sexta-feira, 17 de março de 2017

quinta-feira, 16 de março de 2017

GABIROBA → DELÍCIA DE FRUTA NATIVA! VEJA *AQUI* PARA QUE SERVE




Fonte site: 

Gabiroba

Tem fruta que a gente nem sabe que existe, outras a gente até já ouviu o nome mas nunca cheirou, saboreou. E elas são nossas, frutas nativas das matas brasileiras - e não só pois também são nativas na Argentina, Uruguai e uma variedade de países latino-americanos.

O que é a gabiroba?

Gabiroba tem vários tipos, uma das matas tropicais úmidas conhecida como gabiroba-açu ou gabiroba-da-Amazônia, Campomanesia lineatifolia, outra que nasce no cerrado, a gabiroba miúda, comum e a mais saborosa, Campomanesia laurifolia.
Fora essas também há a gabiroba-do-campoCampomanesia adamantium, a gabiroba-do-litoral, Campomanesia guaviroba, que também é chamada de guavira e se dá na região de Mata Atlântica mais próximo dos rios. Campomanesia xanthocarpa, a gabiroba arbórea e, no entanto, a mais estudada para uso medicinal.
Como você pode ver, gabiroba, guavira, guabiroba e outros nomes semelhantes são espécies de Campomanesia, um gênero frutífero das Myrtaceae, família muito diversificada e abundante no nosso continente americano onde também estão outras frutas nativas.
Vale conhecer, provar, estudar essa nossa fruta nativa, uma das muitas ameaçadas de extinção pelo mau uso que fazemos dos recursos naturais.

Usos para a gabiroba

Cada região de gabiroba também tem seus usos preferidos - toda gabiroba é comestível, toda casca de gabiroba amarga na boca, toda gabiroba tem propriedades curativas mas, nem em todo lado é usada do mesmo jeito.
No Cerrado, usa-se todo tipo de fruta que aparece e a gabiroba não fica atrás. É preferida pelo sabor mais acentuado (o sol do cerrado contribui) para doces, licores, sorvetes e sucos.

Informações nutricionais

Gabiroba tem baixo teor calórico, muita fibra de boa qualidade, bastante ferro e cálcio.

Usos na medicina popular

gabiroba 2

Reduzir os níveis de glicose no sangue, para anemia e fraqueza

Na medicina populargabiroba é usada para reduzir os níveis de triglicerídeos e glicose no sangue, em casos de anemia e enfraquecimento generalizado.

Infusão da pele dos frutos para disenteria

A infusão da pele dos frutos da gabiroba é usada no tratamento de processos catarrais, diarreia, disenteria.

Chá de folhas: bom para a memória e muito mais

Das folhas se faz um chá para redução do colesterol e que também ajuda a fortalecer a memória, trata disenteria, regula o intestino e elimina catarro da bexiga e do útero. Com o mesmo chá de folhas se combatem os sintomas da gripe.

Infusão da casca da árvore para problemas urinários

A infusão da casca da árvore se usa para tratar problemas urinários diversos e, o banho de assento reduz as hemorroidas. Já o banho das folhas é um poderoso relaxante muscular.

Para feridas e infecções da boca

A medicina indígena aplica a gabiroba (folhas, casca do tronco e caules) para tratar feridas e infecções na boca, dor de dente, contusões, dor de barriga e induzir o parto.
Mas, não se deve mastigar a casca das frutas ou suas sementes pois, estas contêm compostos que são tóxicos ao nosso organismo.

Usos na mata

As gabirobas, árvores de porte baixo a médio (até 8 metros), são bastante usadas em paisagismo urbanos, na recuperação de áreas degradadas, como planta atrativa de abelhas e insetos polinizadores, na recuperação de matas ciliares.

quarta-feira, 15 de março de 2017

Agricultura com a força das rochas

Fonte: jornal Zero Hora

Pesquisa indica culturas que se beneficiam com insumo abundante no Estado

Por: Cadu Caldas
06/01/2017 - 
Pesquisas desenvolvidas pela Embrapa e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) vem apontando vantagens na utilização de pó de rocha para a produção agrícola. Mais do que uma prática de nicho, voltada a produtores de orgânicos, a economia gerada com a diminuição do uso de fertilizantes convencionais também deve chamar atenção de proprietários de grandes lavouras. Além de diminuir a dependência brasileira de insumos vindos do Exterior, a adoção da matéria-prima ajuda a reduzir a presença de substâncias químicas nos alimentos.
Délcio Donemann nota que não há diferença visível entre o morango cultivado com pó de rocha e outro adubo Foto: Omar Freitas / Agencia RBS
Parte da pesquisa é desenvolvida no Rio Grande do Sul, na propriedade de 22 hectares de Délcio Donemann, no interior de Pelotas. Lado a lado com a produção de aproximadamente 8 mil plantas de morangos do produtor, técnicos da Embrapa Clima Temperado cultivam a fruta adotando o mesmo manejo, mas utilizando o pó de rocha para fertilização.
— No ano passado, produzimos, em média, 400 gramas por planta, resultado semelhante ao que o produtor alcançou no sistema convencional, ambos impactados pelo clima. Por isso, é fundamental o cultivo próximo — explica Vanessa Fernandes Araujo, que analisou os efeitos do uso do fertilizante natural na produção de morangos no mestrado e no doutorado.
— Fizemos levantamento de custo de produção de um hectare de morango. Nosso manejo de adubação custou R$ 5 mil. Seu Délcio gastou aproximadamente R$ 15 mil, três vezes o valor — completa Vanessa.
Desenvolvida há pelo menos seis anos, a pesquisa respeita a rotação de culturas na propriedade e também é aplicada no cultivo de melão e alface, com resultados de produtividade semelhantes.
Leia mais:
Incêndio atinge unidade da Vale Fertilizantes em Cubatão
Ação do MP combate falsificação de fertilizantes no RS, PR e SC
Yara mantém investimento de R$ 1 bilhão no Rio Grande do Sul

