Adubação Verde

Adubação verde com leguminosas



CROTALÁRIA ou guizo de cascavel
A adubação verde é uma prática agrícola que consiste no plantio de espécies capazes de reciclar os nutrientes presentes no solo para torná-lo mais fértil e mais produtivo. O uso de adubos verdes pode reduzir o uso de fertilizantes minerais, garantindo a conservação dos recursos naturais.
Durante o programa, a equipe da Embrapa Agrobiologia (Seropédica - RJ) trará informações sobre como fazer a adubação verde com leguminosas. Essa prática permite uma economia considerável para o pequeno produtor, pois reduz ou até elimina o uso de fertilizantes minerais, produtos caros. Para fazer uma boa adubação verde o agricultor deve escolher espécies adequadas para o tipo de clima, solo e sistema de manejo das plantas.
Arachis Pintoi ou amendoim forrageiro
As raízes das leguminosas extraem vários nutrientes das camadas mais profundas do solo, puxando-as para a superfície. Com isso, essas plantas aumentam a matéria orgânica presente naquela área, contribuindo para a conservação ambiental, retenção de água e redução da erosão.

ESCUTE O PROGRAMA EM: http://hotsites.sct.embrapa.br/prosarural/programacao/2006/adubacao-verde-com-leguminosas

2006/10/25 20:00:00 GMT+0
15'
Ana Lucia Ferreira (MTB 16913/RJ)
Email: analucia@cnpab.embrapa.br
Telefone: (21) 2682-1500
Embrapa Agrobiologia

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Biodiversidade, produção orgânica e nutrição

Por: Joop Stoltenborg
A produção orgânica procura se aproximar da biodiversidade natural para produzir alimentos com maior valor nutritivo.
O mais marcante na natureza é a diversidade. Cada planta, no ambiente natural, tem à sua disposição os restos em decomposição das mais variadas plantas mortas para se alimentar. Frutas e plantas selvagens comestíveis têm a fama de serem muito saudáveis As pessoas de idade que moravam na área rural falam com muitas saudades e entusiasmo das frutas do cerrado: guabiroba, pitangas etc., que elas comiam e dizem que deixavam as crianças com boa saúde. Se a natureza providenciou essa diversidade é porque ela é importante. Frangos e galinhas que andam soltos sabem instintivamente se alimentar bem com uma variação de plantas, ciscando a terra para comer insetos e inclusive pedrinhas. Gado que tem à disposição um pasto com vários tipos de grama, leguminosas, arbustos e ervas produz uma qualidade de leite e carne superior à do gado que só tem braquiária para comer. Estudos mostram que o valor nutritivo dos nossos alimentos caiu vertiginosamente nos últimos 45 anos.
Na produção orgânica de verduras e frutas busca-se a diversidade na 'alimentação' (adubação) das mesmas, para produzir víveres que sejam realmente nutritivos.
Nós podemos aumentar a diversidade de 'alimentos' para as plantas com uma técnica chamada adubação verde, que consiste em semear uma mistura de sementes de várias plantas que, depois de alguns meses, são roçadas e /ou misturadas com a terra. Essas plantas em decomposição servem de alimento no crescimento das verduras e frutas orgânicas. Quanto maior a variedade dessa mistura de sementes da adubação verde, mais nutrientes vão ficar disponíveis na terra para a plantação das verduras e legumes. Acontece que cada planta da mistura da adubação verde tem uma necessidade de nutrição diferente: algumas tiram mais zinco da terra, outras procuram mais nitrogênio, outras mais potássio, então o conjunto dessas plantas explora o subsolo com as raízes. Cada centímetro cúbico do solo e subsolo é visitado por raízes das várias plantas que, juntas, levam os elementos perdidos no fundo da terra de volta para a superfície para ficarem assim disponíveis para a próxima plantação.
Além da adubação verde, podemos fazer biofertilizante: é um líquido fermentado com uma diversidade de plantas como ervas daninhas, verduras, frutas, etc., pó de rochas de vários tipos como granito, mármore, basalto, que forma outro adubo com muita diversidade e ajuda as plantas com uma riqueza de elementos, dando a ela mais sabor e muito mais saúde aos consumidores.
O consumidor orgânico, além de cuidar da sua própria saúde, cuida também da fertilidade da terra e a preservação da biodiversidade.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Plantas para enriquecer os solos - adubação verde


Prática é econômica e eficiente para recuperar, manter e melhorar a capacidade produtiva
crotalária


Em um mundo cada vez mais necessitado de ações que valorizem a preservação ambiental, a adubação verde tem se destacado como uma excelente opção para a recuperação e melhoria dos solos. A técnica agrícola, utilizada há mais de 2.000 anos por gregos, romanos e chineses, consiste no cultivo de espécies de plantas com elevado potencial de produção de massa vegetal com o objetivo de melhorar as condições físicas, químicas e biológicas dos solos.
A prática, desde que utilizada continuamente, aumenta o teor de matéria orgânica, recuperando solos degradados; diminui a perda de nutrientes, como o nitrogênio; reduz a quantidade de plantas invasoras; favorece a proliferação de minhocas e reduz o ataque de pragas e doenças.
A utilização de adubo verde contribui ainda para diminuir o emprego de fertilizantes minerais e defensivos e, devido à cobertura que desenvolve na superfície do solo, também protege a terra contra os efeitos da erosão.
O pesquisador da Embrapa José Alberto Mattioni explica que a família das leguminosas é a mais utilizada como adubo verde. A principal razão está em sua capacidade de fixar o nitrogênio atmosférico. “Isso porque as leguminosas são capazes de fazer uma associação com bactérias próprias para fixar esse nutriente tão importante”, analisa. Assim, com essa adubação natural, cai o custo da produção, uma vez que o agricultor não precisará comprar adubo nitrogenado”, completa.
Outro motivo é que as leguminosas apresentam um sistema radicular geralmente bem profundo e ramificado, capaz de extrair nutrientes das camadas mais profundas do solo.

