Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com whast 51 3407-4813
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sexta-feira, 29 de janeiro de 2021
FAÇA enxertia em abacateiro (Fenda Cheia) - ESALQ/USP
Com enxertia sua muda de abacateiro, começará a produzir em apenas dois anos. A muda sem enxertia levará pelo menos oito anos para começar o ciclo produtivo.
sucesso!!
sexta-feira, 3 de julho de 2020
INVERNO - O lado bom do frio para as frutíferas
O inverno gaúcho permite ao Estado ser o maior produtor brasileiro de frutas de clima temperado.
O frio do inverno gaúcho permite ao Estado ser o maior produtor brasileiro de frutas de clima temperado: uva, ameixa, maçã, pêssego, figo, caqui e quivi, entre outras. As espécies caducifólias, que perdem as folhas no inverno, exigem de 200 a mais de 1.000 horas de frio com temperaturas abaixo de 7,2 ºC.
“Esse frio possibilita que essas plantas entrem num ciclo de dormência, de parada fisiológica, e que reiniciem novo ciclo com floração bastante intensa, grande, constante e concomitante, que não fiquem brotando um pouquinho hoje, depois florescendo um pouco daqui a 15 dias”, diz o agrônomo da Emater/RS, Antônio Conte.
Não há problemas para essas espécies que estão em dormência se ocorrerem geadas no inverno ou se as temperaturas baixarem até dois graus negativos. As baixas temperaturas também acabam protegendo as frutíferas de clima temperado dos seus principais inimigos, que são a mosca da fruta e a broca chamada grafolita. “Essas pragas têm uma fase larval e, mesmo o adulto, não resiste a temperaturas negativas”, explica.
Então no inverno há uma parada de multiplicação e só se salvam algumas dessas pragas em regiões onde é mais quente, onde a temperatura não baixa, não se torna negativa. A maioria dos fungos se desenvolve com temperaturas medianas (em torno de 15 graus) ou altas (25 a 30 graus). “Então o inverno também estabiliza e para a multiplicação desses fungos”, salienta Conte.
Sanitariamente, um inverno rigoroso para essas espécies de produção em frio favorece o início do próximo ciclo vegetativo, que leva à produção. “Com certeza o frio ajuda na qualidade. É lógico que, como o nosso clima no RS é bastante instável, se houver condições muito desfavoráveis ainda têm fatores que poderão comprometer a safra, mas o iniciar bem sempre é positivo”, destaca o agrônomo.
Brotação - A brotação das plantas começa somente no início da primavera. Até lá, o trabalho dos agricultores se resume à realização de práticas que vão ajudar na produção. Uma das principais é o tratamento de inverno com calda sulfocálcica ou bordalesa. “Visam a redução de fonte de inóculo, ou seja, de ovos de pragas e de esporos de doenças que se mantém na madeira das plantas e depois, na primavera e verão, acabam atingindo a folhagem e as frutas”, detalha o agrônomo da Emater/RS, Enio Todeschini.
Outra prática indispensável é a poda de inverno(clique e leia). “Consiste em distribuir a energia da planta entre fase vegetativa e produtiva, então se deve retirar todos aqueles galhos que não têm uma função específica (tortos, secos e quebrados), chamados ladrões, e escolher os melhores carregadores, que são aqueles que vão gerar frutas na próxima safra”, conclui.
Embora não sejam uma cultura de frio, as frutas cítricas, espécies de clima subtropical, estão presentes em quase todo o Estado e têm um período de colheita que vai de abril a dezembro. Isso é possível devido aos diferentes mesoclimas existentes no RS e à diversidade de espécies e variedades de citros.
Nos meses de inverno, eles são as únicas frutas verdadeiramente da época. “Manejados e cultivados nas regiões um pouco mais quentes, permitem bom abastecimento, tendo fruta diferenciada daquela produzida em São Paulo e em outras regiões quentes, como o Nordeste”, afirma Antônio Conte. De acordo com o agrônomo, a amplitude térmica existente no RS, ou seja, a variação térmica da noite para o dia, dá às frutas aquela coloração intensa e um excelente equilíbrio entre açúcar e ácido, característicos da laranja e da bergamota produzidas aqui.