De acordo com os pesquisadores, a técnica logo poderá ser replicada para produção familiar no Estado que, em geral, cultiva o morango no solo. Para a produção industrial da fruta, porém, bastante comum em municípios como Feliz e Montenegro, ainda é cedo para falar em fertilização natural. A adubação em estufas costuma ser diferente.
Redução de custos é atrativa
Em um primeiro momento o uso do pó de rocha como adubo natural atrai agricultores que cultivam orgânicos, nicho de mercado cada vez mais lucrativo para trabalhadores do campo graças ao interesse crescente dos consumidores. Mas, ao mostrar a alternativa mais barata abre-se novas oportunidades, principalmente para os produtores de grãos do Centro-Oeste, que têm grandes custos de logística para transportar o fertilizante do porto até a fazenda.
Remineralização das lavouras é uma das vantagens, segundo os pesquisadores Adilson Bamberg, Vanessa Araujo e Carlos Posser (d) Foto: Omar Freitas / Agencia RBS
Ao adotar fontes naturais, a perda de produtividade, observada em um primeiro momento, seria compensada pela redução de despesas com insumos.
— Produzir pensando só na produtividade está com os dias contados. O consumidor quer saber como é cultivado o alimento que consome, o que abre espaço para outros tipos de insumos, com menos químicos. Isso tanto nas lavouras de grãos quanto nas de frutas — afirma o pesquisador da Embrapa, Carlos Augusto Posser, um dos orientadores de Vanessa.
Retorno às origens - Hoje totalmente disseminado no cultivo de grandes culturas, o uso de fertilizantes solúveis só começou a ser empregado na agricultura brasileira a partir de 1960. A "descoberta" de produtos que ajudavam a tornar o solo mais fértil só aconteceu na década de 1940 a partir da pesquisa do uso de nitrogênio e enxofre para armamento durante a 2ª Guerra Mundial. Até então, a única alternativa de produtores para fertilizar a lavoura era investir na adoção de insumos naturais, entre os quais o pó de rocha. A prática é adotada até hoje em larga escala em países africanos, muito populosos e sem grande volume de recursos para investir em produção.
Cuidado com falsificados
Produtores interessados em utilizar pó de rocha para fertilizar o solo encontram dificuldades para comprá-lo no país de maneira legal.
Até o momento, apenas uma empresa, de Minas Gerais, tem o produto liberado para comercialização pelo Ministério da Agricultura. Pelo menos outras oito indústrias, entre as quais, duas gaúchas, a Fida, de Caçapava do Sul, e a Caxiense, de Caxias do Sul, contam com insumos em fase final de testes junto a órgãos de fiscalização. No entanto, ainda não estão disponíveis no mercado.
É comum encontrar no interior do Estado pessoas vendendo pó extraído de pedreiras como insumo para agricultura. Mas sem um selo oficial é impossível garantir a qualidade do fertilizante comercializado.
No médio prazo, produtividade semelhante
Os resultados obtidos nas pesquisas desenvolvidas pela Embrapa até agora indicam que no médio prazo os solos onde o pó de rocha é aplicado alcançam índices de produtividade semelhantes a terrenos onde são adotados fertilizantes convencionais. No longo prazo, o efeito é mais positivo: propicia a remineralização das lavouras, estimulando a formação de novos minerais em solos antigos, que já tinham perdido boa parte dos seus nutrientes. Maior qualidade nutricional dos frutos também tem sido observado.
Outra vantagem apontada por pesquisadores é a redução do impacto ambiental. Ao privilegiar o uso de rochas encontradas na região, produtores evitariam o gasto energético empregado no deslocamento do insumo ao redor do mundo. Hoje, a maior parte dos fertilizantes usados no país vem do outro lado do oceano, de países como Marrocos e Alemanha.
O projeto seria usar pedreiras regionais para ajudar na agricultura local, assim o produtor não precisaria se deslocar mais de 100 quilômetros para adquirir o insumo.
— Não acho que o pó de rocha vá substituir totalmente o uso de fertilizantes solúveis algum dia. Mas é uma alternativa importante. Aliás, um não exclui o outro. Pelo contrário, o uso de diferentes fontes orgânicas aumenta o seu potencial — explica o pesquisador Carlos Augusto Posser.
Segundo Posser, o pó de rocha pode ser usado associado à compostagem, por exemplo, misturado com esterco de aves ou de suínos. Exemplo é a Cooperativa dos Citricultores Ecológicos do Vale do Caí (Ecocitrus), de Montenegro, que mistura resíduos orgânicos ao pó de rocha encontrado no município.
AS ETAPAS DA PESQUISA
Coleta das rochas — Junto com profissionais do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), pesquisadores da Embrapa saem a campo em busca de rochas com indícios de potencial nutritivo para a agricultura. Investigação prévia mostra alvos potenciais.
Análise do material — Após a coleta, é feita a caracterização do material, com levantamento das propriedades da pedra. São apontados os nutrientes presentes e descrito o tipo de solo que se forma sobre a rocha, por exemplo.
Pesquisa em estufas — Começam os estudos em estufas. Pesquisadores conferem se o potencial nutritivo se confirma na prática, ou seja, se a planta consegue, de fato, absorver os nutrientes presentes na pedra. Outro ponto importante observado é a velocidade de absorção das substâncias. É preciso que o tempo de sucção seja compatível com a produção agrícola. Quando muito lento, o efeito é bastante limitado.
Ensaios de granulometria — São realizados ensaios para descobrir a forma mais efetiva de colocar a planta em contato com os nutrientes presentes na rocha. Em alguns casos, o indicado é transformar a pedra em pó, em outros, em pequenas partículas (grânulos).
Teste de comparação — Depois de uma triagem de pelo menos quatro anos nas estufas, o pó de rocha começa a ser aplicado em uma propriedade. São levados a campo apenas os materiais que apresentaram alto desempenho. Em alguns canteiros são aplicados fertilizantes convencionais e em outros, próximos, o pó de rocha. Assim, fica mais fácil para o pesquisador analisar a qualidade do fruto e custos de manejo das duas práticas.
Pedido de registro — Se o resultado é satisfatório, é encaminhado um pedido de registro do fertilizante ao Ministério da Agricultura. Só depois disso, o produto começa ser fabricado em escala e chega ao mercado.
Rochas amigas da agricultura
Dacito