Grupos - Há três grupos distintos de adubos verdes: espécies de primavera/verão, outono/inverno e espécies perenes. As espécies de primavera/verão são plantadas no período de setembro a dezembro e as de outono/inverno de março a junho. As espécies perenes, uma vez plantadas permanecem durante vários anos desempenhando seu papel como adubo verde. Essas espécies são semeadas de setembro a dezembro.
O desempenho de cada espécie a ser utilizada está, de modo geral, diretamente relacionado às condições do clima e solo de cada local e à melhor época de cultivo.



amendoim forrageiro
 

Kudzu
Há algumas espécies de adubos verdes indicadas para o Sul, sendo o grupo de primavera/verão: mucunas, guandus, crotalárias, feijão-de-porco, girassol e milheto; espécies de outono/inverno: aveias, azevém, ervilhaca, centeio, tremoço, trevo e nabo-forrageiro, e adubos verdes perenes: amendoim-forrageiro, leucena e soja-perene.

fonte: correio riograndense



segunda-feira, 15 de agosto de 2011

PLANTAS MELHORADORAS DO SOLO 1 - EMBRAPA


Boa semana! Você quer recuperar seu solo do pomar , da horta ou do jardim?? Utilize estas plantas, a natureza agradece. Sou fã do amendoim forrageiro, ele suporta geadas fortes ( veja nas fotos abaixo).
Depois eu publico as outras plantas, deste folder da EMBRAPA.
alexandre


Eng. Agrônomo

Plantas melhoradoras são aquelas que proporcionam melhorias nas propriedades físicas, químicas e biológicas do solo. As leguminosas destacam-se entre as espécies vegetais que podem ser utilizadas como plantas melhoradoras do solo, pela sua característica em obter a quase totalidade do nitrogênio que necessitam, por meio da simbiose com bactérias específicas, as quais, ao se associarem com as leguminosas, utilizam o nitrogênio atmosférico transformando-o em compostos nitrogenados; além disso, apresentam raízes geralmente bem ramificadas e profundas, que atuam estabilizando a estrutura do solo e reciclando nutrientes.
Trabalhos de pesquisa com fruteiras (banana, citros, mamão e maracujá) têm mostrado efeitos benéficos da utilização de leguminosas nas entrelinhas, como plantas melhoradoras do solo.
Entre as leguminosas estão o feijão-de-porco, o guandu, a crotalária, o caupi, o kudzu tropical, a mucuna preta e o amendoim forrageiro.
7. Amendoim forrageiro (Arachis pintoi Krap. & Greg.)

É uma leguminosa nativa do Brasil, perene, de crescimento rasteiro, de clima tropical e subtropical, recuperando-se depois de geadas fortes e suportando secas moderadas. Apresenta altura média de 0,20 a 0,40 m e raiz pivotante. Adapta-se em solos argilosos e arenosos, porém produz maior massa vegetal nos solos mais férteis.

Essa leguminosa, que apresenta boa tolerância ao sombreamento e ao pisoteio, é indicada para cobertura permanente do solo em culturas perenes, como fruteiras, objetivando controlar erosões, competir com plantas invasoras e fixar nitrogênio atmosférico (60 a 150 kg de N/ha/ano). É também utilizada como forragem, tanto pelo alto teor de proteína (150 a 220 g/kg), quanto por ser tolerante ao pastejo.

O plantio pode ser feito a lanço, em linhas ou em covas, manual ou mecanicamente. Aprofundidade de semeadura deve ser de 0,02 a 0,05 m, e a densidade da semeadura vai depender da qualidade das sementes, podendo ser em covas espaçadas de 0,50 em 0,50 m. Como a sua semente, e também a da maioria das leguminosas, apresenta uma cobertura impermeável à penetração de água, impedindo a germinação, além de ser de difícil obtenção, recomenda se a propagação por mudas (40.000 mudas/ha).

6. Mucuna preta (Stizolobium aterrimum Piper & Tracy)

 
É a espécie de mucuna mais conhecida no Brasil, tem ciclo anual, é robusta, de c rescimento indeterminado, com hábito rasteiro e emite ramos trepadores. É uma leguminosa rústica, de clima tropical e subtropical , resistente a temperaturas elevadas, à seca, ao sombreamento e ligeiramente resistente ao encharcamento temporário do solo. Adapta-se a solos ácidos e com baixos teores de nutrientes.

Produz 40 a 50 t de massa verde/ha, é bastante utilizada como adubo verde, fixando de 170 a 210 kg de N/ha, além de atuar na diminuição da multiplicação de populações de nematóides. Quando intercalada com culturas perenes, a mucuna deve ter seus ramos manejados, para que não subam nas plantas, prejudicando o
desenvolvimento destas. Além disso, pode ser utilizada como forragem ou grãos triturados, como suplemento protéico na alimentação animal.

A semeadura pode ser realizada em linhas, no espaçamento de 0,50 m, com quatro a oito sementes por metro linear (60 a 80 kg de sementes/ha). No plantio em covas, espaçá-las em 0,40 m, colocandose duas a três sementes por cova. Caso o plantio seja a lanço, utilizamse em torno de 10 sementes/m2 com uma densidade 20% superior.Recomenda-se a escarificação das sementes com areia, para quebrar a dormência.