Os citros são a segunda cultura mais expressiva no Rio Grande do Sul. Somados, laranja, bergamota e limão ocupam uma área de 40 mil hectares no Estado, ficando atrás apenas da uva.
Fonte: Correio Riograndense
quarta-feira, 3 de abril de 2019
A poda da Jabuticabeira - aproveite o inverno
no verão antes da poda |
O melhor período para fazer a poda da jaboticabeira é no inverno antes da floração.
Como instrumentos podem ser utilizados tesoura de poda, tesourão e serrote de poda. O importante é que a árvore não seja danificada,lascada. Também pode ser utilizada uma serra elétrica que auxilia no rendimento do trabalho.
no verão antes da poda |
A poda é muito útil para indivíduos muito sombreados e varia de planta para planta porque depende do crescimento da árvore.
Os cortes auxiliam no controle de pragas e doenças, como a ferrugem da jabuticaba. A pode pode ser feita uma vez ao ano, com a retirada de até 30% da copa da árvore. Mais que isso pode trazer prejuízos à planta.
inverno após a poda |
Os ramos retirados pode ser aproveitados como lenha (parte mais grossa) e como adubo (parte mais fina repicada). No caso da jabuticabeira, pode ser dispensado o uso de fungicida nos cortes.
Fonte: poda de frutíferas - EMBRAPA
quarta-feira, 30 de agosto de 2017
OS SETE objetivos principais da PODA
1º- Modificar o vigor da planta
2º- Produzir mais e melhor fruta;
3º- Manter a planta com um porte conveniente ao seu trato e manuseio;
4º- Modificar a tendência da planta em produzir mais ramos vegetativos que frutíferos ou vice-versa;
5º- Conduzir a planta a uma forma desejada;
6º- Suprimir ramos supérfluos, inconvenientes, doentes e mortos;
7º- Regular a alternância das safras, de modo a obter anualmente colheitas médias com regularidade.
3º- Manter a planta com um porte conveniente ao seu trato e manuseio;
4º- Modificar a tendência da planta em produzir mais ramos vegetativos que frutíferos ou vice-versa;
5º- Conduzir a planta a uma forma desejada;
6º- Suprimir ramos supérfluos, inconvenientes, doentes e mortos;
7º- Regular a alternância das safras, de modo a obter anualmente colheitas médias com regularidade.
Por que é necessário o recurso da poda? Não é verdade que, no seu estado selvagem, as plantas não são podadas e, apesar disso, se desenvolvem em perfeitas condições? Esta pergunta é formulada muitas vezes, mas, de fato, a natureza tem o seu próprio método de poda. Os ramos pequenos desprendem- se naturalmente e os galhos finos, as folhas e as flores morrem e caem.
Vagarosa mas continuamente, todas as plantas sofrem um processo de renovação natural. Pela poda não fazemos mais do que acelerar, embora parcialmente esse processo normal.
O conhecimento de algumas regras sobre a fisiologia vegetal em muito auxilia o podador. Ele fica sabendo porque se poda, o que se pode e quando se poda.
Os vegetais nutrem-se por meio de suas raízes, que retiram do solo sais minerais e água, necessários para o seu desenvolvimento e frutificação.
Os vegetais nutrem-se por meio de suas raízes, que retiram do solo sais minerais e água, necessários para o seu desenvolvimento e frutificação.
A absorção determina uma pressão de baixo para cima. A seiva também pode ter sua ascendência
ligada à transpiração, pela ação da capilaridade, pela osmose, etc.
A poda não é uma ação unilateral. Ela vai ensinando quem a está praticando. Mas, para isso, é preciso respeitar seu ritmo, entender e conhecer sua fisiologia, saber qual é o momento certo da intervenção.