Comum na Serra gaúcha, é rica em potássio.
Xisto
Potencializa a disponibilidade de nutrientes de outras rochas.
Fonolito
É uma fonte alternativa ao cloreto de potássio.

Minhocário de baixo custo para agricultura familiar - EMBRAPA


terça-feira, 14 de março de 2017

Uso do óleo de neem como fungicida




Escrito por Annette Lyn O'neil Google | Traduzido por A. Araújo


Uso do óleo de neem como fungicida
A árvore de neem (neem image by fotomagic from Fotolia.com)
A árvore de neem (conhecida pelo nome científico Azadirachta indica) foi declarada pela ONU como a "Árvore do Século Vinte e Um" por seus benefícios ambientais e medicinais. Menos conhecido como margosa, o neem é reverenciado no subcontinente indiano, de onde é nativo, aparecendo em muitos remédios tradicionais da região. Uma das essências mais concentradas dessa árvore, é extraída de sementes maduras esmagadas. Esse óleo é, entre outras coisas, um potente e muito aplicável fungicida.

Histórico

O óleo de neem tem sido usado como fungicida há centenas de anos. O nome em sânscrito dessa árvore de folhas largas é "arishtha" -- "aliviadora de doenças" -- e antigos manuscritos hindus contém vários capítulos descrevendo as propriedades medicinais dos frutos, sementes, óleo, folhas, raiz e casca dessa árvore. Praticantes de medicina unani e ayurvédica usam o óleo de neem há séculos, para uma variedade de propósitos.

Para a saúde

O óleo de neem controla de forma eficaz certos fungos que podem crescer e habitar o corpo humano, de acordo com a National Academies Press. Como esses fungos desenvolveram resistência contra fungicidas sintéticos, tem sido mais difícil de controlá-los; com o neem, foi possível fazer esse controle de forma surpreendentemente fácil e sem efeitos colaterais. A planta é eficaz no tratamento de muitos fungos diferentes, incluindo o do "pé-de-atleta", que infecta pele e unhas, fungos dos intestinos, fungos que atacam as membranas mucosas e o fungo que causa a candidíase oral. O óleo de neem é usado em loções e tinturas que tratam doenças de pele, incluindo úlceras, escrófula e até mesmo a bactéria causadora da lepra.

Para jardinagem

O óleo de neem é um fungicida particularmente eficaz, seguro e ecologicamente correto. Em sua forma diluída, pode ser aplicado em forma de spray em rosas e árvores frutíferas para eliminar oídio e mancha negra. Por não ser tóxico, pode ser usado de forma segura em jardins de vegetais -- mesmo tomates e melões, onde o crescimento de fungos pode espalhar-se muito rapidamente para fungicidas sintéticos serem eficazes. Além de controlar fungos, a neem é muito eficaz para sufocar ovos de insetos e pragas como afídios, ácaros e moscas brancas.

Para animais de estimação

Assim como seres humanos, os animais também estão vulneráveis a infecções fungais dos pelos, pele, trato digestivo, membranas mucosas e unhas. O óleo de neem pode substituir fungicidas sintéticos para lidar com esses fungos. Infecções da pele (como aspergilose, malassezia e sarna) podem ser tratadas com spray de neem comercial ou banhos de neem. O óleo de neem pode ser acrescentado ao xampu para cães para tratar casos de micose, além de ser eficaz no controle de pulgas e carrapatos. Acrescentar uma pequena quantidade de óleo de neem na ração de seu animal de estimação pode ajudar a eliminar parasitas intestinais, estimular o fígado e a função imune para prevenir infecções de fungos.