1. Feijão-de-porco [Canavalia ensiformis (L) DC]

É uma leguminosa rústica, anual ou bianual, de clima tropical e subtropical, não suportando geadas fortes. Apresenta crescimento inicial relativamente rápido, sendo resistente a altas temperaturas e à seca e tolerante ao sombreamento parcial. Adapta-se tanto aos solos argilosos quanto aos arenosos.
É eficiente na cobertura do solo, apresentando efeito supressor e/ou alelopático em plantas invasoras, principalmente no difícil controle da tiririca (Cyperus rotundus). Produz de 20 a 40 t de massa verde/ha e fixa de 80 a 160 kg de N/ha, dependendo da idade da planta, tipo de solo, clima, época e densidade de semeadura. Os grãos ou vagens podem ser consumidos cozidos ou em conserva pelo homem, apresentando sabor agradável e grande valor nutritivo. É suscetível ao ataque de nematóides.

A semeadura pode ser feita em linhas, no espaçamento de 0,50 m, com 5 a 6 sementes por metro linear (cerca de 130 a 160 kg de sementes/ha). No caso do plantio em covas, recomendam-se duas sementes por cova, distanciadas em 0,40 m. Se o plantio for a lanço (8 sementes/m2), gasta-se em torno de 20% a mais de sementes.

2. Guandu [Cajanus cajan (L) Millsp.]

É uma leguminosa arbustiva, anual ou semi-perene, com vida de até três anos, quando podada anualmente. É uma planta resistente à seca, sendo suficientes 500 mm anuais de chuva para seu desenvolvimento. É pouco exigente em nutrientes, desenvolvendo-se bem tanto em solos arenosos quanto nos argilosos; contudo, não tolera excesso de umidade nas raízes.

Apresenta alta produção de massa verde (20 a 30 t/ha) e seu sistema radicular pivotante tem grande capacidade de reciclar nutrientes e penetrar em solos compactados e adensados. Como adubo verde, deve ser podado no pré-florescimento (140 a 180 dias), fixando de 90 a 170 kg de N/ha. Além disso, essa leguminosa fornece forragem com mais de 200 g de proteína por quilo e os grãos podem ser utilizados tanto na alimentação humana quanto animal.

A semeadura pode ser feita em linhas, no espaçamento de 0,50 m, com 16 a 25 sementes por metro linear (50 kg de sementes/ha). No caso de plantio em covas, recomenda-se duas a três sementes por cova, distanciadas em 0,20 m. No plantio a lanço, recomendam-se 40 sementes/m2, com densidade de 60 kg/ha.


Referências bibliográficas

CALEGARI, A. Leguminosas para adubação verde de verão no Paraná. Londrina: IAPAR, 1995. 118p. (IAPAR. Circular, 80).

MONEGAT, C. Plantas de cobertura do solo: características e manejo em pequenas propriedades. Chapecó: ACARESC, 1991. 337p.

PIRAÍ SEMENTES (Piracicaba, SP). Adubação verde. Piracicaba: Dezembro/2004

Ana Lúcia Borges
 Luciano da Silva Souza
 José Eduardo Borges de Carvalho










Tiragem: 1000 exemplares

terça-feira, 16 de agosto de 2011

PLANTAS RECUPERADORAS DE SOLO 2 - EMBRAPA

3. Crotalária (Crotalaria juncea L)

É uma leguminosa arbustiva, de caule ereto, cujo porte varia de 2 a 3 m e ciclo anual, apresentando crescimento inicial rápido. Ventos fortes poderão causar tombamento das plantas. É uma planta de clima tropical e subtropical, que não resiste a geadas fortes. Adapta-se bem em solos argilosos e arenosos.
A crotalária é utilizada como cultura intercalar em fruteiras, apresentando efeito supressor e/ou alelopático sobre as plantas invasoras. Tem-se mostrado também eficiente na supressão de nematóides no solo. Como adubo verde, pode ser incorporada ao solo na época do florescimento, aproximadamente 100 dias após o plantio. Apresenta grande produção de massa verde (50 a 70 t/ha), um bom sistema radicular, que melhora a infiltração de água, e boa capacidade de fixação de nitrogênio, promovendo elevada reciclagem de vários nutrientes no perfil do solo.
Pode também ser roçada na época da colheita das sementes, deixando se os resíduos no solo, na forma de cobertura morta. A semeadura pode ser feita em linhas, no espaçamento de 0,50 m entre linhas, com 20 a 25 sementes por metro linear (cerca de 30 a 40 kg de sementes/ha). No plantio a lanço, utilizam-se 60 sementes/m2, e uma densidade aproximada de 35 a 40 kg/ha.

4. Caupi (Vigna unguiculata L)

É uma leguminosa herbácea, vigorosa e anual. Apresenta hábito de crescimento ereto ou trepador e raízes profundas. É suscetível a geadas e ao frio, mas resistente ao calor e razoavelmente tolerante à seca. Adapta-se tanto a solos argilosos quanto aos arenosos; contudo, não suporta solos encharcados.

Como adubo verde, pode ser utilizada em monocultura ou intercalada com as fruteiras. Além disso, é empregada na alimentação animal e humana, neste caso na forma de vagens tenras e de grãos verdes ou secos. A semeadura pode ser feita em linhas, no espaçamento de 0,40 m, com 20 sementes por metro linear (60 a 75 kg de sementes/ha). No caso do plantio em covas, recomendam-se duas a três sementes por cova, distanciadas em 0,40 m. Nas consorciações, normalmente é semeada a lanço, gastando-se 10% a mais de sementes.

