas o mulching é fundamental para os canteiros.
6. Cubra: Muitos jardineiros se esquecem deste detalhe importante. A terra jamais pode ficar exposta. Cubra seus canteiros com palha, aparas de grama, serragem, folhas secas e até mesmo papelão ou jornal se você não tiver acesso aos materiais naturais. Cobrir os canteiros protege eles dos efeitos da chuva forte, das regas, evita a perda dos nutrientes, mantém a umidade e o calor, e previne o aparecimento de plantas daninhas. É uma das regras básicas para o sucesso da jardinagem.

7. Irrigue: Não deixe a sua horta à própria sorte, dependendo apenas da água da chuva. Irrigue diariamente pela manhã ou pela noite, evitando as horas mais quentes do dia para que a perda de água por evaporação seja menor. Não é necessário encharcar o solo, molhe em abundância, mas não crie um ambiente que mais favorece os fungos do que as plantas. Lembre-se que elas precisam de um solo arejado para crescer.

8. Diminua as expectativas e aprenda a curtir a jardinagem: Fazer uma horta pode ser empolgante e desafiador, e realmente é, mas não se deixe abater se acontecer algo desastroso. Um ataque de pragas, um vento forte ou uma tempestade podem dizimar suas plantas. A natureza é assim. Não se culpe se algo der errado, e aprenda com cada planta morta ou que não produziu. Tente entender porque isso aconteceu. E plante novamente. Cada planta é uma professora de jardinagem maravilhosa! Veja o que cada uma tem a ensinar. Visite seu jardim todos os dias e inspecione com cuidado. O olhar cuidadoso do dono é o que engorda a boiada, já dizia o velho ditado. Ver pragas no comecinho do ataque e ervas daninhas novas brotando é muito mais fácil de controlar, do que quando já tomou conta das suas plantas. E não se esqueça comemore cada conquista, cada sementinha que brotou, cada folhinha nova que aparecer, cada flor e cada fruto. Esse é o maior prazer de jardinar!

Agora é a sua vez de colocar as mãos na terra e iniciar de uma vez por todas a suas hortinha caseira. Para te ajudar, eu e a Marilua Feitoza desenvolvemos um e-book sobre adubação orgânica, que você pode baixar gratuitamente nesse link https://raquelpatro.com.br/e-book-adubacao-organica. E lembre-se de compartilhar esse artigo com seus amigos e com as pessoas que você ama.

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sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Técnicas para recuperar o solo das montanhas da região Serrana Fluminense ...



A Região Serrana Fluminense caracteriza-se como principal polo agrícola do 
Estado na produção de hortaliças, flores e aves. No entanto, por causa das 
fortes chuvas e dos deslizamentos que afetaram a região nos últimos anos, 
o solo fértil acabou sendo prejudicado, comprometendo as lavouras. 
A adoção de técnicas de manejo mais adequadas ajudou a mudar essa situação.

Informações: Escritórios Municipais Emater/RS-Ascar ou www.emater.tche.br - Plantão Técnico

segunda-feira, 7 de março de 2016

Capim-limão desinfeta sementes de cebola

Produto natural pode ser alternativa a agricultores orgânicos

22/01/2016 às 00:00 (atualizado em 22/01/2016 às 10:27)
Extráido do correio riograndense HORTALIÇAS
Cebola: plantio
Cebola: plantio
Foto: Ana Luiza Vegas/Divulgação/CR
A partir da demanda do setor orgânico por sementes de hortaliças livres de produtos químicos, pesquisadores da Embrapa avaliaram tratamentos alternativos baseados na aplicação de óleos essenciais de plantas aromáticas e descobriram que o capim-limão é a espécie mais indicada para desinfetar sementes de cebola contaminadas com uma determinada espécie de fungo.
O produto natural pode ser alterativa a agricultores orgânicos ou que tenham restrições para usar fungicidas. “Além de não comprometer o potencial germinativo da semente de cebola, o óleo de capim-limão inibiu em 100% a germinação dos esporos do fungo”, quantifica a agroindustrial Maria Isabel Lozada, da Universidade de Brasília (UnB) e bolsista da Embrapa Hortaliças, para quem o óleo pode ser considerado alternativa promissora para o controle desse microrganismo nocivo à qualidade das sementes de cebola.
Trata-se do fungo Colletotrichum gloeosporioides f. sp. cepae que, nas épocas quentes e chuvosas, causa uma doença bastante destrutiva chamada de antracnose ou mal-de-sete-voltas. Além de ocasionar lesões nas folhas da cebola, essa doença afeta os bulbos, que podem apresentar má-formação e, nos casos mais extremos, podridão. Mesmo quando a planta resiste ao microrganismo, os bulbos não atingem o padrão comercial do mercado.
“Esse fungo pode deteriorar a semente no armazenamento, inviabilizando sua germinação ou a emergência da planta que, caso se desenvolva, pode manifestar a doença e comprometer a produção”, explica o pesquisador Warley Nascimento, da área de Tecnologia de Produção de Sementes, que lidera o projeto de pesquisa.

Testes
Geralmente, para controlar esse microrganismo aplica-se nas sementes de cebola, antes de efetuar a semeadura direta no campo, um tratamento convencional à base de fungicidas de amplo espectro de ação. Contudo, na busca por métodos alternativos para o sistema orgânico, foram testados óleos essenciais de cinco espécies: manjericão, sálvia, tomilho, citronela e capim-limão.
Conforme nascimento, os tratamentos alternativos com os óleos essenciais dispensam a utilização de fungicidas e propiciam melhor qualidade de vida para os produtores rurais. “Esse método é indicado para a agricultura familiar, mas também pode ser utilizado no sistema convencional para minimizar a dependência de insumos químicos”, detalha.
Considerando que o padrão para a comercialização de sementes de cebola no país estabelece percentual mínimo de 80% de germinação, todos os óleos analisados ficaram acima desse valor. A semente embebida em óleo de capim-limão foi a única que apresentou taxa de germinação superior à obtida pela semente não tratada, alcançando 97% de germinação.

Efeito dos óleos essenciais

O tratamento de sementes tem dois objetivos principais: desinfestar a semente e protegê-la de microrganismos prejudiciais presentes no solo. O papel do óleo essencial atende o primeiro objetivo, uma vez que ele elimina o microrganismo que está aderido à superfície da semente. “Os óleos essenciais não apresentam efeito residual a ponto de blindar a semente no solo, mas eles têm muito mérito ao garantir uma semente sadia e livre de contaminantes”, analisa o pesquisador da Embrapa Ricardo Pereira.

Os óleos essenciais possuem compostos químicos que exercem efeito tóxico no fungo que prejudica as sementes de cebola. Os tipos e as quantidades desses compostos são variáveis em cada óleo, por isso eles apresentam resultados diferentes no tratamento das sementes. De acordo com Maria Isabel, não necessariamente a ação desinfetante do óleo de capim-limão se dá pela presença de uma substância majoritária, mas sim pela combinação dos compostos químicos.
Redação Jornal Correio Riograndense

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