Limitações

Há algumas limitações na utilidade do neem como fungicida; parte do motivo de ser ecologicamente seguro é que ele é rapidamente degradado pelo ambiente. Temperaturas extremas, exposição à luz ultravioleta, remoção pela chuva, neve ou outros fatores ambientais podem eliminar o óleo de neem ou reduzir sua eficácia, portanto, pode ser necessário repetir as aplicações mais vezes do que no caso de fungicidas sintéticos, mais perigosos. Além disso, altas concentrações de óleo de neem podem causar danos a plantas delicadas.

segunda-feira, 13 de março de 2017

Couve é aliada da dieta e ajuda a prevenir o câncer


Verdura tem boas quantidades de ferro, cálcio, fibras, entre outros nutrientes

ARTIGO DE ESPECIALISTA ATUALIZADO EM 09/08/2016
foto especialista
Dr. Durval Ribas 
NUTROLOGIA - CRM 40093/SP
ESPECIALISTA MINHA VIDA
Couve é o nome popular de uma das verduras mais utilizadas na culinária brasileira e que pode ser encontrada em outras variedades também, sendo a couve-manteiga a mais comum delas. Além de fornecer nutrientes necessários ao nosso organismo, a planta participa diretamente de ações antioxidantes, antiliberação de radicais livres e de antienvelhecimento celular, benefícios que fazem dela um dos melhores alimentos a serem consumidos.
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O grupo das crucíferas, no qual a couve faz parte, contém pigmentos antioxidantes que previnem doenças crônico-degenerativas, incluindo o câncer, visto que essas substâncias induzem enzimas que favorecem ações anticarcinogenesis.
A couve é uma boa fonte de minerais como ferro, que ajuda a prevenir a anemia, fósforo, importante para os músculos e ossos, cobre, que ajuda na absorção de ferro, manganês e selênio, necessário para a tireoide e também um poderoso antioxidante.
O alimento também conta com os minerais potássio, um dos responsáveis pela manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico, contração muscular, funcionamento cardíaco e participa da transmissão dos impulsos nervosos, e zinco, importante tanto para a síntese de células imunológicas como em sua ação de defesa contra vírus, bactérias e fungos.
Esta verdura ainda fornece porções consideráveis de cálcio, que ajuda a fortalecer os ossos e dentes, e magnésio, importante para a constituição e bom funcionamento dos neurotransmissores. Apesar da presença desses minerais, a couve não é tão biodisponível quanto o do leite, pois, geralmente, nos produtos de origem animal a biodisponibilidade de alguns nutrientes é maior.
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A verdura é rica em fibras, que aumentam a sensação de saciedade, melhoram o trânsito intestinal e evitam picos de glicose, prevenindo assim o diabetes e glicosinolatos, fotoquímicos naturais que têm ação desintoxicante.
A vitamina A também está presente na couve. Este nutriente é essencial para a visão e para manter a integridade e função das células da pele e das mucosas, contribui para o crescimento, evita infecções e tem ação antioxidante.
Por ser pobre em calorias, ela é muito utilizada em dietas para redução de peso e tem recomendação diária de 100g, quantidade que possui apenas 25 calorias, e pode ser consumida crua ou cozida sem alterar seu valor nutricional.
A couve pode ser adicionada em sucos. Assim, é possível ingerir as outras vitaminas das frutas e combinar as fibras com líquidos, o que irá melhorar a ação do nutriente. Os chamados sucos verdes normalmente contém couve, uma fruta e pode ter grãos funcionais e líquidos como água, água de coco ou chás.

Árvores em Porto Alegre - arborização urbana


por 

Segundo o site da SMAM, as árvores mais usadas na cidade são a extremosa (19.5%). o ligustro (18.6%), o Jacarandá (10.7%), o cinamomo (6,7%), o braquiquito (4,12%), os Ipês (5.66%) e a Tipuana (1,7%).

A extremosa todos conhecem. Ela passa o verão todo florida, e no outono dá um show. Aparentemente deixou de ser plantada por ser “exótica”.  Ela é originária da China, mas foi disseminada para a Europa e Estados Unidos também. No Brasil foi usada durante décadas até que se decidiu tornar “exóticas” fora da lei – que os coreanos não nos ouçam. Deveria ser plantada em todas as vias com fiação baixa.




O Ligustro é uma árvore sem graça que dá umas frutinhas que mancham terrivelmente  a calçada. Graças a deus não vejo mais plantá-las.



O Jacarandá dispensa apresentações, e é uma das maravilhas de Porto Alegre –  nativa do sul do Brasil e Argentina, foi exportada para Pretória, África do Sul, onde as ruas são totalmentearborizadas com jacarandá-mimoso levado daqui. Não, não há problema de se plantar exóticas lá também.



O Cinamomo é uma árvore nativa da Ásia, que pode atingir de 15 a 20 metros de altura. Fica deslumbrante no Outono, totalmente dourada. Linda.




O Braquiquito não acho nada de mais. Veio da Austrália e pode atingir 20 metros.



O Ipê é uma ótima árvore ornamental para arborização urbana, de crescimento moderado a rápido e não possui raízes agressivas. Pode ultrapassar os 12 metros. Sua floração é maravilhosa e recompensadora e atrai polinizadores, como beija-flores e abelhas. Deveria ser plantada em larga escala.



A Tipuana é nativa da Bolívia. Apresenta flores amarelas e perde as folhas no inverno. Linda.