5. Kudzu tropical [Pueraria phaseoloides (Roxb.) Benth]

É uma leguminosa rústica, perene, de clima tropical e subtropical, mas se desenvolve também em regiões temperadas. Apresenta melhor desenvolvimento em locais úmidos e quentes e em regiões montanhosas com altas precipitações pluviais, desenvolvendo-se bem em locais sombreados.

Normalmente, prefere os solos argilosos ou de textura média, tolerando solos ácidos. É recomendada para cobertura permanente do solo, apresentando talos rasteiros, crescimento rápido e sistema radicular profundo.Deve-se proceder o corte dos ramos ou o coroamento, próximos da cultura principal, caso necessário. Pode ser utilizada também como forrageira, pelo elevado valor protéico.
A semeadura pode ser feita em linhas, no espaçamento de 0,50 a 1,00 m ou a lanço, necessitando-se 2 a 5 kg de sementes/ha. Estas devem ser tratadas com água quente a 80oC, durante 15 a 30 minutos, para quebra de dormência. Essa leguminosa pode também ser propagada por meio das nodosidades que aparecem nas axilas das folhas, quando os ramos estão em contato com o solo; neste caso, recomenda-se o espaçamento de 3 m entre fileiras e 1 m entre covas.

Referências bibliográficas

CALEGARI, A. Leguminosas para adubação verde de verão no Paraná. Londrina: IAPAR, 1995. 118p. (IAPAR. Circular, 80).

MONEGAT, C. Plantas de cobertura do solo: características e manejo em pequenas propriedades. Chapecó: ACARESC, 1991. 337p.

PIRAÍ SEMENTES (Piracicaba, SP). Adubação verde. Piracicaba: Dezembro/2004

Ana Lúcia Borges

segunda-feira, 4 de junho de 2012

SC: adubação com pó de rocha é barata e ecologicamente correta



No lugar do adubo convencional, ele começou a aplicar basalto moído e se surpreendeu com o resultado. Os custos de produção caíram e, hoje, ele planta milho, feijão, soja e cebola no sistema agroecológico usando basalto misturado com adubo orgânico.
Wilfrit associa essa técnica com adubação verde de inverno, plantio direto e rotação de culturas. O sistema tem aumentado a p rodutivide: no primeiro ano com pó de rocha, o agricultor colheu 180 sacas de milho por alqueire. No ano seguinte, colheu 220 sacas na mesma área.
Para o agrônomo Daniel Dalgallo, extensionista do Escritório Municipal da Epagri, o pó de basalto pode substituir com vantgens a adubação sintética. “Com o adubo químico, o produtor se limita a 6 ou 7 nutrientes. O basalto tem 108 elementos químicos. Desses, 42 são importantes para o metabolismo da planta. Com uma nutrição equilibrada, a planta fica mais resistente a doenças”, destaca. Em Porto União, também há testes de aplicação do pó com adubo orgânico em pastagens, no plantio de grãos e na fruticultura. Na região, mais de 400 agricultores já usam a técnica.
De acordo com o biólogo Bernardo Knapik, que há mais de 20 anos estuda o pó de basalto, análises foliares das plantas que receberam a técnica apontam que elas são mais ricas em nutrientes. “O pó de rocha não agride o meio ambiente porque não se dissolve rapidamente. Ele é trabalhado pelos microrganismos e pelas raízes e, assim, o solo se regenera. Já o adubo sintético é solúvel, a planta aproveita o que pode, e o que ela não absorve pode causar problemas ambientais”, compara.
Em Guaraciaba, no Extremo-Oeste, o basalto é usado misturado com adubo orgânico em pastagens perenes de verão. “Houve um desenvolvimento de rebrota em menor período de tempo e diminuiu a incidência de pragas”, conta o agrônomo Clístenes Guadagnin, extensionista do Escritório Municipal da Epagri. Os resultados estão associados a um melhor manejo do gado, da pastagem e do solo, com a divisão em piquetes. Em testes realizados com lavouras de arroz sequeiro e milho, houve menor incidência de doenças foliares, maior produção e rsisência das plantas a períodos de estresse hídrico.
Em Ituporanga, no Vale do Itajaí, o pó de ardósia é usado na produção de cebola. “Usamos esse material associado à adubação verde e percebemos que o teor de potássio subiu rapidamente. Além disso, a acidez do solo diminuiu”, conta o agrônomo Hernandes Werner, pesquisador da Estação Experimental de Ituporanga.
Para ser usada na agricultura, a rocha é moída até se transformar em um pó semelhante ao cimento.Mas antes de usar esse material na lavoura, o agricultor deve fazer uma análise do solo e buscar o acompanhamento de um engenheiro agrônomo ou técnico agrícola.

Fonte: Epagri

http://www.portaldecanoinhas.com.br/noticias/6711

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Pó de rochas fecunda os solos



Adubo natural, pó alimenta as plantas, potencializa a produtividade e torna-se mais acessível.

O agricultor brasileiro está tirando leite de pedras. Explica-se: produtores de grãos, hortaliças, frutas, flores, pastagens e na silvicultura estão usando pó de rochas em substituição aos adubos químicos convencionais, e com vantagens. É a chamada biomineralização. As rochas com potencial de uso para a agricultura estão expostas na superfície ou são subprodutos da atividade mineradora.

Antes de virarem adubo natural, as rochas passam por um processo chamado de rochagem, no qual são transformadas em pó. “O pó de rocha fornece nutrientes ao solo, como cálcio, fósforo, magnésio e, principalmente, potássio”, esclarece o pesquisador Éder Martins, da Embrapa Cerrados. Martins coordena a Rede AgriRocha, formada por cerca de 100 pesquisadores que avaliam o potencial das diferentes rochas brasileiras como fontes de nutrientes para a agricultura.

