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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Frutas raras ainda são pouco exploradas

Fruta exótica é toda a fruta que não é nativa de um país, por exemplo, a banana é uma fruta exótica no Brasil, pois é originária do Sudeste Asiático. No entanto, ocorrem certos enganos em relação a esta nomenclatura, sendo designadas de frutas exóticas, algumas frutas nativas que não são muito cultivadas e não são encontradas com facilidade nos mercados das grandes cidades.

Dessa forma, algumas das frutas de maior expressão econômica na agricultura nacional, são exóticas, como o caso da laranja, manga, maçã, uva e banana. Contudo, pelo ponto de vista de frutas “incomuns”, esse é um ramo da fruticultura que vem crescendo a cada ano.

Frutas como a pitaya e o kino, por exemplo, atualmente são comercializadas a altos preços. “As exportações aumentam devido à procura da população por frutas diferentes das encontradas no dia-a-dia de mercados, varejões, feiras, etc”, diz a engenheira agrônoma Patrícia Maria Pinto, da Faculdade Cantareira.

Atualmente, é possível encontrar uma série de frutas nativas e exóticas que não são comumente consumidas e encontradas nos centros de varejo. Entre elas estão bacuri, cupuaçu, mangaba, abiu, camu-camu, umbu, pitaya, canistel, rambutã, kino, physalis, sapoti e mirtilo (blueberry). Muitas frutas de caráter incomum são importadas e comercializadas no Brasil.

Um estudo realizado na Ceagesp, entre 2005 e 2007, mostra que foram comercializados aproximadamente 70 mil quilos por ano de mangostão, 81,5 kg/ano de pitaya e 40 mil Kg/ano de kino. Mas essas frutas, consideradas raras, ainda têm mercado para crescer no Brasil, onde o consumo de frutas chega a 60 quilos por pessoa ao ano, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Frutas.



Obstáculos


Ao longo dos anos, o consumo de algumas espécies se tornou popular, como é o caso da lichia, do kiwi e da atemoia. Na opinião de Patrícia, muitas frutas poderiam ocupar um lugar expressivo no mercado, no entanto, ainda enfrentam diversos obstáculos, como alto preço no momento da comercialização, falta de divulgação adequada das propriedades das frutas e problemas com importação ou produção com qualidade, em escala comercial. “São inúmeras as espécies sobre as quais não se dispõe de conhecimentos agronômicos, não havendo produção em larga escala e estudos no sentido de torná-las aptas ao cultivo fora do local de origem, bem como em relação à conservação e comercialização das frutas”, observa Patrícia. Assim como as exóticas, que não possuem pomares comerciais no país e precisam ser importadas, dificultando a comercialização durante o ano todo. “A produção atual precisa ser ajustada para atender à crescente demanda por essas frutas”, diz.

Para o gerente de vendas da Araçatuba, Maciel Domingues, a comercialização de frutas consideradas exóticas é responsável por 20% dos negócios da empresa. Para ele, o preço praticado no atacado da Ceagesp não é alto, porém, os supermercados elevam os preços para revender ao consumidor final. “Esse fato dificulta a popularização das frutas exóticas no Brasil”, opina.

Já o gerente da Hetros/Frugal, Gilson Martins, acredita que as frutas exóticas ainda formam um nicho muito pequeno de mercado. “É um mercado que não deslancha por causa do preço alto e da falta de divulgação” ressalta.





Com o objetivo de ampliar a divulgação das frutas raras e torná-las mais populares, o médico e

produtor Sérgio Sartori se juntou a outros aficionados por frutas, e criou, há dois anos, a Associação Brasileira de Frutas Raras. A sede da entidade, que não tem fins lucrativos, funciona na propriedade do médico, em Rio Claro (SP).

É lá que ele cultiva 1.300 variedades de frutas, algumas comuns, outras nem tanto. Em seu pomar é possível encontrar espécies pouco conhecidas pela maioria dos brasileiros, como araçá-açu, uvaia e cajá-anão, entre muitas outras. “Gostaria que futuramente essas frutas deixassem de ser consideradas raras e passassem a ser comuns, encontrando-as facilmente nos entrepostos brasileiros”, diz. De acordo com Sartori, que é também um dos autores do livro “Frutas Brasileiras e Exóticas Cultivadas”, existem hoje 312 variedades de frutas raras cultivadas no Brasil. (V.C.)