Com toda essa rica flora à nossa disposição, continua a intensa plantação de uma espécie de palmeira, o Jerivá. Hoje mesmo passei pela Avenida Independência, e no canteiro central avistei Jerivás recém plantados com madeiras de apoio ao redor.  
À exemplo dos lojistas do Caminho dos Antiquários, temos de nos conscientizar de demandar a plantação planejada e padronizada de árvores, e não sair plantando à moda miguelão  uma Jerivá aqui, um Ficus ali e fazer uma lambança de espécies diferentes na mesma calçada. Na Rua da República, por exemplo, quando morre um Jacarandá as pessoas leigas plantam qualquer coisa na calçada, interropendo a harmonia do túnel verde: hoje há 4 ou 5 Ficus na rua, jerivás e outras espécies que arranham o conjunto de Jacarandás. (vou criar um post sobre o assunto). Enfim, um espécie somente deve ser plantada ao longo de uma rua (ou bairro) como se fez antigamente nos bairros do Bom Fim, Rio Branco, Floresta e Higienópolis.
Abaixo, a Rua Demétrio Ribeiro na frente da praça Daltro Filho. Como muitas ruas no centro da cidade, totalmente sem graça e carente de plano urbanístico. Alarga-se a calçada -a rua éabsurdamente larga-, planta-se uma fileira de árvores, iluminação e temos uma ruazinha agradabilíssima. 
Clique para ampliar!
Jacarandás
Extremosas
Ipês
Tipuanas

Corte de grama pode matar as árvores! Como proteger?

retirado do Blog arvores de São Paulo

É comum ver nas áreas verdes da cidade a cena de trabalhadores com roçadeiras cortando o gramado entre árvores ainda jovens. É um método rápido e eficaz de resolver o problema e deixar a cidade com um aspecto melhor, mais arrumado, e aparentemente isso não prejudica em nada as plantas do parque ou praça.
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Corte de grama em uma praça paulistana
A questão fica por conta de um detalhe inusitado: esse tipo de cortador de grama geralmente chega bem perto do tronco da arvorezinha e encosta nela, na tentativa de “caprichar” o trabalho e não deixar grama alta em volta da árvore. Nesse momento, a máquina arranca em círculo a casca, fazendo algo que pode matar o exemplar e é conhecido como “anelamento”, promovendo a interrupção total ou parcial do fluxo de seiva e sequelas para a planta.
Grande parte das mudas urbanas devem morrer vagarosamente ou “não pegar” por esta causa, e não somente vandalismo ou falta de água.
Muda de árvore com feridas causadas pela roçadeira.
Muda de árvore com feridas causadas pela roçadeira.
A mesma árvore de cima agonizando
A mesma árvore da foto de cima, um guapuruvu, agonizando provavelmente por causa dos cortes. Condenada ao nanismo, deformação ou morte lenta.
Esse problema já foi percebido por outras cidades e a solução é muito simples, não exige trocar o equipamento de corte, vultosos recursos públicos ou trabalhosos coroamentos em volta da muda que a ressecam:
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Simples e barato – um pedaço de cano de pvc cortado na vertical serve de “perneira” para a muda e a protege. Aterro do Flamengo – Rio de Janeiro.
Vista das mudas protegidas no Aterro do Flamengo - Rio de Janeiro.
Vista das mudas protegidas no Aterro do Flamengo – Rio de Janeiro.
Em Buenos Aires, estado da arte: ym cano espaçoso para o tronco e que protegerá a planta ainda por muitos anos. reparem nas marcas deixadas pela lâmina ou fio da roçadeira.
Em Buenos Aires, o estado da arte: um cano espaçoso e resistente  para o tronco e que protegerá a planta ainda por muitos anos, fixado com duas estacas caprichadas para não sair. Reparem nas marcas deixadas pela lâmina ou fio da roçadeira – esse impacto iria para o tronco.
Para finalizar  e aplaudir o cuidado dos nossos vizinhos com as árvores urbanas, elas ganham além da "perneira" protetora do seu colo, uma coleira que afsta inimigos como insetos.
Para finalizar e aplaudir o cuidado dos nossos vizinhos portenhos com as árvores urbanas, lá elas ganham além da “perneira” protetora do seu colo, uma coleira próxima a copa que afasta inimigos naturais como insetos.
E em São Paulo, a maior cidade do Brasil?  Quando se dará tal atenção para que as nossas árvores jovens sobrevivam, promovam saúde e o dinheiro do contribuinte seja justificado?
Ricardo Cardim

Colabore com Doações de pedaços de cano PVC 100 mm.

Adubos Caseiros – Enriqueça suas Plantas – Organicamente




Adubos orgânicos, fertilizantes naturais - Faça você mesmo - Arbbis.com

Adubos Caseiros, Fertilizantes Naturais ou Adubos Orgânicos

Adubos caseiros são também conhecidos como adubos ecológicos, adubos naturais, adubos orgânicos, adubos verdes ou mesmo fertilizantes naturais, não utilizando  químicos artificiais, industrializados ou sintéticos.
Plantas belas e sadias são o sonho de todo naturalista e os adubos caseiros são o caminho natural para criar nossos espaços verdes ou até mesmo ‘mini-florestas’.
Conheça algumas práticas coletadas de pessoas que passaram sua vida no campo – tendo portanto conhecimento real na sua utilização e eficácia – e assim aprendermos como ajudar nossas plantas, hortas, jardins ou até mesmo futuras florestas a terem todos os nutrientes que precisam para crescerem de forma rápida e forte.
Em sua própria cozinha, no seu quintal, na sua horta, todos são locais onde se pode encontrar os materiais necessários para fazer estes adubos caseiros.
Não se desestimule pelo termo ‘caseiro’. Estes adubos são seguros, baratos ou até gratuitos, muito fáceis de fazer, e também de fácil aplicação em todas as plantas, além de extremamente eficazes. Basta usar da maneira correta e na quantidade adequada.
Esses fertilizantes naturais feitos em casa podem ser usados na horta, no jardim, em plantas de interior, no pomar, em áreas de reflorestamento… em qualquer planta ou plantação que você desejar.