Outra função dessas rochas é de serem condicionadores do solo. Isto é, permitem que outros nutrientes e condições do solo sejam mais equilibrados e que os nutrientes sejam disponibilizados conforme a demanda da cultura. “Especialmente em culturas perenes, essas fontes são de disponibilização lenta. A vantagem disso, em comparação às fontes convencionais, é que o agricultor não precisa ficar repondo os fertilizantes”, ressalta Martins.

Os três Estados do Sul têm experiências de manejo alternativo em várias culturas. No RS, a biomineralização despertou o interesse de produtores da região de Ijuí. Testes feitos com a aplicação de pó de rochas, em lavouras e hortas, têm deixado satisfeitos os produtores. “O pó de rocha contém cerca de 70 minerais, como cálcio, ferro, magnésio, ou seja, praticamente todos os minerais de que a planta necessita”, disse o engenheiro agrônomo da Emater, Gilberto Pozzobon.

Uma dessas propriedades é a de Cristiano Didoné, produtor de leite do interior de Ijuí. As duas toneladas de pó de rocha que aplicou em uma área considerada improdutiva conseguiram aumentar a produtividade em 30%. “Os resultados começaram a aparecer a partir do segundo ano”, disse Didoné.

Quando depositados em solos enfraquecidos, os minerais que as rochas carregam vão alimentar e nutrir as plantas, que, segundo os técnicos, crescerão mais saudáveis e menos suscetíveis a doenças. “A biomineralização pode ser uma alternativa ao modelo de produção que não respeita a natureza e o ser humano”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ijuí, Carlos Karlinski.

Em SC - Santa Catarina está apostando na adubação com pó de basalto. Em Guaraciaba, no Extremo-Oeste, o basalto é usado misturado com adubo orgânico em pastagens perenes de verão. “Houve desenvolvimento de rebrota em menor período de tempo e diminuiu a incidência de pragas”, conta o agrônomo Clístenes Guadagnin, extensionista da Epagri local.

Os resultados estão associados a um melhor manejo do gado, da pastagem e do solo, com a divisão em piquetes. Em testes realizados com lavouras de arroz sequeiro e milho, houve menor incidência de doenças foliares, maior produção e resistência das plantas a períodos de estresse hídrico.

Em Ituporanga, no Vale do Itajaí, o pó de ardósia é usado na produção de cebola. “Usamos esse material associado à adubação verde e percebemos que o teor de potássio subiu rapidamente. Além disso, a acidez do solo diminuiu”, conta o agrônomo Hernandes Werner, pesquisador da Estação Experimental de Ituporanga.

Catarinense descobre basalto moído

Agricultores de diferentes regiões de Santa Catarina estão usando pó de rocha para repor os nutrientes da terra. Um deles é Wilfrit Kunze, da localidade de Santa Maria, em Porto União. No lugar do adubo convencional, ele começou a aplicar basalto moído e se surpreendeu com o resultado. Os custos de produção caíram e, hoje, ele planta milho, feijão, soja e cebola no sistema agroecológico usando basalto misturado com adubo orgânico.

Wilfrit associa essa técnica com adubação verde de inverno, plantio direto e rotação de culturas. O sistema tem aumentado a produtividade: no primeiro ano com pó de rocha, o agricultor colheu 180 sacas de milho por alqueire. No ano seguinte, colheu 220 sacas na mesma área.

Para o agrônomo Daniel Dalgallo, extensionista da Epagri, o pó de basalto pode substituir com vantagens a adubação sintética. “Com o adubo químico, o produtor se limita a seis ou sete nutrientes. O basalto tem 108 elementos químicos. Desses, 42 são importantes para o metabolismo da planta. Com uma nutrição equilibrada, a planta fica mais resistente a doenças”, destaca.

Análises - De acordo com o biólogo Bernardo Knapik, que há mais de 20 anos estuda o pó de basalto, análises foliares das plantas que receberam a técnica apontam que elas são mais ricas em nutrientes. “O pó de rocha não agride o meio ambiente porque não se dissolve rapidamente. Ele é trabalhado pelos micro-organismos e pelas raízes e, assim, o solo se regenera. Já o adubo sintético é solúvel, a planta aproveita o que pode, e o que ela não absorve pode causar problemas ambientais”, compara.

Para ser usada na agricultura, a rocha é moída até se transformar em um pó semelhante ao cimento. Mas antes de usar esse material na lavoura, o agricultor deve fazer uma análise do solo e buscar o acompanhamento de um engenheiro agrônomo ou técnico agrícola.

Pesquisadores confirmam qualidades da rocha moída

O pó de basalto, por ser pouco solúvel, diminui os riscos de perdas por lixiviação; corrige gradativamente o pH do solo; em conjunto com a matéria orgânica, incentiva a vida; proporciona equilíbrio de macro e micronutrientes nas plantas, fortificando-

as; diminui a necessidade do uso de fertilizantes químicos, minimizando os riscos ao ambiente; proporciona ganho econômico a longo prazo. O custo é quase 20 vezes menor do que a aplicação de insumos convencionais.