Pitaya é o nome dado ao fruto de várias espécies de cactos epífitos, sobretudo do género Hylocereus mas também Selenicereus, nativas do México e América do Sul e também cultivadas no Vietname, Malásia, Israel e China. O termo pitaya significa fruta escamosa, também sendo chamada de fruta-dragão em algumas línguas, como o inglês. Como a planta só floresce pela noite (com grandes flores brancas) são também chamadas de Flor-da-Lua ou Dama da Noite.



Clima e solo

Pode ser cultivada de 0 até 1.800 metros acima do nível do mar, desde que as temperaturas sejam em média de 18 a 26oC, com chuvas de 1.200 a 1.500 mm/ano, mas se adapta também a climas mais secos.



Fruta

Existem três variedades, todas com a pele folhosa:

• Hylocereus undatus, branca por dentro com pele rosa

• Hylocereus polyrhizus, vermelha por dentro com pele rosa

• Selenicereus megalanthus, branca por dentro com pele amarela



A fruta pode pesar entre 150-600 gramas e seu interior, que é ingerido cru, é doce e tem baixo nível de calorias. Seu sabor é, por vezes, parecido com o do kiwi. Da fruta se faz suco ou vinho; as flores podem ser ingeridas ou usadas para fazer chá. As sementes se assemelham às do gergelim e se encontram dispersas no fruto cárneo.

Crê-se que a variedade de interior vermelho é rica em antioxidantes.



Utilização

Pode-se consumir a polpa do fruto ao natural ou processado como refresco, geléias ou doces. É também utilizada em medicina caseira, como tônico cardíaco, seu gosto lembra um pouco o melão. Apesar de sua aparencia chamativa, o paladar é suave. As sementes têm efeito laxante. Além do fruto, que tem efeito em gastrites, o talo e as flores são usados para problemas renais.


http://www.jornalentreposto.com.br/agricola/hortifruti/1247-frutas-raras-ainda-sao-pouco-exploradas
http://frutasraras.sites.uol.com.br/

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Aprenda as técnicas para fazer mudas de plantas