Adubos Caseiros X Fertilizantes Químicos – Diferenças

Adubos naturais e organicos - Faça você mesmo - Arbbis.comA principal diferença entre Adubos (Naturais) e Fertilizantes (Químicos Industrializados, Artificais, Sintéticos) é que esses últimos atuam de forma muito rápida e intensa, fazendo com que a planta se desenvolva muito rapidamente, ou seja os resultados são quase que imediatos, aqui significando ‘alguns poucos dias’. Isso faz com que o plantador pense que ele realmente ‘funciona’.
O problema é que os Fertilizantes Químicos literalmente destroem tanto a planta quanto o solo, algo que comumente se observa hoje em dia nas fazendas por exemplo no sudeste onde já não é tão fácil plantar qualquer plantação pois o solo agora está ‘fraco’.
A planta também sofre pois é quase que tomar um anabolizante e depois ser ‘pega no exame anti-doping’ ao se tornar mais susceptível a pragas e doenças (necessitando mais defensivos e agrotóxicos) além de muitas vezes ocorrer de morrer precocemente.
Sim, elas produzem mais frutos, crescem mais, mas os benefícios não valem para quem quer plantas sempre com visual exuberante e que vivam décadas, até mesmo séculos, beneficiando nossos filhos, netos, bisnetos, tataranetos… Muito melhor do que fazer um dinheirinho rápido.
Conheça então como fazer seu próprio Adubo Caseiro, Natural, Orgânico, e Ecológico:

Adubos Super Simples, Baratos, E Fáceis de Fazer

Adubo de Casca de Ovo (pó)

Casca de Ovos - Adubo orgânicoDa próxima vez que usar ovos, não jogue as cascas fora. Elas proporcionam diversos benefícios orgânicos. Cascas de ovos fornecem uma quantidade bastante rica em cálcio e potássio. Proporcionam um fantástico adubo caseiro. Fazer adubo das cascas dos ovos é muito simples, bastando:
  • Deixar as cascas secarem ao sol;
  • Esmagá-las até fazer quase um pó (com um pilão, por exemplo);
  • Coloque-as no liquidificador e bata por alguns minutos.
  • Depois é só polvilhar esse pó no substrato, ou na terra em volta da planta.
    Uma boa medida são 5 cinco cascas de ovo por cada planta de tamanho pequeno ou médio, ou o dobro ou mais para cada árvore adulta.

Casca de ovo (líquido) – Receita 1

  • Deixar as cascas secarem ao sol;
  • Coloque-as no liquidificador junto com água e bata por alguns minutos;
  • Depois é só aplicar o líquido na terra em volta da planta;
    Um litro de água para cada 10 dez cascas de ovo é uma boa medida.

Casca de ovo (líquido) – Receita 2

  • Ferver 20 cascas de ovos em 3 litros de água durante alguns minutos;
  • Deixar as cascas em infusão por 8 horas;
  • Após já terem esfriado, retire as cascas de ovo com uma peneirinha de cozinha, coloque-as em um saco plástico, guarde no refrigerador.
  • Quando for aplicar, coloque-as no liquidificador junto com água e bata por alguns minutos;
  • Depois é só regar o líquido na terra em volta da planta;
    Um litro de água para cada 10 dez cascas de ovo é uma boa medida. Aplicar tipo 1 uma vez por semana.
Lembre-se de somente utilizar ovos de galinha, brancos ou vermelhos, tudo bem. Até de avestruz serve mas nunca ovos que tenham sido pintados e muito menos cascas de ovos de chocolate, não é mesmo?!

Adubo de Cinzas de Madeira ou de Vegetais

Cinzas de madeira - Adubo orgânicoAs cinzas vegetais são ricas em cálcio, magnésio, fosforo e outros elementos que têm influência benéfica no desenvolvimento das plantas.
Basta serem deixadas em camadas finas sobre o solo que a chuva se encarregar de distribuí-la. Sua vantagem adicional é que as cinzas de madeira ajudam a combater as formigas, pelo menos para afugentá-las, algo que as formigas detestam.
Cinzas de carvoarias, ou de fogão à lenha tudo bem, desde que nada tenha sido caído sobre ela, como gorduras ou óleos. Cinzas de vulcões também são excelentes mas vai ser um pouquinho difícil encontrá-las por aqui.
Certamente você não vai iniciar um incêndio florestal só para pegar cinza depois mas até ela é bastante útil. De forma prática, você pode coletar alguma quantidade de cinzas de plantações onde tenham ocorrido queimadas, incluindo as intencionais, que são extremamente perigosas e danosas ao meio ambiente.
Importante é somente utilizar cinzas de madeira, matéria natural, como troncos ou galhos, restos de jardins… mas:
  • Nunca utilizar cinzas de churrasqueiras (contém gordura e sal, que podem matar as plantas menores ou mais sensíveis);
  • Nunca utilizar cinzas de lixo doméstico (contém plásticos, borrachas);
  • Nunca utilizar cinzas de madeira compensada ou fórmicas (contém muita cola e outros produtos químicos nocivos).
  • Nunca utilizar cinzas de lixo hospitalar ou lixo industrial, por razões óbvias;
Concentre-se em cinzas de materiais orgânicos vegetais e tudo estará bem.