É o que constaram o biólogo Fábio Junior Pereira da Silva e o engº agrº Edinei de Almeida. Eles apresentaram a experiência da utilização de pó de basalto nos sistemas de produção no PR e SC, no I Congresso Brasileiro de Rochagem, realizado em Brasília de 21 a 24 de setembro de 2009
No relato, as 560 famílias, organizadas em associações e grupos comunitários, buscavam alternativas ao sistema convencional. O trabalho é assessorado pela ONG ASPTA, Faculdade de Filosofia e Letras de União da Vitória e a Fundação Araucária.

outubro de 2010



domingo, 16 de setembro de 2012

Uso de espécies vegetais como adubação verde

A tecnologia é recomendada para o pequeno produtor por exigir menor uso de insumos externos, principalmente fertilizantes e herbicidas. A produção e a multiplicação de sementes também podem ser feitas na propriedade, e a mão-de-obra familiar, em geral, é suficiente para manter as atividades necessárias à aplicação dessa tecnologia.

O uso de sistemas de manejo conservacionistas como o plantio direto, associado à rotação de culturas e emprego de plantas de cobertura e adubação verde, pode resultar em uma série de benefícios ao solo, como a redução da erosão pela ação de cobertura e agregação do solo; diversidade de espécies vegetais nos agroecossistemas; incrementos de nitrogênio por meio de fixação biológica (FBN) e incorporação de biomassa do solo; aumento da disponibilidade de fósforo via associação com micorrizas e atividade enzimática; acúmulo de nitrogênio e carbono no solo; maior eficiência na ciclagem de nutrientes; menor assoreamento de mananciais hídricos; redução do uso de combustíveis fósseis; flexibilidade nas operações de semeadura e de colheita; redução da dependência de insumos externos, principalmente, fertilizantes e herbicidas; menor risco ao meio ambiente; e maior possibilidade de lucro ao produtor.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Adubação verde para obter e conservar uma fertilidade duradoura

Para recuperar terras esgotadas, empobrecidas pelas monoculturas, queimadas, erosão, etc, existe um sistema muito eficiente de recuperação, desenvolvido pelo engenheiro agrônomo René Piamonte, do Instituto Biodinâmico de Botucatu, SP.

Nesse sistema, misturam-se vários tipos de sementes para serem semeadas no outono / verão. Por exemplo: 20 kg de milho, 10 kg de mucuna preta, 10 kg de feijão de porco, 10 kg de lab lab, 10 kg de guandú, 10 kg de girassol, 5 kg de crotalária, 5 kg de mamona, 5 kg de feijão catador, 4 kg de painço, 4 kg de leucena; 4 kg de calopogonio, 5 kg de soja, 4 kg de sorgo, 2 kg de mileto, 0,5 kg de abóbora; 2 kg de nabo, etc. A mistura pode variar conforme a disponibilidade, o preço e a região. A mistura acima é indicada para mais ou menos 1 há, aproximadamente 100 kg. Se for possível encontrar, recomenda-se misturar alguns inoculantes específicos para leguminosas e 5 kg de fosfato natural com Araxá ou Yoorin e água suficiente para peletizar as sementes. Deixar secar por algumas horas. A semeação deve ser feita a lanço,em terra bem preparada e calcareada, se necessário, e a incorporação com grade leve ou dependendo da área, com rastelo.

A eliminação do coquetel pode ser realizada com aproximadamente 150 dias, no início do florescimento da mucuna preta, colhendo antes manualmente o milho e o girassol. A produção de massa verde será de 50 a 70 ton/ha.

Também é possível deixar o ciclo das plantas finalizar, com o objetivo de colher as sementes. Assim a produção de massa verde será de 100 a 150 ton/ha. A incorporação pode ser feita superficialmente, com grade em caso de plantio de plantas de porte grande. Em culturas menores, que precisam ser semeadas em canteiros, deve ser usada a enxada rotativa. Quando se incorpora mais profundamente, deve-se deixar a massa verde mais tempo (30 a 60 dias) para se decompor antes da semeação.

A idéia de misturar vários tipos de plantas é como se fosse uma floresta tropical criada em 5 a 6 meses. Cada tipo de planta em um sistema de raízes diferente. O conjunto de raízes explora cada cm cúbico do solo e subsolo fazendo uma extratificação do solo. Cada planta tem uma capacidade diferente de extrair os minerais. O conjunto de plantas traz de volta todo complexo de elementos perdidos que as próximas culturas precisam.*

Para o Outono e início de Inverno podemos semear uma mistura mais adaptada ao frio e a dias mais curtos, por examplo; nabo 2 a 4 kg, cereais do inverno como aveia, centeio, cevada, trigo, triticali, trigo morisco, totalizando mais ou menos 60 kg, milho 20 kg, girassol 4 kg, soja 15 kg, sorgo 5 kg, milheto 2 kg, abobora e sobras de sementes de verduras 3 kg etc. No sul pode se pensar em trevo, tremoso, alfafa, mostarda, etc. No Inverno a cultura deve ser irrigado. Irrigar uma vez para nascer emais duas vezes durante o ciclo é suficiente.

Além da extratificação do subsolo, o coquetel faz milagres na superfície também. Com a grande diversidade de plantas obtém-se uma grande diversidade de insetos formando um equilíbrio para o controle das pragas nas culturas seguintes.

* Em Botucatu conseguiram plantar várias culturas de verdura em seguida, sem precisar de incorporação de esterco. As análises do solo antes e depois mostraram uma boa melhora no Ph, P, K, Ca, Mg , microelementos e material orgânico.

Joop Stoltenborg - Sítio A Boa Terra -

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Amendoim Forrageiro, uma alternativa de adubação verde e forragem!

Bom dia! Tenho utilizado o amendoin forrageiro como cobertura verde, devido aos amplos benefícios, que estão descritos abaixo. Cultivo nas entre linhas do pomar e como forragem no jardim. As bananeiras foram as primeiras espécies em que notei o sucesso deste consórcio! A implantação do amendoin é através de mudas, isso acarreta bastante mão de obra; no entanto é uma alternativa muito promissora para pequenos agricultores, pois pode ser utilizada na alimentação de animais, o nome já diz: forrageira. No final do artigo tem um vídeo do globo rural.
Boa semana!