A poda baseia-se em princípios de fisiologia vegetal, princípios fundamentais que regem a vida das fruteiras. Um desses princípios mais importantes é a relação inversa que existe entre o vigor e a produtividade. O excesso de vegetação reduz a quantidade de frutos, e o excesso de frutos é prejudicial à qualidade da colheita. Assim, conseguimos entender que a poda, visa justamente estabelecer um equilíbrio entre esses extremos.
Mas deve ser efetuada com extremo cuidado. Se efetuada no momento impróprio, ou de forma incorreta, a poda pode gerar uma explosão vegetativa muito grande, causando um problema ainda maior para o produtor.
Inglez de Souza, J. S., Poda das Plantas Frutíferas. São Paulo: Nobel, 1986, 224 p.: il.
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Poda da Pereira no sítio em Montenegro
antes da poda, copa fechada |
após a poda, copa mais aberta |
Vamos aguardar e avaliar a frutificação.
pomar podado |
No pomar de laranjeiras do céu, com idade aproximada de 25 anos, desde de maio colhemos laranjas e podamos as árvores, planejando um rebaixamento das copas.
Neste sábado aplicamos calcário no entorno de cada espécie e como adubação utilizamos biofertilizante produzido por minhocário caseiro que tenho em minha residência. Pretendo aplicar o biofertilizante uma vez por mes e avaliar os resultados.
sábado, 1 de junho de 2013
Aprenda a Poda da Pereira - embrapa
A poda é uma prática fundamental para que se obtenha frutos e qualidade..
Pesquisador da Embrapa de Pelotas José Francisco demonstra a maneira correta...
quinta-feira, 30 de maio de 2013
Poda de inverno ou seca
A poda de inverno ou poda em seco é recomendada para frutíferas que perdem as folhas (caducifólias), como pessegueiro, macieira, ameixeira, figueira.
Mas o inverno é uma referência muito teórica e pode induzir alguns erros. Um bom momento para iniciar a poda é quando os primeiros botões florais surgirem nas pontas dos ramos, indicando que a seiva começou a circular de novo pela planta.
Se a poda for feita antes, estimulará a brotação na hora errada. Se efetuada depois, forçará a brotação vegetativa, exigindo mais tarde uma nova poda.
Por ocasião da poda seca ou de inverno, deve-se considerar a localização do pomar, as condições climáticas e o perigo de geadas tardias antes da operação.
A poda deve ser iniciada pelas cultivares precoces, passando as de brotação normal e finalizando pelas tardias. Em regiões sujeitas a geadas tardias, deve-se atrasar o início da poda o máximo possível, até mesmo quando as plantas já apresentaram uma considerável brotação, normalmente as de ponteiros.
Deve ser praticada após a queda das folhas. Essa orientação tem por finalidade propiciar a acumulação de substâncias de reserva no tronco e nas raízes.
fonte:Poda de frutíferas - EMBRAPA
terça-feira, 28 de maio de 2013
Colheita de laranja do Céu em Montenegro RS
Neste final de semana colhemos alguns quilos de laranja do céu, com um sabor delicioso. Para chegar nas laranjeiras, foi uma aventura, pois sem roçar há dois anos, tivemos que abrir caminhos. Conseguimos podar aproximadamente 6 laranjeiras, mas teremos que usar novas ferramentas, como motoserras e roçadeiras, para melhorarmos a produção e recuperar as frutíferas. Emoção foi atravessar esta ponte da foto com o carrinho de mão cheio de frutas!!
O amendoim forrageiro continua crescendo no meio do pomar, adubando, melhorando o solo e agindo como prevenção da erosão. Por enquanto (já faz um anoe meio) não tivemos chuvas intensas no sítio, mas com certeza virão.
O amendoim forrageiro continua crescendo no meio do pomar, adubando, melhorando o solo e agindo como prevenção da erosão. Por enquanto (já faz um anoe meio) não tivemos chuvas intensas no sítio, mas com certeza virão.
Mas como gosto de falar é uma academia ao ar livre, transpiramos muito, porem renovamos o espírito. Almoçamos uma massa com sardinha, naquela tranquilidade, naquele silêncio.