Adubo de Banana

Banana - Adubo orgânicoA casca da banana é uma grande fonte de fosforo e potássio (faz suas frutas ficarem mais doces, por exemplo). Certamente você não precisa comprar belas bananas no supermercado para fazer adubo orgânico de banana mas poderá utilizar aquelas que apodreceram na fruteira depois de vários dias ou que caíram em seu pomar depois de apreciadas por micos. Muitos feirantes vendem as bananas super maduras ou quase podres – excelentes para nosso adubo – por um preço simbólico só para se livrar delas.
Faça e utilize de 3 maneiras:
  • I – Corte a casca de banana em pedaços bem pequenos, aplique ao solo ao redor das plantas, cubra com um pouco de terra para evitar mosquitos ou mofo.
ou
  • II – Triture a casca de banana no liquidificador juntamente com água (para 5 cascas de banana, 1 litro de água).
ou
  • III – Também pode secar a casca da banana usando um desidratador elétrico, solar, ou mesmo utilizando o calor residual do forno a lenha, gaz ou elétrico. Depois de seca, triture no liquidificador e junte água (para 8 cascas de banana, 1 litro de água).

Adubo de Café (Borra de Café)

Café - Adubo Orgânico, Anti-oxidante, Repelente NaturalCafé é uma grande fonte de nutrientes como zinco, ferro, potássio, enxofre, magnésio, entre outros. Para fazer o adubo orgânico de Café, o utilize assim:
  • I – Uma 1 parte de café (mais exatamente a borra do café) para 4 partes de água. Aplicar 1 vez por semana.
ou
  • Colocar a borra de café, com ou sem o filtro de papel, já fria, ao redor da planta, rasgando em pequenos pedaços. Cubra com um pouco de terra para evitar pequenos mosquitos ou mofo. Aplicar quando desejar que sua planta fique com uma folhagem ainda mais verdejante.
ou
  • Colocar o resto daquele café que sobrou de ontem, já frio e sem açúcar, diluído pelo menos em 1 uma parte de café para 1 uma parte de água. Mais se for café muito forte.
Cuidado com o café que já estiver com açúcar pois poderá atrair indesejáveis formigas.

Adubo de Chorume de Urtiga

Urtiga - Adubo Natural, Fertilizante Orgânico, Repelente Natural

Aquela planta que é péssima para nós humanos quando nos encostamos nela e sofremos com a coceira que ela provoca em nossa pele também serve como excelente Fertilizante Natural. Para fazer, basta:
  • Coletar um 1 kilo de urtigas;
  • Coletar dez 10 litros de água de preferência da chuva, nascente ou poço. Água da torneira tem cloro e flúor, o que reduz bastante seu potencial.
  • Colocar as urtigas na água e deixar macerar durante 4 a 5 dias. Ir mexendo de vez em quando, pelo menos uma vez por dia;
  • Destampar o recipiente durante o dia para receber sol e tampar durante à noite. Quando tiver formado uma espuma branca, está pronto;
  • Coar (os restos podem ser usados no composto orgânico) e guardar em local escuro.
Aplicações do Adubo de Urtiga:
  • Estimulante foliar – Um 1 litro de chorume para 10 litros de água.
ou
  • Estimulante de solo e raízes – Dois 2 litros de chorume para 10 litros de água.

Adubo de Confrei (Consólida-maior / Symphytum officinale L)

Comfrei - Adubo Orgânico, Erva Milagrosa
Conhecida como erva milagrosa, o Confrei possui diversas propriedades e usos inumeráveis, assim vale a pena ter esta planta na horta ou no jardim. Também usada como adubo verde, as suas raízes profundas permitem trazer os nutrientes e minerais para as suas folhas não se encontrando disponíveis em outras plantas.
É conhecida por ser a única planta que contém a vitamina B12.
Poder ser usada de duas formas como fertilizante natural:
  • Como adubo verde ao cortar suas folhas e deixá-las diretamente sobre a terra.
ou
  • Como adubo líquido: Encha um balde com metade de folhas de Confrei e o restante com água, deixe assim por 3 semanas paras as folhas apodrecerem. Use uma mistura de 50/50, ou seja, metade de água e metade do preparado. Regue com esta mistura junto ás raízes.

Adubo de Esterco ou Estrume de Gado

Adubo Orgânico - Esterco de GadoO estrume de gado, conhecido como esterco, é um notório e excelente adubo orgânico. Existem duas formas de utilizá-lo, o seco ou o líquido:

Adubo Orgânico com Esterco Seco

  1. Deixe o esterco secar ao sol por vários dias, pelo menos uma semana. Ele pode ficar em campo aberto ou espalhado sobre uma lona em seu quintal mas não deve ser colocado em pilhas para que não demore demais a secar.
  2. Colete o esterco já plenamente seco (não vai ter mais nenhum ‘matinho verde’ mais, bem como nenhuma ou pouquíssima humidade visível). Ainda, ele também não terá mais praticamente qualquer cheiro.
  3. Quebre o esterco em pequenos pedaços e passe-os por uma peneira média até que todo o esterco tenha sido peneirado.
  4. A parte fina peneirada pode ser aplicada diretamente no solo ao redor das plantas.