Alexandre Panerai

Amendoim forrageiro melhora qualidade do pasto (04/02/2010)


Ações do documento Carlos Mauricio Andrade

Os produtores rurais que pretendem melhorar a alimentação do gado podem optar por consorciar suas pastagens de gramíneas com leguminosas. “Na região Norte, estamos na época ideal para o plantio dessas espécies, como o amendoim forrageiro, porque a grande incidência de chuvas oferece maiores chances da planta se estabelecer em todo o pasto”, alerta o pesquisador e chefe-geral da Embrapa Acre, Judson Valentim.


O amendoim forrageiro pode ser utilizado na reforma do pasto ou pode ser plantado em pastagens de gramíneas já existentes. “Nesse caso, há necessidade de rebaixamento da gramínea através de pastejo ou roçagem”, diz Valentim. Segundo o pesquisador, após estes cuidados, pequenos, médios e grandes produtores podem plantar as mudas em covas, espaçadas de um a dois metros. Depois do plantio, o pasto deve ficar isolado dos animais durante três a quatro semanas. “Uma boa alternativa para facilitar a disseminação é isolar uma pequena área na propriedade para servir como viveiro, e aos poucos implantar o amendoim em toda a pastagem”.



Vantagens


Essas plantas conseguem fixar nitrogênio e por isso são capazes de produzir grande quantidade de alimento, mesmo em solos de média e baixa fertilidade. O amendoim forrageiro (Arachis pintoi cv. Belmonte) possui grande valor nutritivo devido ao alto teor de proteína em sua composição, cerca de 20%, e pode ser consorciado com várias gramíneas (capim-braquiarão, capim-braquiarinha, Brachiaria humidicola, capim tangola e grama estrela africana roxa) na formação do pasto, aumentando sua eficiência. No Acre, mais de 2,5 mil produtores utilizam a tecnologia, envolvendo cerca de 115 mil hectares de área plantada.


Além de apresentar vantagens para a alimentação animal pela boa aceitação dos animais, a forrageira ainda auxilia na recuperação de pastos degradados. “O nitrogênio absorvido pelo amendoim forrageiro é convertido em adubo para as plantas. As folhas desta leguminosa também servem para adubar a terra e recuperar o vigor do pasto”, explica Valentim.


Segundo ele, o amendoim forrageiro pode ser utilizado no pasto para bovinos, eqüinos, ovinos, caprinos ou pode ser triturado e oferecido para alimentação de aves confinadas e ainda cortado verde para nutrição de porcos.



O produtor que quiser obter mudas do amendoim forrageiro pode entrar em contato com os escritórios da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) e Secretaria de Estado de Agropecuária (Seap) para obter informações sobre quais propriedades possuem amendoim forrageiro para que produtor possa obter mudas ou agendar diretamente com a Embrapa, onde a retirada do material não possui custo e os interessados devem somente trazer a mão-de-obra para realizar o serviço.



Embrapa Acre

Rio Branco

Telefones: (68) 3212 3274 ou (68) 3212 3234

E-mail: sac@cpafac.embrapa.br

Endereço: Rodovia BR-364 KM 14 – Sentido Porto Velho (RO)

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Azolla (samambaia da água) rica em proteínas para alimentação animal



Azolla é uma planta nativa de água com alguns atributos a sério interessantes para quem quer desenvolver ciclos de laço fechado para a alimentação animal orgânica. É rica em proteínas e minerais nitrogênio correções, é palatável para galinhas, porcos, cabras, patos e vacas, e pode ser cultivada em qualquer corpo fechado de água.
Na Fazenda Milkwood temos muitos sistemas de produção emergentes animais, e estamos procurando custo e energia maneiras eficazes para produzir alimentos biológicos para eles, usando técnicas passivas e regenerativa. Azolla parece uma ótima ferramenta para nós.

Frangas de pasto ficando em Azolla no café da manhã - Foto via solraya.blogspot.com

Azolla crescente na lagoa em Milkwood, ignorado até agora, mas muito feliz, independentemente

Azolla no meio do inverno na Fazenda Milkwood. Ficamos com geadas rígidos, o que provoca a Azolla morrer para trás e retirar-se para as bordas, mas não parece para matá-lo por completo, o que é ótimo.