Fonte: blog plantei

      A reprodução de plantas pode ocorrer de duas formas. São elas: Sexuada – Nesse tipo são formadas as células especiais, chamadas de gametas. Um gameta feminino une-se a um gameta masculino através da fecundação que dá origem a um zigoto, que desenvolve-se até formar a planta adulta e dar continuidade ao ciclo de propagação.
Assexuada (ou vegetativa – Essa propagação pode ser dividida em Espontânea e Induzida.
Espontânea: é quando a propagação se dá através de estruturas próprias. São essas estruturas: sementes (todas as plantas com frutos); estolho (morango, grama, clorofito, hortelã, etc.); tubérculos e bulbos (batata, beterraba, inhame, mandioca, lírio, dália, amarílis, copo-de-leite, etc.) e rizomas (gengibre, orquídeas, samambaia, lúpulo, aspidistra, helicônia, schefflera, guaimbé, filodendro, etc).
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Foto: http://www.espacepourlavie.ca
Induzida: são as técnicas de propagação que iremos ver nessa matéria. Possui como vantagens a aceleração do crescimento, a propagação de plantas que não possuem sementes e a formação de indivíduos idênticos (clone), padronizando o produto e favorecendo a comercialização.
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Foto: http://www.birminghamgardeningtoday.com
1. Divisão de touceiras
Nesse tipo, o caule emite brotações laterais, surgindo filhotes idênticos à mãe. Os filhotes devem ser cortados com uma faca bem afiada e cada pedaço irá constituir novas plantas ou brotações.
      Algumas plantas propagadas dessa forma são: bromélia, grama, cebolinha, clorofito, helicônia, cimbidium, entre outras.
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Foto: Pinterest
2. Estaquia
      Estaquia é o processo que usa um fragmento da planta, visando regenerar as partes faltantes. Nas plantas herbáceas as partes comumente utilizadas são:
Ramos (gerânio, pingo de ouro, rosas, etc.)
Folhas (suculentas, violetas, peperômia, folha da fortuna, etc.)
Pedaços de folhas (espada-de-são-jorge, begônia, etc.)
      Este método de propagação já foi citado aqui no blog e têm uma matéria todinha somente sobre ele. Clique aquipara conferir.
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Foto: http://www.needlesandleaves.net
3. Enxertia
      Esse é o processo pelo qual se faz a união íntima entre duas plantas de maneira que se cria uma interdependência na qual uma não pode sobreviver sem a outra. Uma fica embaixo e é chamada cavalo ou porta-enxerto. Sua função é fornecer água e sais minerais, modificar o porte, conferir resistência, tolerância ou imunidade contra fatores adversos.
A outra fica em cima, é chamada de cavaleiro ou enxerto e tem a finalidade de produção.
Esta técnica se divide em 3 itens:
Borbulhia (o enxerto é uma borbulha ou gema): consiste na justaposição de uma única gema sobre um porta-enxerto enraizado. Com a ponta do canivete de enxertia, abre-se a região da casca abrangida pelas incisões, levantando-a para inserção da borbulha que é introduzida com a gema voltada para o lado externo. Em seguida, deve-se amarrá-la de cima para baixo, com o auxílio de um fitilho plástico, fita de banana (casca do caule) ou fita biodegradável. Toda essa operação deve ser rápida, para que não ocorra ressecamento das regiões de união dos tecidos ou cicatrização dos cortes antes que ela seja finalizada.
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Foto: http://www.figs4funforum.websitetoolbox.com
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Foto: http://www.figs4funforum.websitetoolbox.com
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Foto: http://www.tropicalbonsainursery.net
Encostia (união entre duas plantas inteiras): consiste na junção de duas plantas inteiras, que são mantidas dessa forma até a união dos tecidos. Após essa união, uma será utilizada somente como porta-enxerto e a outra como copa. Para fazer essa enxertia, o porta-enxerto enxerto deve ser transportado em um recipiente até a planta que se quer propagar sendo geralmente colocado na altura da copa, através da utilização de suportes de madeira que o sustentarão. Deve-se cortar uma porção do ramo de cada uma das plantas, de mesma dimensão e encostam-se as partes cortadas, amarrando-as em seguida com fita plástica para haver união dos tecidos. O enxerto é representado por um ramo da planta matriz, sem dela se desligar até que ocorra a soldadura ao porta-enxerto. Após 30-60 dias, havendo a união dos tecidos, faz-se o desligamento da nova planta, cortando-se acima do ponto de união do porta-enxerto. Nessa fase, retira-se o fitilho plástico que estava amarrado e destaca-se o ramo da planta original, formando uma nova copa. Tem-se, assim, a muda, constituída de copa e porta-enxerto. A primavera é a estação mais adequada para a prática da encostia e as que são realizadas no outono desenvolvem-se muito lentamente.
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Foto: http://www.aggie-horticulture.tamu.edu
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Foto: http://www.courses.cit.cornell.edu
Garfagem: consiste na retirada e transferência de um pedaço de ramo da planta matriz (copa), também denominado garfo, que contenha uma ou mais gemas para outra planta que é o porta-enxerto. Através deste método, é possível ter em uma mesma planta, variedades diferentes de frutos, por exemplo: 2 maçãs com cores diferentes ou um limoeiro que produza, limões, laranjas e mexericas, etc. O que garante a produção é a compatibilidade genética das espécies do mesmo gênero.
Este processo possui duas técnicas principais demonstradas nas fotos abaixo. São elas:
Meia fenda – Nessa técnica, o garfo é cortado em bisel duplo. O porta-enxerto é cortado transversalmente, fazendo-se, em seguida, uma incisão igual a largura do bisel. Aprofunda-se a incisão para baixo, por meio de movimentos com o canivete de enxertia, então introduz-se o garfo na fenda, de tal modo que as camadas das duas partes fiquem em contato em pelo menos um dos lados. Esse tipo de garfagem é utilizado quando os garfos são de diâmetros diferentes do porta-enxerto, sendo necessário que pelo menos um dos lados esteja em contato com os tecidos para que ocorra o processo de cicatrização e sobrevivência do enxerto.
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Foto: http://www.smallkitchengarden.net
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Foto: http://www.the-night-gardener.blogspot.com
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Foto: http://www.greenhousebed.com
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Foto: http://www.starkbros.com
Fenda cheia – Nessa técnica, a obtenção do garfo é idêntica ao caso anterior. O porta-enxerto é cortado transversalmente à altura desejada, praticando-se em seguida uma fenda cheia, do mesmo tamanho do garfo que será introduzido nessa fenda, de maneira que os dois lados desse garfo coincidam por completo com o diâmetro do porta-enxerto. Após a introdução do garfo no porta-enxerto amarra-se com fita ou coloca-se parafina para que o lugar seja vedado da contaminação do ar (doenças) e facilite a cicatrização do corte.
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Foto: http://www.gardenaction.co.uk
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Foto: http://www.gardenaction.co.uk
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Foto: http://www.northernpecans.blogspot.com
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Foto: http://www.gardenaction.co.uk
4. Alporquia
      A alporquia é um método de propagação em que se faz o enraizamento de um ramo ainda ligado à planta matriz (parte aérea), que só é destacado da mesma após o enraizamento. O método consiste em selecionar um ramo da planta, de preferência com um ano de idade e diâmetro médio. Nesse ramo, escolhe-se a região sem brotação e faz-se um anelamento, de aproximadamente dois centímetros, retirando toda a casca (floema) e expondo o lenho. Depois disso, deve-se cobrir o local exposto com substrato umedecido (fibra de coco ou esfagno) e envolvê-lo com plástico transparente (para facilitar a visualização das raízes), cuja finalidade é evitar a perda de água, amarrando bem as extremidades com um barbante, ficando com o aspecto de um “bombom embrulhado”.
      Os fotoassimilados elaborados pelas folhas e as auxinas pelos ápices caulinares deslocam- se pelo floema e concentram-se acima do anelamento, promovendo a formação das raízes adventícias nesse local. Recomenda-se que a alporquia seja feita de preferência na época em que as plantas estejam em plena atividade vegetativa (primavera), após a colheita dos frutos, com o alporque mantido sempre úmido.
      A separação do ramo que sofreu alporquia da planta matriz depende da espécie e da época do ano em que foi feito o alporque. Após a separação, o ramo enraizado deve ser plantado em condicionador de solo com nutrientes e mantido à meia sombra até a estabilização das raízes e a brotação da parte aérea. Quando isso ocorrer, as mudas estarão prontas para serem plantadas no campo. A alporquia é utilizada na propagação de muitas espécies frutíferas e floríferas, por exemplo, lichia, jabuticaba, hibiscos híbridos e trepadeira-jade.
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Foto: http://www.instructables.com
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Foto: http://www.instructables.com
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http://www.cityplanter.co.uk
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Foto: http://www.gardenofeaden.blogspot.com
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Foto: http://www.dqfarm.blogspirit.com
5. Mergulhia
      A técnica consiste em mergulhar um ramo no solo, sem separá-lo da planta mãe, com a finalidade de o mesmo regenerar um novo sistema radicular para depois ser separado. A mergulhia é feita no solo, vaso ou canteiros, quando os ramos das espécies são flexíveis e de fácil manejo. O método de mergulhia consiste em enterrar partes de uma planta, como ramos, por exemplo, com o objetivo de que ocorra o enraizamento na região coberta. É um processo usado na obtenção de plantas que dificilmente se propagariam por outros métodos.
      O enraizamento ocorre devido ao acúmulo de auxinas (hormônios endógenos) pela ausência de luz na região enterrada ou coberta, que promove a formação das raízes adventícias e também pelo aproveitamento do fornecimento contínuo de água e nutrientes da planta matriz. É muito importante que o local para a realização da mergulhia esteja isento de patógenos, pois como é utilizado o solo para o enraizamento, há sempre o risco de contaminação das novas plantas por doenças e/ou pragas.
      É importante colocar um tutor na planta a ser enraizada para que a mesma cresça ereta. A mergulhia é um método bastante utilizado na obtenção de porta-enxertos de macieira, pereira e marmeleiro e trepadeira-jade.
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Foto: http://www.jury.co.nz
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Foto: http://www.agardenforthehouse.com
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Foto: http://www.rodalesorganiclife.com
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Foto: http://www.boundless.com
Material de apoio / Fonte – Terral

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