Adubo Orgânico com Esterco Líquido

  1. Manuseie com cuidado. Coloque luvas sempre que for lidar com o estrume de qualquer animal. Sempre crie uma barreira entre a sua pele e o esterco para evitar a transmissão de patógenos. Se tiver problemas de imunidade, estiver grávida ou não estiver se sentindo bem, não manuseie em hipótese alguma pois o esterco exala dióxido de carbono e metano. Isso não é problema se for manuseado ao ar livre mas pode ser perigoso se a pessoa estiver em um quarto fechado. Se estiver preocupado com a inalação desses gases ou de patógenos, use uma máscara também.
  2. Coloque o recipiente afastado. O cheiro pode ser desagradável para alguns e ele deve ser colocado em algum lugar inofensivo, como um galpão ou a parte de trás do jardim. Garanta que animais de estimação e crianças não tenham acesso a ele. Diga aos outros membros da família o que está fazendo e qual recipiente está sendo usado para que eles não fiquem enojados ou cometam o erro de tocar nele etc
  3. Deixe o esterco secar ao sol por vários dias, pelo menos uma semana. Ele pode ficar em campo aberto ou espalhado sobre uma lona em seu quintal mas não deve ser colocado em pilhas para que não demore demais a secar. Não faça isso utilizando esterco ainda líquido
  4. Colete o esterco já plenamente seco (não vai ter mais nenhum ‘matinho verde’ mais, bem como nenhuma ou pouquíssima humidade visível). Ainda, ele também não terá mais praticamente qualquer cheiro.
  5. Quebre o esterco em pequenos pedaços, não necessitando peneirar.
  6. Coloque os pedaços em um saco de rede ou de aniagem. O tipo de saco usado para vender cebolas ou laranjas é ideal, pois é grande. Aperte bem e encha até a boca.
  7. Pendure o saco em uma lixeira grande cheia de água, sem furos. Coloque a tampa para desencorajar as moscas e outros visitantes indesejados.
  8. Deixe o saco maturar durante três semanas. Isso permite bastante tempo para o adubo se decompor e ser distribuído pela água. Durante esse tempo, afunde gentilmente o saco para cima e para baixo, para ajudar a distribui o conteúdo conforme se decompõe.
  9. Dilua a solução do composto. Assim que se passarem as três semanas, faça a diluição que deve ser feita com nove 9 partes de água para uma 1 parte de adubo líquido. Esse fertilizante é adequado para a maioria das plantas, mesmo os brotos, pois é diluído.
  10. Utilize o seu fertilizante líquido. utilize o adubo líquido nas suas plantas. Antes, ele deve ser
Aqui nos referimos a esterco de gado mas você pode utilizar de qualquer animal de fazenda, como galinha, cavalo, cabra, avestruz… até de peixes se você conseguir coletar as fezes deles :) .
Dica – Você obterá mais benefícios com o adubo orgânico de esterco se utilizar uma solução mais fraca com mais frequência do que se utilizar uma solução mais forte menos vezes.
IMPORTANTE – Jamais use fezes de animais domésticos como gatos e muito menos cães. Elas são apenas dejetos, não adubo. Ainda, não se prestam para a  fertilização de plantas, pior, geralmente MATAM as plantas onde foram aplicadas.

Adubo de Húmus de Minhoca

Minhocas, compostagem, humus, adubo organicoVocê pode comprar ou fazer o seu próprio húmus. De todos os adubos orgânicos o húmus de minhoca é o mais completo e o que mais beneficia as plantas de uma maneira constante e permanente pois as minhocas farão a base das plantas a sua morada e sempre estarão fertilizando o solo, e as plantas.
É fácil e barato de fazer mas é também um assunto que pode ser bem extenso, portanto ficará para um próximo artigo. Em breve.

Resumo  – Adubo Caseiro, Agricultura Natural

Esse texto te ensinou, de forma prática mas apenas utilizando termos diferentes, as seguintes técnicas ecologicamente corretas:
Como fazer adubo orgânico para horta, produção de adubo orgânico, como adubar a terra, tipos de fertilizantes, adubo natural para plantas, como fazer adubo para plantas, como adubar horta, adubo orgânico compostagem, como fazer adubo para orquídeas, fertilizantes químicos, como fazer adubo em casa, como fazer adubo caseiro para horta, adubos nitrogenados, fertilizantes químicos, pó de café serve como adubo, como fazer adubo orgânico com folhas, adubo verde, vitamina para plantas, adubos e fertilizantes químicos, fabrica de adubos e fertilizantes, como fazer adubo líquido, adubo para horta domestica, como fazer adubo orgânico, como produzir adubo orgânico, adubação verde, adubo orgânico para orquídeas, adubo para arvores, como fazer adubo fácil e simples.
Nas próximos artigos: o que e compostagem, banheiro ecologico, processo de compostagem, composteira orgânica, fazer compostagem, compostagem orgânica domestica, como fazer adubo orgânico com folhas secas, como fazer uma composteira, como montar uma composteira, lixo orgânico na vermicompostagem, compostagem do lixo, como fazer composto orgânico, lixo compostagem, compostagem orgânica, fertilizantes a base de nitrogênio, fertilizante nitrogenado,


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