Azolla é uma planta aquática excelente adubo verde, e até recentemente era utilizado extensivamente no Vietnã, China e outras partes da Ásia em arrozais, onde ele iria cobrir a superfície da água no arroz e ervas daninhas competem fora, enquanto o arroz cresceu, fixação de nitrogênio e contribuindo fertilidade como foi.
Sendo colocado como estamos em termos de clima e das chuvas, nós temos planos de fazer plantações de arroz no futuro próximo. O que temos, porém, é o desejo de desenvolver alta proteína fontes de alimento para galinhas e porcos, e esperemos que alguns patos e vacas leiteiras em breve.
Lá embaixo, no vale abaixo de nós é o país luzerna crescimento prime - Mudgee é um lugar muito bom para comprar feno de alfafa barato, e periodicamente entrar em caminhões de mulch qualidade de alfafa, que é um pouco pão amanhecido, mas fabuloso para plantações de monda, camas vegetais , somando-se pilhas de composto e, geralmente, que institui a fertilidade.
No entanto não estamos perto o suficiente para o país vale a buscar grandes quantidades de baixo da estrada, sem incorrer em custos de carry íngremes, e nós não temos bastante solo bom em Milkwood Fazenda para cultivá-la a nós mesmos em quantidade. Então, nós estamos olhando para a proteína de alta e outra fontes de nitrogênio que são multiuso, e que pode concebivelmente ser cultivada com sucesso no local.
A grande coisa sobre Azolla é que não só está em uma alimentação de alto valor para os animais e uma ótima opção para adicionar a compostagem e às plantações hortícolas, mas que cresce por si próprio sem levar muito a fertilidade do sistema. É um pouco como energia livre, e altamente regenerativa como uma componente do sistema.
O crescimento da Azolla é muito fácil: coloque um pouco em uma represa ou lagoa, e vê-la crescer. Ela fixa o nitrogênio do ar e minerais da água. Ele faz esgotar o teor de nutrientes da barragem, por isso, se você estava tentando crescer outras coisas na represa que você queria para florescer (Lotus, etc castanhas de água) eu estou supondo que você quer que eles em outro lugar, a menos que barragem tem uma carga elevada seriamente nutriente.
Dentro de um sistema de permacultura, se você tem uma série de barragens e valas de infiltração você provavelmente quer crescer Azolla nas partes mais baixas do que o sistema, para aproveitar ao máximo a concentração de nutrientes que vai ser maior na parte inferior de um tal sistema.
Estamos tentando Azolla no pequeno lago abaixo da barragem de casa, que felizmente colonizado inteiramente sobre um par de meses, até que as geadas do inverno chegou rígidos, altura em que morreram e encolheu-se para os lados. Este era, na verdade antes de nós percebemos o quão incrível foi Azolla, caso contrário, teríamos colhido antes de a onda de frio.
Na Primavera, vamos adicionar Azolla para a parte inferior da barragem e ver como vai ser no nosso clima, mas estamos esperançosos de que ele vai fazer bem e que podemos começar a colher regularmente para começar completando aroudn alimentação da fazenda, um nd esperamos que a adição de alguns dos -lo para a produção de composto em curso, bem
 
Benefícios Azolla:
- Hospeda um simbiótica azul verde alga Anabaena azolle, que é responsável pela fixação e assimilação de nitrogênio atmosférico.
 
- Pode dobrar de tamanho a cada vários dias em nutrientes e água ótima condições de clima temperado
 
- Planta de adubação verde para a agricultura de arroz para a supressão de plantas daninhas e da fertilidade (usado extensivamente em pato orgânica e sistemas de arroz)
- Fonte de nitrogênio mineral e adubo para fazer
 
- Proteína 25-30%, e baixo em lignina com o torna digerível para muitos animais, bem como nutritiva
- Rico em aminoácidos essenciais, vitaminas (vitamina A, vitamina B12 e Beta-caroteno), intermediários promotor de crescimento e minerais como cálcio, fósforo, potássio, ferro, cobre, magnésio, etc
- Numa base de peso seco, que contém 25-35 por cento de proteína, 10 - 15 por cento minerais e 7 - 10 por cento de aminoácidos, substâncias bio-activas e bio-polímeros.
- Palatável para: patos, galinhas, porcos, vacas, cabras, ovelhas e coelhos (e provavelmente muitos outros também)
- Pode aumentar a produção de leite em vacas em 15-20%
- Azolla é um alimentador de nutrientes e impede a proliferação de algas em barragens agrícolas, como resultado, mantendo a água mais utilizável para o estoque
- Pode ser facilmente coletadas com uma rede de colher, ou cultivados em locais fechados, anéis flutuantes, que pode ser puxado para a margem para a colheita fácil
- Após a coleta inicial / compra, você tem uma fonte de vida!
 
Desvantagens de Azolla:
- Sendo, pois é uma planta aquática, Azolla pode entupir as linhas de água e bombas provenientes de barragens agrícolas se barragem que está totalmente colonizado com Azolla.
- Azolla Morto em um corpo de água pode reduzir o conteúdo das águas dos oxigénio durante um tempo
- Dada a sua taxa de crescimento, fazer verificar se Azolla é considerado invasivo onde você está, se adicioná-lo a um corpo de água que poderia escapar aos outros. Se for assim, elaborar um plano para cultivo (banheiras?) Onde não pode fugir.
 
Como você pode imaginar a partir deste boletim brilhante, há muito interesse e desenvolvimento ativo em Azolla como alimentos para animais de baixo custo, orgânico e rica em nutrientes em todo o mundo a partir de várias instituições, além das culturas que vêm usando há séculos .

Azolla cultivadas em poços gerenciados para alimentação do gado - imagem via dhartiputrakisansewa.blogspot.com

Frangos de escavação em Azolla na Índia
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Vaca cavando Azolla na Índia

Crescimento de frangos frangas desfrutando Azolla - imagem via solraya.blogspot.com

Piggies na Holanda em um aconchegar Fazenda Arte em Azolla - imagem por Erik Sjödin
Na Fazenda Milkwood, estamos bem animados para deparei-lo como "super alimento" uma entrada orgânico, regenerativa e de muito baixa energia para os animais e solo. Eu vou mantê-lo informado sobre como nós vamos com a sua produção na primavera.
Yay para outra ferramenta para adicionar ao kit de ferramentas em permacultura de baixa energia, abundância pequena fazenda.
Você pode comprar Azolla online, ou pedir em torno de seus amigos com as características da água, alguém provavelmente tem. Lembre-se também é um nativo, de modo que você pode apenas acontecer através dele se você tiver sorte.
Big graças a Stephen Couling para levar algum para casa Azolla no Outono passado e adicionando à lagoa (na época só para ver se esta planta nativa água gostaria que a Milkwood ou não).
FONTE: http://milkwood.net/ 
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