Possuir um sítio costuma ser
uma grande alegria, motivo de orgulho e prazer para toda a família. Mas, mesmo
com todo esse prazer, esta alegria costuma custar caro, não só no que diz
respeito à aquisição do imóvel, mas também aos custos de manutenção.
O sítio pode ser aproveitado para o desenvolvimento de
algumas atividades produtivas que, se realizadas com eficiência, podem reduzir
os gastos com a propriedade ou mesmo torna-la lucrativa.
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Como cuidar das árvores frutíferas no inverno
Eduardo M. de C.
Nogueira
Josiane T. Ferrari
Josiane T. Ferrari
Como todas as plantas cultivadas, as
fruteiras de clima temperado são suscetíveis a inúmeros
micro-organismos que atacam brotações, ramos, troncos flores e
frutos, levando a perdas na cultura e a enormes prejuízos aos
produtores. Esses micro-organismos permanecem no pomar de um ano
para o outro e constituem uma fonte de inóculo para o próximo ciclo
produtivo.
Tratamento de inverno é o conjunto de
medidas utilizadas para reduzir a fonte de inóculo no campo,
diminuindo, assim, a possibilidade de infecção pelo patógeno
remanescente e preparar as plantas para a brotação, florescimento e
frutificação, além de reduzir os micro-organismos por métodos
simples e menos agressivos ao homem e ao meio ambiente.
Esse controle deve ser iniciado nos
meses de maio/junho e início de julho, fase em que as plantas entram
em repouso vegetativo e pode ser subdividida.
Primeira fase:
• Podar os ramos secos, ladrões,
fracos e doentes, até encontrar a parte sadia, de forma a permitir
melhor arejamento e insolação das árvores;
• Retirar os frutos mumificados,
doentes e caídos ao solo, juntamente com os ramos podados e as
folhas velhas. Todos esses materiais devem ser amontoados e
retirados do pomar;
• Tratar o corte resultante da poda,
pincelando-se pasta bordalesa ou cúprica (produto à base de cobre
diluido em água), que tem como função a vedação do corte, impedindo
a entrada de patógenos ou ainda pode-se utilizar tinta plástica que
possui maior durabilidade, pois é mais difícil de ser lavada pela
água da chuva ou irrigação por aspersão.
Segunda fase:
• Após a limpeza das árvores e do
pomar, antes do início do florescimento, pulverizar as plantas com
calda sulfocálcica ou calda bordalesa, que servem para proteção da
planta contra patógenos e pragas, além de antecipar ou regularizar
floradas, proporcionando um talhão mais homogêneo e o escalonamento
da colheita;
• Esta pulverização deve atingir
uniformemente todos os troncos e ramos, para eliminação dos esporos
remanescentes que não foram eliminados com a poda, além de eliminar
alguns insetos, preparando a planta para a próxima frutificação.
Resultado final de um pomar de pêssego bem tratado.
|
Parreral bem cuidado.
|
Origem: Instituto Biológico -
www.biologico.sp.gov.br
Eduardo Monteiro de Campos
Nogueira é Pesquisador Científico do
Centro de P&D de Sanidade Vegetal do Instituto Biológico.
Contato: nogueira@biologico.sp.gov.br
Contato: nogueira@biologico.sp.gov.br
Josiane Takassaki Ferrari
é Pesquisador Científico do
Centro de P&D de Sanidade Vegetal do Instituto Biológico.
Contato: takasaski@biologico.sp.gov.br
Contato: takasaski@biologico.sp.gov.br
Reprodução autorizada desde que citado a autoria e a fonte
Dados para citação
bibliográfica(ABNT):
NOGUEIRA, E.M.C.; FERRARI, J.T.
Como cuidar das
árvores frutíferas no inverno.
2009. Artigo em Hypertexto. Disponível em: <http://www.infobibos.com/Artigos/2009_3/frutiferas/index.htm>.
Acesso em:
7/5/2013
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Faça mudas de ótimas plantas - Alporquia em frutíferas
Conheça o método que estimula o crescimento de raízes em um ramo ou no caule principal da planta utilizando pedaço de plástico ou pano umedecido
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
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